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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dá-me...













Abraça-me, dá-me!
Ama-me e beija-me.
Envolve-me com um beijo.
Toca-me com a respiração.
Fecunda-me como quem não aleijo,
e sente sem um pestanejo.

Não te peço mais, nem mendigo,
mais a lua que te ilumina.
Não quero mais, a luz dum astro,
que não reconheço no que digo.
Muito menos a pólvora que fulmina,
minha alma sem receio ou arrasto.

Deixa-me voar contigo e tocar!
As nuvens bem lá no alto.
Quero contigo, sonhar...
Contigo o mundo abraçar.
Sem medo da queda ou ressalto,
que meus receios, possam abafar.

Sentirei cada gesto.
Amarei cada movimento.
Esquecerei a mágoa e a dor!
Viverei sem este indigesto,
olhar que me apazigua o tempo.
Esquecendo e ressentindo o amor.

Natal...














Época de sonhos e neve.
Momentos de confraternização.
Dias de convívio e solidariedade!
Noites para esquecimento breve,
da angústia ou solidão.
Dias para lembrar a amizade.

Natal para as crianças...
Ansiedade para o mendigo.
Alegria para o rico,
que acredita que as finanças,
são caminho que não digo.
Muito menos aquele que sigo.

Natal é dar sem receber,
ou sequer esperar.
É dar amor, distribuir alegria!
Sem nada em troca querer,
ou simplesmente sem especular.
Natal é oferecer sonho e fantasia.

Dar, é roubar um sorriso.
É fazer o triste rir...
O angustiado, ganhar esperança.
Acreditar na promessa do liso,
que oferece a curtir,
o seu lado de criança.

Natal, é o nascimento de Jesus!
Para o cristão que acredita,
na fé e na historia da teologia.
Natal, é a esperança que traduz,
qualquer religião que dito,
o nascimento ou a salvação da biologia.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Simplesmente Partiste







Acordo cedo e triste.
Na manhã cinzenta e fria!
O adeus de alguém que partiu.
Nas minhas notas, tu partiste!
Esqueceste quem nesta agonia,
deixou a personagem que doí

Por entre brisas e brumas,
vou escondendo  quem partiu.
No brilho da manhã oculta,
vou dissipando nas espumas,
a arte que não se sentiu.
Numa mente clara e culta.

Com o adeus, senti a dor.
Com o partir a saudade!
No tempo esqueci a ligação.
A mente não apagou o amor,
que fez sentir com amizade,
esta forte ligação e união.

Quero dizer adeus e esconder,
meu sentimento de perda!
Quero dizer, até á próxima,
sem duvidar ou ofender.
Sentimentos de esquerda,
muito menos disfarçar minha máxima.




Amo-vos, Sobrinhos













Sei que são honestas,
que são verdadeiras!
Seu sorriso nas festas.
É o mesmo que nas brincadeiras.

Seu olhar, terno e doce!
É verdadeiro e real.
O toque de erva-doce,
é seu fantástico ideal.

São crianças e honestas.
No seu sorriso a verdade!
No seu olhar, as festas...
Que não escondem, sem sinceridade.

Sorri, chora, grita e birra...
As lágrimas que transforma.
Com seu pensamento e ira.
Em momentos de pura indisciplina.

Desejo, amor, paixão e Vida.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Coração de Papel















Parto no batel, que navega,
nas ondas doces e bravas.
Onde meu coração não nega,
as simples e árduas palavras.

Na escravidão do mar,
que esconde a mágoa!
As ondas por desbravar,
escondem o efeito da água.

Água que corre e explode,
demonstrando garra e ódio.
Mar que canta sua ode,
sem esquecer seu episódio.

Barco que dança e cai!
No bater das ondas.
Coração que rima e sai,
sem consentir rondas.



Quem és!!




Não consigo tirar os olhos de ti,
muito menos, esquecer-te!
A brisa que paira sobre mim,
faz-me amar-te e enaltecer-te.

A luz mais forte, irradia-te!
O aroma mais suave, absorve-te.
O vento que batia e absorvia-te,
escondia um gesto, que te consola.

Entre a confusão da memória,
e o desejo de dois corpos.
Escreve-se a história,
esquecendo os mortos.

Esquecendo um olhar,
deixando escapar um sorriso!
Assim vou dizendo a cantar,
aquilo que me alegra o riso.

Não Sei Quem És, mas Amo-te!














Amo-te, desejo-te com carinho!
Quero tocar-te e abraçar-te.
Quero dizer-te devagarinho,
o quanto posso amar-te.

Vivi na esperança de reencontrar,
a paixão e o amor perdido.
Vivi a fantasia de sonhar,
que amava um coração sofrido.

