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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mar Salgado














Mar salgado de lágrimas e saudade.
Mar que o vento do norte acaricia,
com ondas atrevidas de toda a liberdade.
Mar de sonhos e fantasia...

Onde as ondas rebentam em espuma,
e constroem castelos de areia.
Mar de brisa e bruma,
que nas dunas marcam sua epopeia.

Mar de viagens e descobrimentos.
Águas de aventuras e naufrágios.
Páginas de diários e tormentos,
de cavaleiros templários.

São os mares e os oceanos,
por onde navegaram marinheiros.
Amadores, seniores e veteranos,
com suas naus, e seus veleiros.










Origem do Fado
















O fado nasceu da saudade,
nasceu da fantasia e da vaidade.
Nasceu do marinheiro embarcado,
e do poema cantado.
Nasceu do mar de Portugal,
e do pescador ousado.

Nasceu em terras Lusas,
onde o poeta naufragado,
lutou contra mares e marés.
Lutou contra tempestades obtusas,
que o Neptuno embriagado,
inverteu em marcha a ré.

Oh fado...cantiga da saudade!
Onde o fadista canta e chora,
os versos que sua alma declama.
Oh fado...que exclama a verdade,
com temas que o coração ignora.
E sua  alma proclama...

Oh fado...que és cantiga e canção!
Oh fado... que és sentimento e paixão.
Fado que és poema e quadra.
Onde as rimas da tua razão,
se cruzam com toda a exactidão,
num contexto que se enquadra.



Adeus Tristeza


















Adeus tristeza, até depois...
Embala tua dor no passado.
Sente a força que sois,
nos versos em tempo acabado.

Adeus tristeza, até depois!
Parte nas lágrimas da saudade,
com temas que só nós dois,
podemos dar como verdade.

Adeus tristeza, até depois...
Adeus mágoa, até nunca!

Adeus sentimento ruminante,
que insiste em atrapalhar a digestão.
Adeus sentimento arrogante,
que nos leva à exaustão.

Adeus tristeza, que se dilui,
nas lembranças duma memória.
Onde o tempo não flui,
ao ritmo da história.




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