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sábado, 28 de maio de 2011
Quem tu pensas que és!
Quem pensas tu que és!
Para entrar no meu coração,
querer e envolver meus sentimentos?
Como crianças que hoje querem bonés,
que amanhã largam no chão.
E esquecem o sol por momentos.
Não posso permitir,
que envolvas minha alma.
Que me tenhas feito amar-te!
Não posso aceitar que partir,
seja a solução mais calma,
para esquecer ou não lembrar-te.
Não vou aceitar, mais flores,
na jarra que é meu coração.
Não vou colecionar mais tristezas!
Vou viver intensamente as cores,
da vida e as notas da canção.
No meu coração só já permito certezas.
Quem julgas ser e que direitos,
pensas tu possuir neste jogo?
Todos os seres são iguais,
todos sentem e sofrem inteiros,
desgostos e intensos como o fogo.
Não existem personagens principais.
Existem pessoas, sentimentos e emoções,
que se vivem amando por igual.
Não podemos ser egoistas,
muito menos hipócritas nas reações,
que condenam sem idas a tribunal.
E que nos tornam pouco realistas.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Empatia!
Concordo na empatia das palavras
Condordo na esperança de um olhar.
Acredito nas frases que lavras,
na esperança de um toque saludar.
Apeteceu-me fazer poesia
Não que te queira impressionar.
Certamente desejo profecia,
nesta forma de comunicar.
Pareces linda e interessante,
Espero nao esperar e me desilludir.
Não quero de forma incessante,
que te venhas a iludir.
Não sou perfeito nem realista,
sou alguem que procura amar.
Sou no fundo surrealista,
na forma como posso gostar.
domingo, 22 de maio de 2011
Tempestade
No azul esverdeado,
onde o branco se dissipa,
o vento desnorteado,
grita a tempestade que antecipa.
As ondas agora mais altas,
escondem barcos que navegam.
Como notas que saem das flautas,
fazendo cair as velas que escorregam.
De repente um relâmpago mais forte,
ilumina o azul do céu e do mar.
Voltando agora o vento para norte,
com um trovão a urrar.
As nuvens brancas ficam cinzentas,
as cinzentas ficam pretas.
Todas juntas são umas quinhentas,
umas unidas, outras separadas por gretas.
Rios de lágrimas
Rios de água que correm.
Lágrimas caêm a fio.
Molhando o rosto onde escorrem,
enquanto aguas cortam vales ao desafio.
Por entre vales e colinas,
por entre faces e dedos.
Ambas caêm de ravinas,
sem receios ou medos.
Os rios representam a natureza,
as lágrimas reprensentam saudade,
ou talvez dor e tristeza.
Ambos são filhos da realidade.
Com os rios vou matar a sede,
com as lágrimas sarar a dor.
Com sede saciada por água que cede,
vou transformar lágrimas em amor.
Correcções!
Quem me dera poder voar...
Quem me dera poder flutuar...
Quem me dera poder sonhar,
sem meus pensamentos apagar.
Se voasse, pousava no teu ombro.
Se flutuasse, seria teu sono.
Se sonhasse não seria escombro,
da mistura do verão com o outono.
Ai...se eu pudesse reparar,
o passado e alterar o futuro.
Voltaria a cantarolar sem errar,
a letra deste momento de apuro.
Quero subir como quem desce,
andar como quem corre.
Beijar e saciar a sede que cresce,
de um olhar que mata e morre.
Aurora
O dia e o sol nasceram á pouco.
Nos arbustos ainda as gotas de orvalho,
semeado no escuro louco,
da noite que fez seu trabalho.
Aos poucos o sol ergue-se,
com todo o seu esplendor.
No areal vazio, segue-se
ainda os rodados de tractor.
A manhã ainda vai fresca,
o cheiro a mar ainda é intenso.
Na água fria do mar, refresca-se
a brisa matinal com seu isenso.
Os pássaros acordam e cantam,
ou talvez falem com as flores.
Que na primavera encantam
e no verão mudam suas cores.
Lentamente as pessoas descem,
as ingremes falésias escorregadias.
Agarradas a esperanças que crescem,
nas mentes que desejam dias de alegrias.
Falo da praia e do mar...
Da beleza que estes conquistam.
Da tranquilidade que deixam no ar,
onde as gaivotas petiscam.
domingo, 8 de maio de 2011
Sem Inspiração
Quero escrever, nada me sai...
A caneta atada a meus dedos,
não brota a letra que cai,
nem escreve meus segredos.