Amo-te e escondo no horizonte,
do mar, onde nunca chegas.
Ofusco a energia da fonte,
que com teu coração, já não desejas.

Quero beijar-te e acariciar-te.
Quero enroscar-me em ti.
Sentir e deliciar-me
no corpo que não esqueci.





sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Caldeirão do Amor





O ar invadido...
Pelo perfume que te acompanha,
instala-se perdido.
No meu corpo, se entranha!

A temperatura sobe...
Aquando da tua presença.
O frio dissipa-se no ar snobe,
onde o calor desenha a diferença.

Por entre as estrelas brilhantes,
nossos desejos pulam e saltam.
Os teus olhos, fascinantes,
descrevem sonhos que me assaltam.

Junto no meu caldeirão.
O teu perfume, o teu calor,
os nossos desejos e emoção.
Com eles faço a magia do amor. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Encanto!





Tento no  vazio agarrar,
a sintonia de um olhar.
Nela poder debruçar carinho.
Com o duro gesto de amar,
poder simplesmente encantar.
Teu suave gesto devagarinho.

São simples e carismáticos,
teus movimentos que encantam.
Marcaste sem dúvida meu olhar!
Sem gestos aristocráticos,
fizeste deste movimento que cantam,
simples forma de encantar.

Não sei onde me conquistaste!
Muito menos, onde me envolveste.
Sei que sou simples paixão,
de um olhar que abandonaste.
Deixando-me perdido onde absorveste,
a intensidade do meu coração.

Não quero, não vou, perder...
Esta magia , esta supremacia!
Quero sim viver e encantar.
Sem nunca esquecer,
a tua doce simpatia,
ou tua sublime forma de deliciar. 

domingo, 20 de novembro de 2011

Mel



Uma voz que desconheço,
mas um olhar doce e terno.
Uns lábios que mereço,
nem que seja no Inferno.

Uma vontade enorme cresce,
de te abraçar e cheirar.
És flor da manhã que floresce,
ao ritmo do sol a brilhar.

És fruto de uma brincadeira,
és o encanto da primavera.
És fonte verdadeira...
És o pólen da flor interna.

Serás flor ou jardim?
Serás alegria, sonho ou fantasia!
És certamente pétala de jasmim,
que encanta a abelha na profecia.

Para a abelha, a profecia...
É do pólen fazer mel,
Para mim é cortesia,
que registo na folha de papel.


Mulheres

























Mulheres lindas, morenas e louras.
Olhos verdes, azuis ou castanhos.
Altas, baixas, gordas ou magras.
Mulheres simples e observadoras,
formosas, chiques de todos os tamanhos.
Muitas difíceis outras mais caras.

Algumas transbordam sensualidade,
muitas outras grande frieza.
Seu carisma, fácil entender,
não escondendo sua sexualidade.
Adoro aquelas que mostram firmeza,
nos seus sentimentos da arte de envolver.

Mulheres magnificas e belas,
que envolvem com um olhar,
o mais duro coração.
Seu brilho nos olhos são velas,
que me deixam vontade de amar.
Ou simplesmente mergulhar na paixão.

Mulheres que dançam levemente,
tão leves como uma pena.
Ai, suas silhuetas traçadas...
pela mão que não mente.
Quando esboça de forma terna
os sorrisos e suas gargalhadas.

Gestos




Pensando na magia do amor!
Lendo lindas e doces palavras...
Escutando melodias airosas.
Observando pessoas e seu esplendor.
Alimentando a alma que lavras.
Colhendo as flores mais viçosas...

Desenhando sombras da borboleta,
que voa de flor em flor.
Sentindo os aromas que pairam no ar.
Caminhando pela rua obsoleta,
onde o mendigo transpira dor...
Vou observando gestos de admirar.

Gestos que faço e que fazem...
Uns de alegria outros de harmonia.
Mais uns quantos de saudade.
São estes os gestos que trazem,
na bagagem que carregam sem mordomias.
De onde um dia partiram sem caridade.

Gestos que indicam...paixão!
Gestos que fazem a história.
Todos eles manifestam sentimentos.
Alguns já esquecidos da missão.
Outros apagados da memória,
que desenha os sofrimentos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Tempestade













Rasgam-se os céus com trovões!
As mentes mais fracas,
pensam ao ritmo da trovoada.
Nas nuvens negras os corações,
rasgam as estrelas com suas marcas.
Deixando a mente enevoada.

O sussurrar da noite chuvosa,
cresce na escuridão que nasce.
Lá fora a chuva cai...
De uma forma duvidosa,
marcando a terra que afasta,
a dor que da lua sai.

Gota a gota, se manifesta.
Lágrima a lágrima ela cai!
Rindo ou chorando de tristeza,
o sol, esse deixou a festa.
Que outrora se fez sentir,
com toda a delicadeza.

