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domingo, 4 de setembro de 2011

Se Eu fosse o Vento.




















Vento suave e forte!
Doce e temível!
Vento que beija,
abraça e mata.
Por vezes insensível,
que magoa e aleija.
Que não ouve ou acata,
ordens a qualquer nível.

Vento que toca e acaricia,
a criança que dorme.
Vento que corre a rua,
soprando em sinfonia.
Que enxovalha o uniforme,
vento que se sente na pele nua.

Se eu fosse como o Vento!
Beijava teus seios,
acariciava teu rosto.
Do distraído fazia atento.
O moinho rodava sem rodeios,
afastando da tua face o desgosto.

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