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domingo, 13 de novembro de 2011

Tempestade













Rasgam-se os céus com trovões!
As mentes mais fracas,
pensam ao ritmo da trovoada.
Nas nuvens negras os corações,
rasgam as estrelas com suas marcas.
Deixando a mente enevoada.

O sussurrar da noite chuvosa,
cresce na escuridão que nasce.
Lá fora a chuva cai...
De uma forma duvidosa,
marcando a terra que afasta,
a dor que da lua sai.

Gota a gota, se manifesta.
Lágrima a lágrima ela cai!
Rindo ou chorando de tristeza,
o sol, esse deixou a festa.
Que outrora se fez sentir,
com toda a delicadeza.

O grito da tempestade,
apaga a dúvida da noite.
Registando o medo da imensidão,
tornando a negra verdade,
num momento de simpatia,
onde a alegria vence a solidão.

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