O grito da tempestade,
apaga a dúvida da noite.
Registando o medo da imensidão,
tornando a negra verdade,
num momento de simpatia,
onde a alegria vence a solidão.

Noite
















Na noite encontro a paz...
Na calmaria da madrugada,
reencontro o sossego da alma.
O silêncio e a tranquilidade, traz.
De volta a esperança apagada,
de uma vida de calma.

Calmos são os pensamentos,
que correm galopando.
Por entre as derrotas e vitórias.
Calmos são os ensinamentos,
que me vão escapando,
entre os dedos  e as memórias.

É na noite e na escuridão,
que me encontro e sonho!
Nas estrelas que brilham,
procuro a imaginação.
Que apague o ar tristonho,
do rosto que as estrelas iluminam

domingo, 30 de outubro de 2011

Meu Caderno














Num caderno, onde escrevo.
Vou registando estados!
Com os pensamentos que prescrevo,
escrevo músicas e fados.

Nos fados, canto alegrias,
choro tristezas.
No rosto, escondo fantasias,
no olhar, certezas.

Com um sorriso conquisto,
a confiança e a amizade.
Com um gesto, esquisito,
registo toda a ambiguidade.

A caneta que esboça seus desejos!
Nela nutrem frases...
Na mente os lábios, que já não beijo.
Nos sonhos momentos e fases.

Já vivi, já amei, já ri...
Escrevo e continuo a amar.
Mas o sorriso, esse, perdi!
Por alguém de mim não gostar.

Nestas páginas onde conto,
meus amores e desamor.
São também onde encontro,
meus sonhos e minha dor.

Ganância



Vivemos numa guerra de posições!
Dividimos pessoas e mundos.
Somos egoístas e invejosos.
Dificilmente partilhamos emoções,
que a vida nos obriga sem fundos,
sem certezas de momentos corajosos.

Neste mundo cruelmente criado.
Onde reina o dinheiro e o poder de compra.
Somos simples, fantoches em cenários,
de ideias e mundo fantasiado.
Onde a carência nos afronta,
num crescer de necessidades ordinárias.

Incutem-nos sonhos e desejos!
Fazem-nos duvidar do lógico
e ter certezas do supérfluo.
Numa mente onde não há sobejos,
de uma vida de ser macro-biológico.
Que insiste regire-se por um livro.

Tenho raiva de quem criou,
o dinheiro, o poder e a ganância.
Odeio quem destes valores vive.
Amo sim, quem imaginou
a natureza e toda a sua fragrância.
E que, com ela, vive feliz..

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estranha forma de «Ser»
















Será solidão, será vontade!
De estar só e conviver?
Conviver com as sombras da cidade,
onde eu me identifico e gosto de viver.

Será grito de alegria ou choro.
Esta estranha forma de estar.
Onde não sei nem decoro,
o caminho que me faz andar.

O silêncio da calçada pisada!
Por transeuntes e pessoas.
Que caminham sobre a alçada,
de rios navegados por canoas.

Escondendo lacunas das vidas,
onde o mágico tira da cartola.
Formas estranhas e escondidas,
transformando a vida numa escola.


domingo, 23 de outubro de 2011

Expressões







Rostos alegres, tristes e pensativos.
Com alegria estampada,
na face, como selos em cartas.
Muitos tristes e imaginativos!
Com mágoa abraçada,
nos rostos de caras fartas.

Faces que demonstram pensamento,
com traços de angústia.
Onde as linhas e contornos,
mostram sofrimento.
Alguns esboçam sorrisos e magia,
de sentimentos quentes, frios e mornos.

Um olhar, uma cara pálida.
Um gesto e uma certeza.
No canto do olho uma lágrima!
No coração uma crisália,
que floresce com firmeza,
de quem agarra a rima.

Expressões activas e passivas,
com vontades bem definidas.
Mostrando sentimentos.
Muitas mais expressões evasivas,
demonstrando certezas indefinidas.
Com dúvidas cheias de tormentos.

Quem Sou?





Será que sei quem sou?
Para onde quero ir?
Ou mesmo que procuro?
Sei que não quero ir, onde vou!
Muito menos para onde vou partir.
Não quero é viver no escuro.

Quero luz, sol e brilho.
Quero companhia e amor.
Não vou mais aceitar partir,
como pai que abandona o filho.
Sem pensar na dor,
que provoca e o faz destruir.

Serei mesmo quem sou?
Ou simplesmente um fantasma,
que veste minha personalidade.
Alguém mesmo que nunca imaginou,
deixar minha alma pasma!
Com toda a simplicidade e frontalidade.

