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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Recordar...















No silêncio de um olhar,
nao força de um toque.
Precebo aquilo que deixei voar,
sem me esforçar com foque.

No criar da noite ou da dúvida,
repenso todos os momentos.
Sem acreditar de forma dúbia,
que apenas foram sentimentos.

Não quero, nem vou esquecer,
momentos que me fizeram,
sentir feliz ao entardecer.
De uma manhã que não esqueceram.

Contigo toquei o Sol.
Tu me fizeste enaltecer,
esta força que em prol,
da alegria, não vou esquecer.

Letras




















Tudo começou com letras,
palavras, desejos e imagens.
Aos poucos as simples tretas,
foram-se transformando em viagens.

Viajámos juntos na imensidão,
do poder da nossa mente.
Fomos ganhando permissão,
entre o nosso desejo atraente.

Eu conheci-te sem conhecer.
Meus lábios saciaram os teus.
Sem nunca te tocarem ou ter-te.
Minhas mãos te levaram a apogeus.

Tenho registado toda a tua fraqueza,
muito mais me recordam,
todas as tuas palavras e franqueza.
Que me deixam á noite e me acordam.

Incógnita


















Parti para o incerto,
vivo a noite calma e parada.
Não sei nada de concreto,
simplesmente observo pela calada.

Talvez me tenha transformado,
numa pessoa que não conheço.
Ou talvez esteja  inconformado,
com uma doença que padeço.

Outrora fiz planos e divaguei,
hoje vivo momentos que desconheço.
Ontem acreditei e sonhei!
Hoje vivo o que não mereço.

Talvez a vida me tenha reservado,
algo que não desconheço.
Talvez o dia observado!
Me reserve fantasias que impeço.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fantasias
























Trago na minha alma,
fantasias da descoberta.
Pinto com toda a calma,
memórias de uma semente inserta.

No céu azul vou pintando,
paletas de um desejo.
No mar vou desenhando,
sonhos, desejos, de uma via obseleta.

Guardo textos, como grafitis.
Desenho sonhos como rimas.
Num desejo elistista,
pinto palavras sublimes.

Palavras que guardo e preservo.
Silabas que canto e escondo.
Sonhos que jamais observo,
momentos que caiem no encontro.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mundo de Sonho














Lá dentro a melodia toca.
Cá fora sentado, vejo quem passa.
Derrepente registo silhueta que se nota.
Com beleza que até arrasa.

Seu olhar meigo e terno,
atinge corações fortes e fracos.
Meus pensamentos acabam no inferno,
e me levam levitando a seus braços.

Para trás fica seu cheiro!
No ar, ficam desejos,
de acariciar aquele corpo maneiro.
Com suaves toques e beijos.

Não sei, nem saberei quem é.
Já mais a verei ou tocarei.
Uma certeza guardo com fé.
Vou leva-la para onde sou rei.

Emoções


















Agarro tua mão e sinto!
Teus dedos entrelaçados em meu sonho.
Toco tua face e presinto,
um arrepio medonho.

Que me assalta o coração.
Que me rouba a alma.
Mas que me invade de emoção,
e me refresca o sentimento com calma.

Teus dedos acaricíam meus lábios.
Teu olhar fecunda meu pensamento.
Os momentos mais claros e sábios,
são candeias do sentimento.

Sentimento que me faz vibrar,
que me deixa esquecer o dia.
Tornando a dormir e a sonhar,
com toda a força e euforia.

Cristo Rei














Erguido na margem sul,
abre seus braços para Lisboa.
Seus braços abraçam o azul,
de um Tejo onde a gaivota voa.

Da margem norte espreito,
a encosta da colina onde se ergue.
Neste lado onde o rio é estreito,
seu olhar nos presegue.

A ele lhe chamam « Cristo Rei ».
À noite se ilumina com luz.
Artificial ou natural. Não sei!
Sei que seu explendor me seduz.

Talvez seja seu explendor,
sua grandiosidade ou altura.
Ou mesmo seus braços como asa de condor,
que me provoca esta ternura.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sonho Meu

















Porque te amei e beijei,
porque me fizeste sonhar!
De ti uma imagem guardei,
de ti um sonho vou recordar.

Guardo-te no meu coração,
para sempre viva como ontem.
Mesmo que não sejas emoção,
que vivo hoje ou anteontem.

Sei cada traço teu,
conheço cada gesto.
Ficaras como sonho meu,
mesmo que indegesto.

O tempo será para sempre,
inimigo da vontade.
A saudade será trempe,
de uma memória da verdade.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Voar




















Sinto-me como se voasse,
no céu azul do Verão.
Como se tivesse asas e abraçasse,
o Sol sem medo de escaldão.

Quero continuar a voar,
sentir a brisa nas minhas asas.
Poder nas nuvens viajar,
com meus sonhos e minhas graças.

Sinto-me como se tivesse,
agora aprendido a voar.
Sem medo que acesse
meu coração na noite de luar.

Vou voar ao Sol e ao luar.
Fechar os olhos e saborear,
verdadeiras belezas de encantar.
Não mais vou deixar de sonhar.

Toques















Os lábios tocam-se e saciam,
o desejo dos teus beijos quentes.
Meus braços envolvem e acariciam,
teu corpo com gestos absorventes.

As linguas tocam-se...
Saboreio teu doce mel.
As mãos tocam e deslocam-se,
como navegando no teu batel.

Uma brisa mais forte,
toca teu cabelo e teu cheiro.
Talvez seja a brisa do norte,
que indica meu roteiro.

Talvez seja minha sorte,
meu desejo por inteiro.
Teu olhar toca-me sem corte,
de coração que não sou pioneiro.