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domingo, 30 de dezembro de 2012
Deixa-me
Deixa-me anotar a mensagem!
Registar a tua sinceridade!
Deixa-me contigo atravessar a margem,
que te leva com cumplicidade.
Permite-me invadir,
a essência dos teus sentimentos.
Deixa-me descobrir,
o que te dizem os momentos.
Deixa-me ouvir certezas,
criar e imaginar.
Sonhos que tive com fraquezas.
Deixa-me contigo, sonhar!
Deixa-me sonhar e acreditar.
Na mensagem que o vento,
desenha no tempo.
Deixa-me sentir que posso amar.
Permite-me que o silêncio,
das tuas palavras esquecidas.
Se façam entendidas.
Neste simples compêndio.
Onde registo, memórias.
Que escrevo a branco.
Em folhas que escrevo histórias,
dum livro que não lanço.
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