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domingo, 4 de dezembro de 2011

Coração de Papel















Parto no batel, que navega,
nas ondas doces e bravas.
Onde meu coração não nega,
as simples e árduas palavras.

Na escravidão do mar,
que esconde a mágoa!
As ondas por desbravar,
escondem o efeito da água.

Água que corre e explode,
demonstrando garra e ódio.
Mar que canta sua ode,
sem esquecer seu episódio.

Barco que dança e cai!
No bater das ondas.
Coração que rima e sai,
sem consentir rondas.



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