Estou viciado na poesia!
Que grita rimas.
Dependente de versos,
que a prosa acaricia.
Com palavras que sublinhas,
por vezes em tons perversos.
Viciado, em ti!
Idioma que me atacas.
Que me fazes escrever,
sem pensar no que vivi.
Vivendo com ressacas,
de palavras por dizer.
Minha droga, meu vicio.
Quando injecto tinta,
na caneta para escrever.
Entro num mundo pacifico,
onde a realidade me finta,
com ideias por compreender..
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