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terça-feira, 10 de abril de 2012
Noite Conselheira
Preciso escutar o silencio.
Que a noite me trás.
Ouvir seus conselhos, e pensar!
Pensar com a inocência,
de um menino já rapaz.
Que não pode viver sem amar.
Quero que a noite me bafeje,
com a magia do mágico.
Que a noite faça de mim,
alguém que se ergue.
De um mundo trágico,
sem medo do chegar ao fim.
Com as silabas do vento!
Vou escrevendo os conselhos,
da noite para a vida.
Com as palavras do tempo,
vou reinventando nos espelhos,
uma imagem diferente e contida.
Na noite calma e esquecida,
vou fazendo pequenos furos.
Para prender seus conselhos.
Na madrugada adormecida!
Vou roubando os escuros,
que sublinho com vermelhos.
Misturo seu silêncio, sua magia.
Sua escuridão e a sua paz!
Com ela, já tudo fiz.
Com ela faço fantasia,
com ela, de tudo sou capaz.
É ela, a noite! Que tudo me diz.
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