Lá fora as árvores festejam!
A chegada da chuva...
Suas folhas secas e castanhas,
alegram-se com a água que desejam.
Matando sua sede, já turva,
que outrora regou suas entranhas.
O calor do Verão que insistia,
dissipou-se nas nuvens estranhas.
Tornou-se em gotas de água.
Afugentando o Sol que persistia.
Com seu brilho no cume das montanhas,
onde as cores secas deixaram mágoa.
Algumas serras foram queimadas!
Pelo calor e pelos incêndios.
Muitos deles provocados pelo humano.
Onde os campos despidos e fustigados,
foram registados em compêndios,
que o homem escreve desumano.
Muitos deles queimados pelo desejo.
Outros tantos pela maldade.
Mais uns quantos pela inveja!
Qualquer um por sonhos que prevejo,
sem acreditar na igualdade,
onde a mente sã é apagada pela cerveja.
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