Quero viver e saborear,
a beleza dos dias da vida.
Ter certezas de quem afinal sou.
Vivendo a vida e a festejar,
o presente da vida oferecida,
pelas experiências, com que esta me contemplou.

Fim dos Incêndios...




Lá fora as árvores festejam!
A chegada da chuva...
Suas folhas secas e castanhas,
alegram-se com a água que desejam.
Matando sua sede, já turva,
que outrora regou suas entranhas.

O calor do Verão que insistia,
dissipou-se nas nuvens estranhas.
Tornou-se em gotas de água.
Afugentando o Sol que persistia.
Com seu brilho no cume das montanhas,
onde as cores secas deixaram mágoa.

Algumas serras foram queimadas!
Pelo calor e pelos incêndios.
Muitos deles provocados pelo humano.
Onde os campos despidos e fustigados,
foram registados em compêndios,
que o homem escreve desumano.

Muitos deles queimados pelo desejo.
Outros tantos pela maldade.
Mais uns quantos pela inveja!
Qualquer um por sonhos que prevejo,
sem acreditar na igualdade,
onde a mente sã é apagada pela cerveja.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um dia Partirei...















Um dia partirei...
Não sei se tarde ou cedo,
apenas sei que irei.
Quando os Deuses divinos,
me chamarem eu cederei.
Minha alma ficará...
Na mente de alguns.
Outros, a esquecerão.
No dia que partir,
apenas quero ter uma certeza!
Que aqueles que verdadeiramente AMO,
fiquem com essa clareza.
Não quero que chorem por mim,
quero apenas que me recordem!
Não quero nos seus rostos, tristeza.
Quero que se unam e comemorem,
festejando e vivendo aquilo que não vivi!
Quero que todos sejam felizes,
mesmo sem mim.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dancing Queen





Relembro a roupa e o traje.
A música em que foste Rainha.
O dia que comemorávamos...
Os movimentos de forma audaz
que traçavas no ar em forma de linha!
Assinalando aquilo que adorávamos.

A entrada em palco, essa, brutal!
Marcaste o momento para sempre,
no meu coração e mente.
Enquanto a plateia mirava abismal.
Com um sorriso traçado na face
tua filha te aplaudia contente.

De fora observava e apreciava,
a doce silhueta que dançava!
Meu orgulho e alegria erguiam-se
ao mais alto estágio, que até deliciava.
Eras simplesmente tu que amava,
era para ti que meus olhos sorriam.

Foste nesse dia a maior estrela,
a mais bela e com a luz mais cintilante.
Era inicio e fim de uma nova Era.
Do dia guardo memória com cautela!
A magia do momento foi brilhante.
Nunca mais esqueci essa atmosfera.


In memories «Santarém 2008»

sábado, 8 de outubro de 2011

Luz


















Sobre a luz de um candeeiro,
semi apagada e escura.
Escrevo o meu verdadeiro
lado da vida obscura.

No reflexo da luz brilhante,
registo sentimentos puros.
Com letra desalinhada e radiante,
escondo golpes duros.

Escondo a minha vontade,
de amar e gritar.
Ser sincero com realidade,
nesta minha forma de gostar.

Com a saudade me preenches!
Com memórias me abraças.!
Simples são as palavras, com que enches,
meu coração, com sentimentos que traças.

Refugio




Passo a mão no cabelo.
No rosto molhado pela tristeza,
meus dedos secam lágrimas.
Com frases constituídas sem atropelo,
registo toda a natureza,
dos meus pensamentos e rimas.

No entardecer dos meus dias,
gravo desejos, sonhos e poemas.
Na manhã que acorda triste,
cravo minhas fantasias.
Como quem no peito gruda emblemas,
gritando o tema de que fugiste.

Fujo ao amor ou paixão!
Refugiu-me nos sentimentos,
que meu coração nega esquecer.
Do passado fica a escuridão,
de memórias  e sofrimentos..
Que me tornam forte até enfraquecer.

Grito, corro e salto!
Falo, canto e grito!
Torno a noite no passado,
esperando o dia de assalto.
Como quem no infinito,
espera ver seu coração abraçado.


Cores da Saudade





Com a cor das tuas unhas,
pinto memórias de outrora.
Com o tom dos teus lábios,
conserto histórias com lacunas.
Que amparam nesta hora,
fantasias traçadas nos astrolábios.

O verniz instalado e postiço,
reflecte o brilho do teu olhar.
O tom dos teus lábios quentes!
Recorda-me com feitiço,
momentos que vivi a sonhar.
Enroscado em abraços envolventes.

Vivi contigo momentos de beleza!
Partilhámos tristeza e alegria.
Fizeste meu mundo rolar e girar.
Contigo obtive toda a certeza.
O mundo era feito de cantoria.
Nele cantei e sorri sem chorar.