A folha branca e pálida,
ampára pensamentos em verso.
Aos poucos na folha escrita e lida,
nascem ideias de sucesso.
Será da caneta ou do papel?
A razão que nao consigo,
descrever a abelha e o mel,
nem as ideias que pressigo.
Porque terei esta necessidade,
de escrever versos e poesia?
Será forma de privacidade,
ou forma de esconder alegria?
Não sei onde me levam as letras.
Com elas expulso pensamentos,
tristezas essas, nem quero vê-las.
Com letras faço ornamentos.
Sem querer, escrevi o que a mente,
não queria pensar ou dizer.
Sem inspiração, na mão dermente,
escrevo sem medo de o fazer.
sábado, 7 de maio de 2011
Poderosa
Um olhar profundo sentido!
Uma música ecoa no fundo,
do pensamento sortido.
Memórias de um minuto ou segundo.
Cada nota um momento,
suas belezas incrivelmente fortes.
Atacam sem medo de tormento,
almas de vidas sem sortes.
Não consigo imaginar o universo,
sem o poder da música.
Nem o poeta sem verso,
muito menos Deuses sem astúcia.
Uma voz canta maravilhosamente,
uma letra digna de chorar.
No fundo um saxofone grita brutalmente,
seus acordes que se misturam no ar.
Mais uma vez é ela!
A música que paira no ar,
que toca na rua ou viela,
onde juntos vamos caminhar.
Trompete & Violino
Ao som das pétalas a cair,
vou amparando melodias.
Que saltam a cantar e a fluir,
como flores que caêm sem ousadias.
Ao sabor das pautas que caêm!
Notas de música choram,
gritando almas que saem,
de um violino que esgarram.
Com o poder de uma mente!
Violinos e instrumentos tocam.
Corações gritam firmemente,
a voz de um trompete que focam.
O poder de ambos é extraordinário.
Os dois em conjunto maravilham,
corações que se amam no imaginário,
e desejos que á flor da pele furvilham.
È tamanho seu poder, sua viagem!
Levam-me a mundos irreais.
Onde o sonho filho da noite é vadiagem.
Onde todos se unem com seus ideais.
Águas turvas...
Vagueio por campos azulados.
Ao fundo o horizonte claro.
Nas nuvens de céus estreladoss,
algo te chega ao faro.
Será chuva, gente ou pensamento?
De corpo leve ou mente pesada.
Mente que embarca sem sentimento,
numa noite bem passada.
Sinto que não sei nadar,
neste mar de falsidade.
Muito menos sei respirar,
neste clima de ansieidade.
Quero nadar nessas águas,
nelas poder mergulhar.
Sem medo de mágoas,
por esconder ou ocultar.
Piano
Os dedos saltam levemente,
de tecla em tecla no piano.
Que toca fluentemente,
desejos de uma noite sem cair o pano.
Vontades de congratular,
quem tão bem toca.
Muitas mentes, não vão imaginar,
o poder de uma moca.
Escuto de incrédulo tamanho,
o sussurar de notas musicais.
Por vezes correm, como estranho,
que rouba invisuais.
Outras vezes dissipam-se no ar.
Que calorosamente, lenta e firmemente,
nos deixam a dormir ou a sonhar.
Numa noite vivida no inconsciente.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Pinceladas da Vida
Agarro as tintas e o pincel,
aos poucos desenho sonhos.
Das ondas faço o barco no batel,
que vai quebrando as ondas.
Do branco das nuvens roubo,
a tinta, da qual pinto,
sentimentos que elevo no pelouro.
Da vida que viajo e sinto.
Na euforia de um olhar,
rabisco desejos e momentos.
Na história de recordar,
vivo e recordo sentimentos.
Quero pintar e escrever!
Quero sonhar e acordar!
Quero deixar de sofrer,
neste mundo de encantar.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Felicidade!
Agarro a paz e a tranquilidade.
Vejo na noite incerta,
aquilo que paro sem dúvida e facilidade,
nos momentos de felicidade indiscreta.
Felicidade...o que será?
Será dinheiro, materialismo...
Ou simplesmente aquilo que se terá?
Sem julgar com conformismo.
Quem disse que dinheiro...
é felicidade ou alegria?
Se foi o homem do talho ou o merceiro,
jamais sofreram desta agonia.
Se julgas felicidade o que tens!
Jamais a terás dentro de ti.
Se consegues sentir de onde vens,
certamente serás dono de mim.
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