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sábado, 12 de fevereiro de 2011
Tarde cinzenta
Na esplanada improvisada,
coberta de plástico transparente.
Refugiu-me da chuva avisada,
observando os tipos de gente.
Gente triste, alegre e atarefada,
que corre nesta tarde cinzenta.
Gente que procura zona abrigada,
para saciar sua silhueta sedenta.
Sedenta de um Verão,
que ainda está longe.
Sedenta de amor e solidão,
como anjo ou monge.
Alguns correm, outros andam,
outros passeiam tranquialamente.
Como se a chuva onde passeiam,
fosse sol que bronzeia suavemente.
A noite infame aproxima-se,
Aos poucos as pessoas correm,
para o metro, autocarros e retiram-se,
para o sossego onde dormem.
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