Com os dias, esperanças nasceram!
Nas noites matei as memórias.
Lá fora o sol irradia esperança,
a lua reflecte nas aguas que aqueceram,
não esquecendo as historias.
Mas trabalhando a mudança.

domingo, 25 de setembro de 2011

Simplesmente « Detesto »
















Detesto gente sem humildade.
Para compreender ou entender,
que a sua essência ou simplicidade.
Nada mais é do que seu viver.

Gente que se pensa imortal.
Que se julga superior ou melhor.
Gente que vive numa ignorância tal,
que ignora a legitimidade com pudor.

Detesto pessoas ignorantes,
que pensam ser imortais!
Pessoas tristes e arrogantes,
pensando serem frontais.

Detesto quem ousa não aceitar,
que a humanidade é simples pó.
Gente que aceita, não acreditar.
Gente que trata o outro sem dó.

O Verão Partiu







O sol de Setembro já não queima,
o vento, esse, já não bronzeia.
Atrás da nuvem, o sol ainda teima,
furar com um raio que ainda incendeia.

O calor ficou para trás...
As tardes quentes já  eram!
Do Verão fica, o gesto de um rapaz,
que parte com um adeus que lhe ofereceram..

Dos dias quentes, ficam memórias.
Das tardes abrasadoras o registo...
De quem escreve histórias
com frases de pequeno rabisco.

Foi o Verão que partiu e deu lugar,
ao Outono triste e meigo.
Seus dias começam por enganar,
quem do tempo se torna leigo.

  


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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Procuro no caderno escuro,
ofuscado pela luz tardia!
Palavras de um verbo prematuro,
que esconde alegria.

Nas linhas traçadas,
pelo desejo de amar!
Escrevo letras embaraçadas,
que escondem meu pensar.

Nas letras redondas emaranhadas,
desenho sentimentos e pensamentos.
Nas frases enquadradas,
manifesto meus sofrimentos.

Sofro por estar só!
Desejo viver e partilhar...
De mim, já não tenho dó,
Simplesmente quero amar.

domingo, 11 de setembro de 2011

Solidão

















Detesto todos aqueles,
que me roubam a solidão!
Sem me oferecer companhia.
Ignoro todos eles,
que me roubam a paixão.
Sem me oferecer alegria.

Quem me rouba a solidão!
Sem nada poder oferecer,
já mais será digno de amizade.
Nunca terá lugar no coração,
nunca poderá envolver,
meus sentimentos ou bondade.

Que raio de ser pensas ser?
Para entrar no meu espaço,
na minha vida e não entender!
Apenas quero existir e ter,
minha força de aço...
Com vontade de não entristecer.

Prefiro viver só e no sonho!
Não quero partilhar a euforia.
Com ninguém que nada me pode dar.
Quero sim ser este ser medonho,
que vive especulando agonia.
Naquilo que acredita amar.

Não falo de quem amo...
Falo da sociedade hipócrita,
que teima em usar e abusar.
Desta vida que reclamo,
da qual faço a critica,
sem nunca acreditar.

Inspirado no pensamento: Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Acordar de Sentimentos

















Nas asas da borboleta,
que voa de flor em flor.
Vejo a cor dos teus olhos!
Nas palavras do poeta,
vejo e sinto teu amor.
Que se esconde entrefolhos.

As flores que brotam,
na brandura da manhã.
Desenham teu sorriso.
Nas folhas que enfrentam,
ventos que fazem cair a avelã.
Vejo teu olhar indeciso.

Na gota de orvalho matinal!
Que escorre pela folha,
verde da esperança.
As tuas lágrimas dão sinal,
na tua face, de uma escolha,
que foi feita sem confiança.

Com o fumo que sai da chaminé
e se espalha no ar frio.
Desenho meus sentimentos.
Com a esperança e a fé,
que fazem acreditar neste trio.
Escrevo meus ensinamentos.

Será a cor da borboleta?
As flores que brotam?
Ou o orvalho matinal?
Que fazem deste planeta,
os sentimentos que acordam,
por vezes de forma desigual.




Escárnio e Maldizer





















O sossego da noite grita!
Chamando o silêncio.
As estrelas chamam o luar!
O ar refresca e lubrifica,
o maldizer do escárnio,
que paira no ar...

As estrelas entrelaçadas,
pelos raios de Sol que resistem.
Traçam novos caminhos!
Novas andanças enfeitiçadas,
pelos trilhos que insistem,
em resistir aos novos domínios.

Domínios que o coração,
já perdera anteriormente.
Sem esquecer o amor.
Domínios de uma oração
que segue precipitadamente,
nas asas de um condor!

