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domingo, 3 de fevereiro de 2013
Cacilheiro do Tejo
O velho cacilheiro...
Que atravessa o rio
e trás na proa a gaivota.
Vem lotado e cheio,
de sonhos despejados ao desafio.
Por gente que vai e volta.
Com seus tons laranja,
de cor branca.
Vai rasgando a corrente,
que se torna a canja,
duma viagem curta e franca.
Da sua travessia frequente.
O velho cacilheiro...
Que acorda pela madrugada,
e transporta o operário.
Que vem trabalhar o dia inteiro.
Transporta também gente folgada,
que vem sem qualquer horário.
Gente que procura na cidade.
Soluções para os seus problemas.
Gente que ainda acredita,
satisfazer a necessidade.
Resolver seus dilemas,
com um ritmo que se intensifica.
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