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sábado, 19 de maio de 2012
Sede de Escrever
Será sede de escrever!
Será sede que me leiam?
Qual a origem desta vontade de ser,
que grita as palavras que me incendeiam.
Não entendo porque preciso,
de gritar nos poemas.
Um grito conciso,
que afugenta meus problemas.
Será sede de me entender!
Ou que os outros me entendam.
Será por isso que preciso escrever,
de forma que os outros me compreendam?
Não compreendo esta forma de me preencher.
Muito menos entendo o que dizer.
Compreendo sim que quero encher,
estas folhas, com meu viver.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Não vou esperar, nem esquecer!
Sentado à esquina, espero...
Por alguém que não sei, quem é.
Será que é, essa alma que esmero?
Que age, como se não conhecesse ninguém?
Sinto que espero em vão...
Esperando não sei quem.
Será que esperar então,
não é , enganar-me a mim ou alguém?
Fará sentido esperar?
Fará sentido, continuar a amar?
Alguém que por ti, não vai aguentar.
Nem vai esperar, e que te vai, enganar.
Não quero esperar...
muito menos esquecer.
Esse alguém que me faz acreditar,
que meu coração vai merecer.
Não vou esquecer, nem ignorar.
O quanto me fizeste sonhar.
Vou sim, sem dúvida registar,
este amor que me fez vibrar.
Artistas de Rua...
Cantam e tocam pelas ruas!
Vivem a necessidade de transmitir,
a arte e as músicas que são suas.
Vivendo na esperança de emergir.
Emergir duma sociedade,
que os ignora e anula.
São os artistas da cidade,
que têm da arte sede e gula.
Animam e provocam sorrisos.
Embora, levem no rosto,
a tristeza que anulam com risos.
Que por vezes, disfarçam no tosco.
São artistas, à sua maneira!
São artistas de rua...
Tocam a sua vida verdadeira,
despidos da alma, que é sua.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Cruzada ou Encruzilhada?
Aos poucos vou procurando,
no silêncio da madrugada.
Respostas, que vou imaginando,
para esta cruzada.
No escuro do luar,
com estrelas brilhantes.
Vou construindo o acreditar.
De uma mente com ideias fascinantes.
Que no silêncio calmo,
adormecido pelo passado.
Vai ensinando gente de palmo,
que não estudou o enunciado.
A vida é uma cruzada!
Que se vê interrompida.
Em qualquer encruzilhada,
que esta siga destemida.
Na encruzilhada do viver,
é preciso não ter medo.
Medo de sonhar ou esquecer,
aquilo que vida nos ensinou cedo.
Cai nos meus braços!
Cai nos meus braços!
Sente a cavalgante respiração!
Ansiando os amassos,
que tocam o meu coração.
Mergulha, na paixão,
e sente meus abraços!
Sente a sede dos nossos corpos.
Imagina a minha pele na tua!
Sonha com o meu olhar.
Cai nos meus braços!
Nos meus sonhos e quimeras.
Vem envolver-te, no aroma.
da brisa fresca e dócil sem regras.
Permite-me que faça a soma.!
De todas as emoções e primaveras.
Sente a sede dos nossos corpos!
Imagina a minha pele na tua!
Sonha com o meu olhar.
Cai nos meus braços!
Sente o envolvente aroma do amor!
Mergulha no silêncio da existência,
e navega na existência dos traços,
que a imaginação cria sem rancor,
e sem medo da experiência.
Sente a sede dos nossos corpos!
Sente a paixão, mergulhar na incerteza.
Sente meu sentimento, com clareza.
Cai nos meus braços!
Deixa-me amarrar-te,
aos meus sonhos.
Vem e anula esses espaços,
que o amor, não vai enganar-te.
Sente a sede dos nossos corpos!
Navega nas ondas do meu corpo,
e sente minha alma, a te encantar.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Num momento qualquer...
Numa casa qualquer!
Num sítio qualquer!
A qualquer hora ou momento,
existe alguém que quer.
Numa imaginação qualquer:
Há necessidades de amor.
Há a falta daquilo, que quero.
Há as memórias da dor.
Num olhar qualquer:
Encontramos o vazio.
Dum olhar qualquer, que seduziu,
uma mulher, qualquer.
Num quarto qualquer!
Há uma lágrima que cai,
dum rosto, qualquer.
Num dia qualquer!
Há uma história que se faz.
Num coração qualquer,
há um sentimento de paz.
Num momento qualquer:
Alguém, precisa de Ajuda.
Alguém sabe o que quer!
Alguém precisa, que o acuda...
Com uma palavra qualquer!
Fazemos a diferença, em quem acredita.
Que há uma, esperança qualquer.
Que uma palavra, qualquer,
nos encha a alma de forma erudita.
Minha Escrita
Do bico da caneta, caiem gotas de tinta.
Que escrevem e contam,
as ideias que a mente finta.
Com pensamentos que a defrontam.
Das linhas paralelas, saltam,
letras que se atropelam.
No vazio da folha branca.
Vão enchendo o poema, com esperança
Da Vida, saltam experiências,
que alteram o sentido,
básico das nossas essências.