Oração que voa e plana,
no bater das asas.
Como quem foge e corre.
Dizendo a dor que proclama,
nas magnificas casas,
que o tempo afasta da torre.

O vento que sopra e empurra,
o escárnio e o maldizer.
Procura entre vales,
os males que derruba.
Sem receios de o fazer,
como homem que pesca bivalves.





domingo, 4 de setembro de 2011

Chiado
















Pelas ruas do Chiado,
passeio acompanhado,
pelos meus pensamentos.
Sento-me e oiço o fado!
De quem canta e vive encantado,
por seus sentimentos.

Fado típico Português!
Que canta a saudade,
que chora o desamor.
Fado que conquista o freguês,
que passeia de verdade,
pelas ruas do pensamento e amor.

Chiado lindo! E formoso.
Que envolve com seu charme.
Que seduz com suas ruas!
Como doce mel e cremoso,
que faz e provoca alarme.
Nestas escórias que são tuas...

Se Eu fosse o Vento.




















Vento suave e forte!
Doce e temível!
Vento que beija,
abraça e mata.
Por vezes insensível,
que magoa e aleija.
Que não ouve ou acata,
ordens a qualquer nível.

Vento que toca e acaricia,
a criança que dorme.
Vento que corre a rua,
soprando em sinfonia.
Que enxovalha o uniforme,
vento que se sente na pele nua.

Se eu fosse como o Vento!
Beijava teus seios,
acariciava teu rosto.
Do distraído fazia atento.
O moinho rodava sem rodeios,
afastando da tua face o desgosto.

Reacender da Vela!

















Renasce em mim a vontade,
de escrever e balbuciar versos.
Acende-se ou reacende-se uma vela.
Que não foi apagada de verdade.
Talvez por motivos diversos,
eu queira voltar a pintar nessa tela.

Tela onde já pintei o amor!
Onde desenhei a saudade.
Com imagens reais ou ideais.
Nessa tela transcrevi a dor.
Da qual não guardo proximidade,
muito menos momentos reais.

Como vela  que não apaga,
por maior que seja o vento.
Vela de criança que ri e canta,
festejando carícias que afaga.
Cheio de brilho, luz e alento,
festejando a verdadeira confiança.

Como que uma lufada de ar,
revertesse o sentido da lógica.
Onde reside o sentimento.
Essa lufada reacende o acreditar,
numa mente que fica eufórica.
Pensando não haver arrependimento.

Será que se pode dizer reacender?
De algo que realmente nunca se apagou!
Terá antes sido uma pausa?
Terá simplesmente sido forma de entender,
aquilo que o amor abraçou!
De um jeito estúpido e sem causa?


sábado, 3 de setembro de 2011

A beleza da Música












Música...
Toca e canta,
embala e adormece.
Apaixona e encanta,
a criança ou doente que padece.

Música...
Torna alegria em tristeza.
Fantasia em sonho.
Da paixão faz fortaleza,
dando força ao coração mais medonho.

Tocada ou cantada...
Abraçando a paixão,
pinta o amor!
Da forma mais embelezada
chega a tocar o coração,
afastando a dor.
Sem receio da razão.

Suas silabas, seus acordes...
Deliciam a mente,
o coração e a alma.
Bem elaborada bate recordes,
que deliciam docemente.
Sejam eles com força ou calma!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Memórias II




Não esqueci o sabor dos teus lábios.
Jamais esquecerei teu olhar.
Nas estrelas procuro com astrolábios,
o astro que me fez sonhar.

Poderei esquecer as alegrias!
Esquecer os gestos da tua alma!
Jamais esquecerei as profecias
que se escondem na talma.

Jamais esquecerei teu cheiro.
Jamais te apagarei de minha memória!
Guardo no baú fechado a chaveiro,
as palavras com, que vou escrever a história.

Cada vez que penso ou recordo.
Minha face molha-se com sentimentos.
Que me vêm sempre que acordo,
contigo na mente ou nos pensamentos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Memórias


















Por vezes não podemos dizer,
o que pensamos ou queremos.
Outras não dizemos o que sentimos.
Mas felizmente podemos fazer,
para não esquecer memórias.
Desde que elas não nos façam sofrer.

Já me roubaram o sorriso!
Roubaram-me a alegria...
Levaram-me a esperança.
Roubaram-me beijos e riso!
Fizeram do meu mundo fantasia,
do momento ficou lembrança.

Já me roubaram memórias!
Mas não me roubam certamente,
a vontade de amar alguém.
Não roubarão as minhas histórias.
Pois essas guardo-as prosperamente!
Onde não poderá chegar ninguém.

Podemos esquecer um olhar!
Podemos esquecer nossa loucura.
Ou mesmo desejos sonhados.
Nunca esquecerei como te vou amar.
Nunca esquecerei a formosura,
dos lábios tocados e beijados.


