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domingo, 11 de setembro de 2011
Solidão
Detesto todos aqueles,
que me roubam a solidão!
Sem me oferecer companhia.
Ignoro todos eles,
que me roubam a paixão.
Sem me oferecer alegria.
Quem me rouba a solidão!
Sem nada poder oferecer,
já mais será digno de amizade.
Nunca terá lugar no coração,
nunca poderá envolver,
meus sentimentos ou bondade.
Que raio de ser pensas ser?
Para entrar no meu espaço,
na minha vida e não entender!
Apenas quero existir e ter,
minha força de aço...
Com vontade de não entristecer.
Prefiro viver só e no sonho!
Não quero partilhar a euforia.
Com ninguém que nada me pode dar.
Quero sim ser este ser medonho,
que vive especulando agonia.
Naquilo que acredita amar.
Não falo de quem amo...
Falo da sociedade hipócrita,
que teima em usar e abusar.
Desta vida que reclamo,
da qual faço a critica,
sem nunca acreditar.
Inspirado no pensamento: Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia….”
Friedrich Nietzsche
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Belo poema.
ResponderEliminarNietzsche é muito inspirador, também brilhante e obscuro ao mesmo tempo.
Abraços!