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domingo, 25 de setembro de 2011
Simplesmente « Detesto »
Detesto gente sem humildade.
Para compreender ou entender,
que a sua essência ou simplicidade.
Nada mais é do que seu viver.
Gente que se pensa imortal.
Que se julga superior ou melhor.
Gente que vive numa ignorância tal,
que ignora a legitimidade com pudor.
Detesto pessoas ignorantes,
que pensam ser imortais!
Pessoas tristes e arrogantes,
pensando serem frontais.
Detesto quem ousa não aceitar,
que a humanidade é simples pó.
Gente que aceita, não acreditar.
Gente que trata o outro sem dó.
O Verão Partiu
O sol de Setembro já não queima,
o vento, esse, já não bronzeia.
Atrás da nuvem, o sol ainda teima,
furar com um raio que ainda incendeia.
O calor ficou para trás...
As tardes quentes já eram!
Do Verão fica, o gesto de um rapaz,
que parte com um adeus que lhe ofereceram..
Dos dias quentes, ficam memórias.
Das tardes abrasadoras o registo...
De quem escreve histórias
com frases de pequeno rabisco.
Foi o Verão que partiu e deu lugar,
ao Outono triste e meigo.
Seus dias começam por enganar,
quem do tempo se torna leigo.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
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Procuro no caderno escuro,
ofuscado pela luz tardia!
Palavras de um verbo prematuro,
que esconde alegria.
Nas linhas traçadas,
pelo desejo de amar!
Escrevo letras embaraçadas,
que escondem meu pensar.
Nas letras redondas emaranhadas,
desenho sentimentos e pensamentos.
Nas frases enquadradas,
manifesto meus sofrimentos.
Sofro por estar só!
Desejo viver e partilhar...
De mim, já não tenho dó,
Simplesmente quero amar.
domingo, 11 de setembro de 2011
Solidão
Detesto todos aqueles,
que me roubam a solidão!
Sem me oferecer companhia.
Ignoro todos eles,
que me roubam a paixão.
Sem me oferecer alegria.
Quem me rouba a solidão!
Sem nada poder oferecer,
já mais será digno de amizade.
Nunca terá lugar no coração,
nunca poderá envolver,
meus sentimentos ou bondade.
Que raio de ser pensas ser?
Para entrar no meu espaço,
na minha vida e não entender!
Apenas quero existir e ter,
minha força de aço...
Com vontade de não entristecer.
Prefiro viver só e no sonho!
Não quero partilhar a euforia.
Com ninguém que nada me pode dar.
Quero sim ser este ser medonho,
que vive especulando agonia.
Naquilo que acredita amar.
Não falo de quem amo...
Falo da sociedade hipócrita,
que teima em usar e abusar.
Desta vida que reclamo,
da qual faço a critica,
sem nunca acreditar.
Inspirado no pensamento: Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”
Friedrich Nietzsche
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Acordar de Sentimentos
que voa de flor em flor.
Vejo a cor dos teus olhos!
Nas palavras do poeta,
vejo e sinto teu amor.
Que se esconde entrefolhos.
As flores que brotam,
na brandura da manhã.
Desenham teu sorriso.
Nas folhas que enfrentam,
ventos que fazem cair a avelã.
Vejo teu olhar indeciso.
Na gota de orvalho matinal!
Que escorre pela folha,
verde da esperança.
As tuas lágrimas dão sinal,
na tua face, de uma escolha,
que foi feita sem confiança.
Com o fumo que sai da chaminé
e se espalha no ar frio.
Desenho meus sentimentos.
Com a esperança e a fé,
que fazem acreditar neste trio.
Escrevo meus ensinamentos.
Será a cor da borboleta?
As flores que brotam?
Ou o orvalho matinal?
Que fazem deste planeta,
os sentimentos que acordam,
por vezes de forma desigual.
Escárnio e Maldizer
O sossego da noite grita!
Chamando o silêncio.
As estrelas chamam o luar!
O ar refresca e lubrifica,
o maldizer do escárnio,
que paira no ar...
As estrelas entrelaçadas,
pelos raios de Sol que resistem.
Traçam novos caminhos!
