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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dá-me...













Abraça-me, dá-me!
Ama-me e beija-me.
Envolve-me com um beijo.
Toca-me com a respiração.
Fecunda-me como quem não aleijo,
e sente sem um pestanejo.

Não te peço mais, nem mendigo,
mais a lua que te ilumina.
Não quero mais, a luz dum astro,
que não reconheço no que digo.
Muito menos a pólvora que fulmina,
minha alma sem receio ou arrasto.

Deixa-me voar contigo e tocar!
As nuvens bem lá no alto.
Quero contigo, sonhar...
Contigo o mundo abraçar.
Sem medo da queda ou ressalto,
que meus receios, possam abafar.

Sentirei cada gesto.
Amarei cada movimento.
Esquecerei a mágoa e a dor!
Viverei sem este indigesto,
olhar que me apazigua o tempo.
Esquecendo e ressentindo o amor.

Natal...














Época de sonhos e neve.
Momentos de confraternização.
Dias de convívio e solidariedade!
Noites para esquecimento breve,
da angústia ou solidão.
Dias para lembrar a amizade.

Natal para as crianças...
Ansiedade para o mendigo.
Alegria para o rico,
que acredita que as finanças,
são caminho que não digo.
Muito menos aquele que sigo.

Natal é dar sem receber,
ou sequer esperar.
É dar amor, distribuir alegria!
Sem nada em troca querer,
ou simplesmente sem especular.
Natal é oferecer sonho e fantasia.

Dar, é roubar um sorriso.
É fazer o triste rir...
O angustiado, ganhar esperança.
Acreditar na promessa do liso,
que oferece a curtir,
o seu lado de criança.

Natal, é o nascimento de Jesus!
Para o cristão que acredita,
na fé e na historia da teologia.
Natal, é a esperança que traduz,
qualquer religião que dito,
o nascimento ou a salvação da biologia.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Simplesmente Partiste







Acordo cedo e triste.
Na manhã cinzenta e fria!
O adeus de alguém que partiu.
Nas minhas notas, tu partiste!
Esqueceste quem nesta agonia,
deixou a personagem que doí

Por entre brisas e brumas,
vou escondendo  quem partiu.
No brilho da manhã oculta,
vou dissipando nas espumas,
a arte que não se sentiu.
Numa mente clara e culta.

Com o adeus, senti a dor.
Com o partir a saudade!
No tempo esqueci a ligação.
A mente não apagou o amor,
que fez sentir com amizade,
esta forte ligação e união.

Quero dizer adeus e esconder,
meu sentimento de perda!
Quero dizer, até á próxima,
sem duvidar ou ofender.
Sentimentos de esquerda,
muito menos disfarçar minha máxima.




Amo-vos, Sobrinhos













Sei que são honestas,
que são verdadeiras!
Seu sorriso nas festas.
É o mesmo que nas brincadeiras.

Seu olhar, terno e doce!
É verdadeiro e real.
O toque de erva-doce,
é seu fantástico ideal.

São crianças e honestas.
No seu sorriso a verdade!
No seu olhar, as festas...
Que não escondem, sem sinceridade.

Sorri, chora, grita e birra...
As lágrimas que transforma.
Com seu pensamento e ira.
Em momentos de pura indisciplina.

Desejo, amor, paixão e Vida.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Coração de Papel















Parto no batel, que navega,
nas ondas doces e bravas.
Onde meu coração não nega,
as simples e árduas palavras.

Na escravidão do mar,
que esconde a mágoa!
As ondas por desbravar,
escondem o efeito da água.

Água que corre e explode,
demonstrando garra e ódio.
Mar que canta sua ode,
sem esquecer seu episódio.

Barco que dança e cai!
No bater das ondas.
Coração que rima e sai,
sem consentir rondas.



Quem és!!




Não consigo tirar os olhos de ti,
muito menos, esquecer-te!
A brisa que paira sobre mim,
faz-me amar-te e enaltecer-te.

A luz mais forte, irradia-te!
O aroma mais suave, absorve-te.
O vento que batia e absorvia-te,
escondia um gesto, que te consola.

Entre a confusão da memória,
e o desejo de dois corpos.
Escreve-se a história,
esquecendo os mortos.

Esquecendo um olhar,
deixando escapar um sorriso!
Assim vou dizendo a cantar,
aquilo que me alegra o riso.

Não Sei Quem És, mas Amo-te!














Amo-te, desejo-te com carinho!
Quero tocar-te e abraçar-te.
Quero dizer-te devagarinho,
o quanto posso amar-te.

Vivi na esperança de reencontrar,
a paixão e o amor perdido.
Vivi a fantasia de sonhar,
que amava um coração sofrido.

Amo-te e escondo no horizonte,
do mar, onde nunca chegas.
Ofusco a energia da fonte,
que com teu coração, já não desejas.

Quero beijar-te e acariciar-te.
Quero enroscar-me em ti.
Sentir e deliciar-me
no corpo que não esqueci.