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domingo, 5 de dezembro de 2010
Lágrimas de Deus
Lá fora a chuva cai,
lentamente e suavemente.
Ás vezes bate e sai,
escorrendo pela vidraça suavemente.
Sinto bater na janela,
como gente que anuncia,
sua chegada. Dele ou dela.
Cantando e rindo sua cortesia.
Atrás das nuvens a lua
se esconde, ocultando seu sorriso.
Numa brincadeira que é tua,
a chuva esconde seu riso.
As estrelas outrora brilhantes,
perderam seu brilho e sua cor.
Delas guardo histórias hilariantes,
de um Verão alegre sem dor.
Hoje está frio, a noite triste!
O escuro da noite infame,
oculta o dia que partiste.
Sem qualquer guerra ou vexame.
Reúno a chuva, o frio,
a tristeza e a solidão.
Para relatar histórias que crio,
em dias de tormento e sofri-dão.
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