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terça-feira, 21 de maio de 2013

Naquela Sala

















No espelho da sala...
Ficaram marcas do teu bátom.
Ficaram sinais por apagar.
Sinais que o tempo não cala,
com todo o seu dom.
Que esquece sem lembrar.

No sofá da sala...
Ficou teu lugar vazio,
esperando por ti.
Ficou uma voz que fala,
e que nunca partiu.
E nunca esqueci...

Nessa mesma sala, pintei...
Nas paredes teu retrato.
Com cores quentes de saudade.
Com as mesmas cores desenhei,
um sentimento abstrato.
Com contornos de verdade.

Nessa sala que falo...
Recordo com nostalgia,
todos os momentos aí passados.
Recordo noites que calo,
em sonhos de fantasia,
que ficaram aí registados.

Pela janela dessa sala...
Saíram teus carinhos,
e tua ternura.
Levando na mala,
todos os teus miminhos,
sem qualquer frescura.

È nesta sala, que te espero!
Na esperança de voltares.
Continuo acreditando,
que és tudo o que quero.
Mesmo sem por isso lutares,
continuo te amando.

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