Poema inspirado na música: (Nunca te olvidaré)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Esperança da terra e do Homem!














Corro por campos e searas...
Terrenos planos, vales e montes.
Procurando nas noites escuras ou claras,
a esperança que nasce nas fontes.

Correndo tropeço num torrão,
que me espalha na terra seca.
Terra com sede da água do Verão.
Onde a esperança da chuva se hipoteca.

Esperança de compreender e entender,
o porquê da vida ser injusta.
Ser cheia de beleza e passar a correr,
de uma forma que até assusta.

Esperança na semente que cai,
na terra seca que a brote e floresça.
Esperança da mãe ou do pai,
que seu filho não desmereça.

No fundo a esperança é somente,
a semente, a água e o terreno da vida.
Onde louco é aquele que consente
uma vida sem esperança e a faz divertida.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Julgar é fácil...
















Julgam-me por erros alheios!
condenam-me pelo passado sofrido.
Na sua mente a confusão,
é rainha sem rodeios.
Procuro sentimento absorvido,
pelas palavras do coração.

Não quero ser, nem sou!
Exemplo a seguir ou usar.
Quero apenas ser genuíno,
nas palavras que meu ser entoou.
Para viver sem fracassar,
como vento que roda o moinho.

Entendo que feridas doem...
Levam seu tempo a sarar!
Não compreendo o direito de julgar,
com palavras duras que absorvem.
A alma mais forte de aturar,
ou que a mente fazem deturpar.

Será mais fácil certamente...
passar a culpa ou responsabilidade.
Do que assumir sem culpabilizar.
Eis a diferença que eternamente,
marcará a insanidade...
Do homem forte que se deixa fragilizar.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Viagem nas Estrelas













Sobre o céu estrelado,
pintado pelo amarelo da lua.
Caminho de mãos dadas.
Na areia húmida a teu lado,
meus pés apalpam a água,
da rebentenção das ondas enfeitiçadas.

O fresco da noite de luar,
envolve teu corpo, meu olhar...
Abraçando meu corpo quente,
que responde num gritar,
de emoções sem olhar.
A quem o envolve num gesto absorvente.

As estrelas da noite e do céu quente,
pintadas pelo brilho da lua.
Saciam beijos de lábios escaldantes.
Nos teus lábios um sorriso envolvente,
abraça a noite quente e nua.
Que registas momentos cintilantes.

Com o luar vou-te iluminar...
Com as estrelas vou-te encaminhar...
Com os sonhos vou-te amar...
Nos vértices das estrelas vou-te pendurar,
onde vou prender e conquistar,
teu coração que para sempre vou beijar.

Caminho para a felicidade!














Saberei eu onde quero ir?
Em que mares quero navegar?
Quais os caminhos que fugir,
ou qual o mar onde naufragar?

Saberei eu onde quero viver?
Onde quero sentir a essência,
de um precurso a precorrer!
Ou de uma ida cheia de transparência.

Por vezes os dias escuros,
dizem mais que muitos claros.
Onde espanco as tristezas a murros,
sobre plateias sem preparos.

Beleza ingrata e farta...
Que aconchega o pobre homem.
Que vive uma vida ingrata,
desejando ideias que se somem.

Oh vida que me troca o destino,
que me baralha os trilhos.
Onde sou homem e menino,
fogo, chama e polvora sem rastilhos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Canto de êxedra


















Regresso do retiro espiritual,
com certezas nas mensagens.
Regresso com ideias por desigual,
como rio que sai das margens.

Breves dias, longos pensamentos...
Grandes reencontros de desencontros.
Vividos com certezas de momentos,
numa vida de recontros.

Por vezes encontramos o significado,
do injustificável passado.
Nas palavras do indignado.
Mesmo que o conselho não seja abraçado.

Sinto que lavei a alma...
Nas águas dos rios formados,
pelas lágrimas que escorrem na palma,
da mão, entre dedos entrelaçados.

Como calceteiro que talha a pedra!
Como escultor que molda o barro!
Sento todos no canto de êxedra,
para me julgarem naquilo que narro.

Planto flores na terra dos sonhos



















Quando te sinto a meu lado...
È como, que se, uma magia,
invadisse o meu olhar.
Como se meu coração fechado,
encontrasse a chave da fantasia.
Renascendo nele a vontade de amar.

O tempo voa, como cavalo,
que galopa na areia da praia.
Tudo volta a fazer sentido.
O tempo sem intervalo,
não cansa a menina da saia,
que dança no tempo perdido.

Nas curvas do teu cabelo,
passeio meus pensamentos.
No brilho dos teus olhos,
mergulho com o aroma do belo.
Com a esperança que sentimentos,
nasçam em grandes molhes.

