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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Chuva
















Se eu fosse a chuva,
tocava teu rosto.
Regava a videira da uva.
Apagava o pó que não gosto.

Se eu fosse a chuva,
caía na tua face.
Enquanto atravessas a rua,
ou pensas neste enlace.

Ai se eu fosse a chuva!
Apagava o fogo e matava a sede.
Entrava na tua mão de luva,
ou dizimava o cheiro que fede.

Se eu fosse a chuva...
Regava os campos.
Dos rios fazia água turva,
nas ondas desenhava encantos.

Ai se eu fosse a chuva...
Caía nos teus lábios.
Agarrava tua face nua,
adorava teus movimentos sábios.

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