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quarta-feira, 7 de março de 2012
Chuva que não chega!
A chuva que não vem,
os campos que já não produzem!
Assim vai este Inverno,
que mais parece inferno,
para o camponês,
que teima cultivar.
A semente que já não tem.
Semente de onde nascia...
A flor, o fruto e a esperança.
Plantada nas terras áridas,
regadas de vento seco.
A chuva que antes regava,
o cultivo com confiança.
Partiu, sem certezas...
para campos mortos de sede.
O vento, esse levou a chuva!
A brisa, roubou a maresia...
O Inverno, cedeu a humidade.
Que regava e alimentava a flor.
A primavera, aceitou sua
herança sem regra ou dor.
Nunca pedindo confiança
ao Verão que tarda chegar.
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