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domingo, 22 de maio de 2011

Aurora




O dia e o sol nasceram á pouco.
Nos arbustos ainda as gotas de orvalho,
semeado no escuro louco,
da noite que fez seu trabalho.

Aos poucos o sol ergue-se,
com todo o seu esplendor.
No areal vazio, segue-se
ainda os rodados de tractor.

A manhã ainda vai fresca,
o cheiro a mar ainda é intenso.
Na água fria do mar, refresca-se
a brisa matinal com seu isenso.

Os pássaros acordam e cantam,
ou talvez falem com as flores.
Que na primavera encantam
e no verão mudam suas cores.

Lentamente as pessoas descem,
as ingremes falésias escorregadias.
Agarradas a esperanças que crescem,
nas mentes que desejam dias de alegrias.

Falo da praia e do mar...
Da beleza que estes conquistam.
Da tranquilidade que deixam no ar,
onde as gaivotas petiscam.

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