Novas andanças enfeitiçadas,
pelos trilhos que insistem,
em resistir aos novos domínios.
Domínios que o coração,
já perdera anteriormente.
Sem esquecer o amor.
Domínios de uma oração
que segue precipitadamente,
nas asas de um condor!
Oração que voa e plana,
no bater das asas.
Como quem foge e corre.
Dizendo a dor que proclama,
nas magnificas casas,
que o tempo afasta da torre.
O vento que sopra e empurra,
o escárnio e o maldizer.
Procura entre vales,
os males que derruba.
Sem receios de o fazer,
como homem que pesca bivalves.
domingo, 4 de setembro de 2011
Chiado
Pelas ruas do Chiado,
passeio acompanhado,
pelos meus pensamentos.
Sento-me e oiço o fado!
De quem canta e vive encantado,
por seus sentimentos.
Fado típico Português!
Que canta a saudade,
que chora o desamor.
Fado que conquista o freguês,
que passeia de verdade,
pelas ruas do pensamento e amor.
Chiado lindo! E formoso.
Que envolve com seu charme.
Que seduz com suas ruas!
Como doce mel e cremoso,
que faz e provoca alarme.
Nestas escórias que são tuas...
Se Eu fosse o Vento.
Vento suave e forte!
Doce e temível!
Vento que beija,
abraça e mata.
Por vezes insensível,
que magoa e aleija.
Que não ouve ou acata,
ordens a qualquer nível.
Vento que toca e acaricia,
a criança que dorme.
Vento que corre a rua,
soprando em sinfonia.
Que enxovalha o uniforme,
vento que se sente na pele nua.
Se eu fosse como o Vento!
Beijava teus seios,
acariciava teu rosto.
Do distraído fazia atento.
O moinho rodava sem rodeios,
afastando da tua face o desgosto.
Reacender da Vela!
Renasce em mim a vontade,
de escrever e balbuciar versos.
Acende-se ou reacende-se uma vela.
Que não foi apagada de verdade.
Talvez por motivos diversos,
eu queira voltar a pintar nessa tela.
Tela onde já pintei o amor!
Onde desenhei a saudade.
Com imagens reais ou ideais.
Nessa tela transcrevi a dor.
Da qual não guardo proximidade,
muito menos momentos reais.
Como vela que não apaga,
por maior que seja o vento.
Vela de criança que ri e canta,
festejando carícias que afaga.
Cheio de brilho, luz e alento,
festejando a verdadeira confiança.
Como que uma lufada de ar,
revertesse o sentido da lógica.
Onde reside o sentimento.
Essa lufada reacende o acreditar,
numa mente que fica eufórica.
Pensando não haver arrependimento.
Será que se pode dizer reacender?
De algo que realmente nunca se apagou!
Terá antes sido uma pausa?
Terá simplesmente sido forma de entender,
aquilo que o amor abraçou!
De um jeito estúpido e sem causa?
sábado, 3 de setembro de 2011
A beleza da Música
Toca e canta,
embala e adormece.
Apaixona e encanta,
a criança ou doente que padece.
Música...
Torna alegria em tristeza.
Fantasia em sonho.
Da paixão faz fortaleza,
dando força ao coração mais medonho.
Tocada ou cantada...
Abraçando a paixão,
pinta o amor!
Da forma mais embelezada
chega a tocar o coração,
afastando a dor.
Sem receio da razão.
Suas silabas, seus acordes...
Deliciam a mente,
o coração e a alma.
Bem elaborada bate recordes,
que deliciam docemente.
Sejam eles com força ou calma!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Memórias II
Não esqueci o sabor dos teus lábios.
Jamais esquecerei teu olhar.
Nas estrelas procuro com astrolábios,
o astro que me fez sonhar.
Poderei esquecer as alegrias!
Esquecer os gestos da tua alma!
Jamais esquecerei as profecias
que se escondem na talma.
Jamais esquecerei teu cheiro.
Jamais te apagarei de minha memória!
Guardo no baú fechado a chaveiro,
as palavras com, que vou escrever a história.
Cada vez que penso ou recordo.
Minha face molha-se com sentimentos.
Que me vêm sempre que acordo,
contigo na mente ou nos pensamentos.
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