Deixando na folha, o poema lido.
Com os quais, vou fazendo desta escrita.
Os poemas que vou criando.
São as ideias que a mente grita,
que eu, aos poucos, vou traçando.
Tradições e Valores
Corre, segue meus passos!
Deixa que a saudade te abrace.
Imagina o tempo, atado com laços.
E as memórias vincadas na face.
Recorda as tradições do povo!
Vive, diferentes sensações!
Acredita que é possível de novo,
voltar ás origens e ás tradições.
Voltar aos hábitos perdidos.
Construir e renascer,
a vontade que ancoro em abrigos,
que ocultam e escondem o saber.
Confia e segue a sabedoria,
daqueles que o tempo presenteou.
Transforma, em prática a teoria.
Que o livro não te ensinou.
Ensina e cultiva as tradições,
da sociedade em geral.
Não! Ignores as práticas e as emoções.
Que a sociedade tornou banal!
Calçadas Portuguesas
São histórias e memórias.
São as ruas que se pisam.
São verdades e vitórias,
são as calçadas que alisam.
Toda a pedra, canta!
Toda a rua, dança!
De Portugal, são lembrança,
Que de tão belo, espanta...
São as calçadas Portuguesas!
Que pintam em tom de xadrez.
Os caminhos das certezas,
das dúvidas e até da estupidez.
Na pedra talhada, com esperança.
O calceteiro, faz figuras,
que devolvem a confiança,
ás ruas, mais escuras.
Com a pedra quente e suada,
pelas mãos duras e rijas.
Vai assim ficando desenhada,
a estrada que idealizas.
Palavras que falam!
Deixa-me, que te diga...
Deixa-me sussurrar ao teu ouvido,
Palavras, que teu coração siga.
Palavras que simplesmente acredito.
Palavras, vontades.,
sonhos e desejos.
Sente as saudades,
que tens dos meus beijos.
Quero encostar-me a teu pescoço.
Dar-te toques, com cheiro a jasmim!
Poder ouvir-te, ao pequeno almoço,
Sente! A paixão que nasce em mim.
Com doces gestos e carícias,
sente as palavras que te digo.
Embala, em sonhos e fantasias.
Vem acreditar, no teu ouvido.
Quero com as verdadeiras,
letras escrever meu amor.
Quero ter, as tuas brincadeiras,
e as tuas ideias com rigor.
Deixa-me, que te diga...
Acredita nas palavras...
Sente a beleza da vida,
sente a paixão que agravas!
domingo, 6 de maio de 2012
Reencontro!
Procuro nas pautas da música,
respostas para te encontrar.
Com as notas que saltam na acústica,
desenho, sonhos de te amar.
Envolvo-me no prazer de ouvir,
a música que sai.
Procurando teu nome, por surgir.
Procurando ele, na névoa que cai.
O teu lindo rosto...
Tua subtileza e teu olhar.
De que tanto gosto.
Nesse sorriso de enfeitiçar.
Vem! Salta para meu lado!
Deixa que meus beijos te deliciem.
Põe de lado, esse jeito complicado.
Sente a vontade, de que te acordem.
Vai, vem, brinda-me!
Com o teu corpo.
Vem ver, e ilumina-me,
com tua luz de corpo a corpo.
Conceito ou Felicidade?
Quem seria, que criou o «conceito»?
O conceito, da forma de ver!
Por quê, criar o conceito de felicidade?
Criámos ou apenas, criaram-nos o efeito.
de que há a ideia de ter, ou a necessidade de ter!
Porquê, não viver na simplicidade.
Porque havemos nós ter necessidade,
de viver em constante avaliação?
Seguir desenfreadamente o conceito!
Será que isso é a «Felicidade»?
Ou, não será apenas ilusão!
De um formato de ideias, não eleito.
Será o conceito de ver,
e a necessidade de ter objectivos?
A causa da nossa felicidade?
Pela qual lutamos e queremos ter?
Devemos então, mudar os adjectivos,
que transcrevem a necessidade.
Se não tivermos, ou mudarmos,
o conceito de felicidade...
Poderemos assim ser felizes?
Talvez seja essa, a forma de mudarmos,
que nos trará a tranquilidade.
Que tu tanto, idealizas!
terça-feira, 1 de maio de 2012
Viagem
Parti sozinho, sem saber!
Para onde, ou que me esperava.
Acreditei na vontade de conhecer,
confiei, no que acreditava.
Fui à descoberta de novos mundos.
Na expectativa de voltar mais rico.
Conheci povos, que considerava vagabundos,
gente que hoje, desmistifico.
Conheci, sem medo ou receio.
Embora temendo conhecer.
Acreditei na palavra do alheio,
sem esta por vezes perceber.
Hoje, sei que voltei mais forte.
Mais cheio de coragem.
Talvez tenha desafiado a sorte,
mas esta, enriqueceu-me a bagagem.
Toda a viagem, nos enriquece.
Toda a experiência, nos congratula,
com imagens, que a mente não esquece!
E o cérebro não acumula.
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