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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Caldeirão do Amor





O ar invadido...
Pelo perfume que te acompanha,
instala-se perdido.
No meu corpo, se entranha!

A temperatura sobe...
Aquando da tua presença.
O frio dissipa-se no ar snobe,
onde o calor desenha a diferença.

Por entre as estrelas brilhantes,
nossos desejos pulam e saltam.
Os teus olhos, fascinantes,
descrevem sonhos que me assaltam.

Junto no meu caldeirão.
O teu perfume, o teu calor,
os nossos desejos e emoção.
Com eles faço a magia do amor. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Encanto!





Tento no  vazio agarrar,
a sintonia de um olhar.
Nela poder debruçar carinho.
Com o duro gesto de amar,
poder simplesmente encantar.
Teu suave gesto devagarinho.

São simples e carismáticos,
teus movimentos que encantam.
Marcaste sem dúvida meu olhar!
Sem gestos aristocráticos,
fizeste deste movimento que cantam,
simples forma de encantar.

Não sei onde me conquistaste!
Muito menos, onde me envolveste.
Sei que sou simples paixão,
de um olhar que abandonaste.
Deixando-me perdido onde absorveste,
a intensidade do meu coração.

Não quero, não vou, perder...
Esta magia , esta supremacia!
Quero sim viver e encantar.
Sem nunca esquecer,
a tua doce simpatia,
ou tua sublime forma de deliciar. 

domingo, 20 de novembro de 2011

Mel



Uma voz que desconheço,
mas um olhar doce e terno.
Uns lábios que mereço,
nem que seja no Inferno.

Uma vontade enorme cresce,
de te abraçar e cheirar.
És flor da manhã que floresce,
ao ritmo do sol a brilhar.

És fruto de uma brincadeira,
és o encanto da primavera.
És fonte verdadeira...
És o pólen da flor interna.

Serás flor ou jardim?
Serás alegria, sonho ou fantasia!
És certamente pétala de jasmim,
que encanta a abelha na profecia.

Para a abelha, a profecia...
É do pólen fazer mel,
Para mim é cortesia,
que registo na folha de papel.


Mulheres

























Mulheres lindas, morenas e louras.
Olhos verdes, azuis ou castanhos.
Altas, baixas, gordas ou magras.
Mulheres simples e observadoras,
formosas, chiques de todos os tamanhos.
Muitas difíceis outras mais caras.

Algumas transbordam sensualidade,
muitas outras grande frieza.
Seu carisma, fácil entender,
não escondendo sua sexualidade.
Adoro aquelas que mostram firmeza,
nos seus sentimentos da arte de envolver.

Mulheres magnificas e belas,
que envolvem com um olhar,
o mais duro coração.
Seu brilho nos olhos são velas,
que me deixam vontade de amar.
Ou simplesmente mergulhar na paixão.

Mulheres que dançam levemente,
tão leves como uma pena.
Ai, suas silhuetas traçadas...
pela mão que não mente.
Quando esboça de forma terna
os sorrisos e suas gargalhadas.

Gestos




Pensando na magia do amor!
Lendo lindas e doces palavras...
Escutando melodias airosas.
Observando pessoas e seu esplendor.
Alimentando a alma que lavras.
Colhendo as flores mais viçosas...

Desenhando sombras da borboleta,
que voa de flor em flor.
Sentindo os aromas que pairam no ar.
Caminhando pela rua obsoleta,
onde o mendigo transpira dor...
Vou observando gestos de admirar.

Gestos que faço e que fazem...
Uns de alegria outros de harmonia.
Mais uns quantos de saudade.
São estes os gestos que trazem,
na bagagem que carregam sem mordomias.
De onde um dia partiram sem caridade.

Gestos que indicam...paixão!
Gestos que fazem a história.
Todos eles manifestam sentimentos.
Alguns já esquecidos da missão.
Outros apagados da memória,
que desenha os sofrimentos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Tempestade













Rasgam-se os céus com trovões!
As mentes mais fracas,
pensam ao ritmo da trovoada.
Nas nuvens negras os corações,
rasgam as estrelas com suas marcas.
Deixando a mente enevoada.

O sussurrar da noite chuvosa,
cresce na escuridão que nasce.
Lá fora a chuva cai...
De uma forma duvidosa,
marcando a terra que afasta,
a dor que da lua sai.

Gota a gota, se manifesta.
Lágrima a lágrima ela cai!
Rindo ou chorando de tristeza,
o sol, esse deixou a festa.
Que outrora se fez sentir,
com toda a delicadeza.

O grito da tempestade,
apaga a dúvida da noite.
Registando o medo da imensidão,
tornando a negra verdade,
num momento de simpatia,
onde a alegria vence a solidão.

Noite
















Na noite encontro a paz...
Na calmaria da madrugada,
reencontro o sossego da alma.
O silêncio e a tranquilidade, traz.
De volta a esperança apagada,
de uma vida de calma.

Calmos são os pensamentos,
que correm galopando.
Por entre as derrotas e vitórias.
Calmos são os ensinamentos,
que me vão escapando,
entre os dedos  e as memórias.

É na noite e na escuridão,
que me encontro e sonho!
Nas estrelas que brilham,
procuro a imaginação.
Que apague o ar tristonho,
do rosto que as estrelas iluminam