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domingo, 3 de julho de 2011
Passeio
Passeio por ruas, becos e vielas.
Para trás deixo um passado.
Que me marcou no rosto,
com tintas, guaches e aguarelas!
Escrevo histórias dum passado criado,
por rios que correm a mau gosto.
Nas águas dos rios cintilantes,
correm sentimentos e histórias.
Histórias de recordar e amar,
no reflexo das águas fascinantes,
escolho cristais puros e escórias.
De uma vida de encantar.
Nos calhaus dos rios esculpidos,
pela natureza bruta e selvagem,
registo momentos e memórias.
No mergulhar de corpos despidos
nado nas margens ao sabor da aragem,
que traça momentos e palavras metafóricas.
Não sei onde passeio, ou navego!
Sei que o mundo lá fora,
me guarda tristeza e alento.
Não quero este mundo cego,
onde a força e a espora,
picam cavalo de meu talento.
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