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segunda-feira, 7 de abril de 2014
Esperando que voltes...
No espelho da sala,
ficaram as marcas do teu bâton.
Ficaram sinais por apagar.
Sinais que o tempo não cala.
Com todo o seu dom,
que esquece sem lembrar.
No sofá da sala...
Ficou teu lugar vazio.
Esperando por ti...
Ficou uma voz que fala,
e que nunca partiu.
Ficou uma voz, que nunca te ouviu.
Nessa mesma sala pintei...
Nas paredes do teu quarto,
as cores quentes da saudade.
Tracei os traços que desenhei,
com sentimentos de verdade.
Nessa sala que falo,
recordo a nostalgia...
Recordo os momentos passados.
Recordo as noites que calo.
Recordo as noites de fantasia,
em versos de rimas tresloucados.
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