Quando te sinto a meu lado...
Troco as cores das flores,
que pintam os jardins coloridos.
Quando me sinto apaixonado...
Com as nuvens pinto amores
que os tempos me têm oferecido.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sorriso Materno










Sua mãe deitada na sombra do descanso.
Bebe a água da chuva de Inverno.
Enquanto o filho corre manso,
nos trilhos do jardim interno.

A criança salta e brinca.
Como se não houvesse amanhã.
Enquanto uma bolacha que trinca,
se parte e cai no chão de lã.

Sua mãe observa atentamente.
Com um sorriso rasgado no rosto.
Os movimentos que faz livremente,
enquanto brinca no sol de Agosto.

Com um olhar meigo e terno,
a mãe sente o filho que vibra.
Esperando um beijo materno,
seguido de abraço forte como fibra.

Pensamentos da Alma
























È belo quando encontramos paz.
Quando descobrimos o sossego.
Muito mais belo, é a harmonia.
Lindo é quando um click faz,
nossas emoções e nosso ego,
sentirem a perfeita magia.

Um coração que bate forte.
Que tem sede do amor!
Uma alma ferida e sentida,
que alegria e sorte.
Procura sem tristeza ou dor,
esquecendo a vida vivida.

Um hoje, um ontem e um amanhã.
Um presente, um passado ou futuro.
Uma vida de emoções e sentimentos.
Procurando um sorriso na manhã.
Encontro aquilo que não procuro!
Pois ninguém esquece sofrimento.

Alma minha que partiste...
Deixando para trás o pensamento.
Partiste procurando o sonho.
Que não esqueceste e sentiste.
Mas que morreu por afogamento,
nas lágrimas de um ser tristonho.

domingo, 24 de julho de 2011

Sol da Manhã

















Quero acordar, ver e sentir,
o sol que nasce pela manhã.
Sentir a brisa e o calor fluir.
Nas folhas com aroma a hortelã.

Na gota de orvalho matinal,
quero ver teus olhos brilhar.
No cântico da ave imortal,
quero escutar a vontade de amar.

O sol que brilha e encandeia,
quero que me faça transpirar.
Quero sentir o calor que incendeia,
este coração que não pára de sonhar.

Sonho com paixões e amores.
Sonho com flores e natureza.
Quero correr e saltar sem dores,
que o coração liberta com tristeza.

Comparo o Sol com esperança.
A Natureza com alegria.
O sonho esse já não cansa,
a mente que de ti faz delicia.

Jardim de Emoções











Por entre tons verdes e vermelhos.
Outros amarelos e castanhos.
Os lagos esses são espelhos,
das aves que voam entre estranhos.

Ao fundo as crianças brincam...
Criando mundos de ilusão!
Onde as flores os brindam,
com ideias e imaginação.

O sossego e a calma apaziguadora,
que estes recantos nos oferecem.
São de uma beleza esmagadora,
que confunde as flores que crescem.

Por entre folhas e troncos.
O sol espreita e mira,
aqueles que marcam encontros.
Esquecendo o relógio que gira.

Também aqui os Pombos,
brincam, correm e comem.
Esperando viver sem tombos,
daqueles que estes ares consomem.

Jardim de sombras, belo e fresco!
Com lindas e alegres cores.
Onde a tranquilidade eu pesco.
Não esquecendo suas flores.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Voar sem Asas


















Como pardal que procura comida.
Salto de galho em galho.
Num bater de asas que obriga,
destreza sem encalho.

Procuro nas sementes da esperança,
o alimento da nostalgia.
Nas folhas verdes, a confiança...
De poder acreditar na magia.

Sou pássaro, ave e condor.
Que voa sem medo ou receio,
procurando o astro mor.
Onde irei buscar meu centeio.

Busco água, no rio seco.
Amor no coração partido.
Na noite de luar, eu peco!
Esquecendo o que não tem sentido.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Turistas





De mapa na mão, perdidos!
Os turistas vão passeando,
pela Lisboa moderna ou antiga.
Com roupas em tons coloridos,
pintam as ruas, onde vão passando.
Esperando ouvir fado ou cantiga...

Suas faces rosadas,
indicam sua origem...
Seus cabelos grisalhos ou louros,
distinguem-se dos pintados.
Seu idioma ou linguagem,
não é usado por estes moradores.

Poucos falam a língua de Camões.
Muitos usam o inglês ou o francês.
Raros conhecem as nossas canções,
nosso fado cantado sem timidez.

Procuram Portugal com esperança.
Com sede da História ou monumentos.
Várias as coisas, que levam na lembrança!
De umas férias repletas de momentos.