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domingo, 30 de dezembro de 2012

Deixa-me














Deixa-me anotar a mensagem!
Registar a tua sinceridade!
Deixa-me contigo atravessar a margem,
que te leva com cumplicidade.

Permite-me invadir,
a essência dos teus sentimentos.
Deixa-me descobrir,
o que te dizem os momentos.

Deixa-me ouvir certezas,
criar e imaginar.
Sonhos que tive com fraquezas.
Deixa-me contigo, sonhar!

Deixa-me sonhar e acreditar.
Na mensagem que o vento,
desenha no tempo.
Deixa-me sentir que posso amar.

Permite-me que o silêncio,
das tuas palavras esquecidas.
Se façam entendidas.
Neste simples compêndio.

Onde registo, memórias.
Que escrevo a branco.
Em folhas que escrevo histórias,
dum livro que não lanço.




domingo, 23 de dezembro de 2012

No ar lascivo...






















No ar lascivo beijos se vão dando.
Tu por onde passas o ar e o vento,
vais fazendo com brando movimento.
Aquilo que eu vou amando.

Nas palavras que o vento te rouba.
Seguem beijos de paixão.
Que cantam, numa voz rouca,
os sentimentos do teu coração.

Com teus brandos movimentos,
desenhas no céu a ilusão!
Com todos os argumentos,
que fazem viver esta paixão.

No ar lascivo beijos se vão dando.
Tu por onde passas, vais deixando,
sinais que eu vou abrançando.
Com a certeza que te vou amando.


Com teu olhar
















Com o teu olhar,
sonhei e chorei!
Vivi e pensei amar.
Acarinhei e beijei!
Sem nunca acreditar,
que pudesses esquecer
as palavras que te jurei.

Com teu olhar...
Construí sonhos de embalar.
Com teu jeito de acarinhar!
Construí a vontade de sonhar.

Com teu olhar construi a vontade,
e esqueci a saudade.
Nesse mesmo olhar sem frontalidade,
descobri, a tua falsidade.

Com teu olhar me enganaste.
Com a tua frieza me feriste.
Com teu olhar, devastaste,
a esperança que me induziste.

Com o teu olhar...
Simplesmente conseguiste,
escrever o que não dizias.
Com palavras que me prometias.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Passeio pela Música

















Minha mente, viaja,
pelas nas notas que se soltam,
dum piano que toca.
Com o tempo encoraja,
os dedos que se alinham,
nas teclas que o olho foca.

Por entre teclas vai saltando.
Para mundos incertos.
Onde só a certeza de ir tocando,
realiza desejos concretos.

Minha mente caminha.
Pelas pautas que desenham,
estradas sem infinito.
Onde a música se alinha,
e as notas se empenham,
em tocar o escrito.

Por entre teclas vai saltando,
nos poemas que elas gritam.
Onde o som vai tomando,
formas que agitam.

Minha mente passeia.
pela calmaria instalada,
no silêncio que toca.
Passeia pelo som que vagueia,
na sala enfeitada.
Pela melodia que se troca.

Minha mente viaja loucamente.
Sentindo o poder que a música,
exerce sobre si.
Seguindo atentamente,
o que dizem as leis da física.
Sobre piano que toca assim.


Sorrisos












As rajadas do vento forte,
que transportam  teu aroma,
de sul para norte.
Fazem dele meu idioma.

Na brisa que fica.
Apanho sorrisos que o tempo,
não apaga ou modifica.
Com seu poder ou talento.

Com seu talento e manha!
Rouba beijos no ar.
Que guarda e entranha,
nos lábios por beijar.

Nas correntes que sopram.
Escondem-se sorrisos.
Que largaste e fugiram.
pelos campos indecisos.

Sorrisos que regam o campo.
Onde a flor brota.
Sorrisos que estampo,
no coração que se amarrota.

Sorrisos que fazem acordar,
as aves que dormem.
Sorrisos que fazem sonhar,
as águas que correm.

Sorrisos que navegam na corrente.
Sem medo de se perder.
No rio que corre fortemente
e não os deixa morrer.

Sorrisos que levam na mala.
Uma bagagem de esperança.
Sorrisos que lembram que amá-la,
é como a leveza da sua dança.



São Palavras











Palavras que se soltam,
ao sabor das melodias.
Palavras que voam,
pelo ar com as sinfonias.

Palavras que meu coração,
soma e reúne em pensamentos.
Palavras cheias de emoção,
que recordam momentos.

Palavras que te ocultei,
com sentimentos irreais.
Palavras em que não embarquei,
com recheios banais.

Palavras que não ouviste,
nos tempos ideais.
Palavras, que como viste,
não saíam naturais.

Palavras que cantavam,
lindas frases de amor.
Palavras que viajavam,
pelo teu corpo com calor.

Palavras que te defeniam,
com letras e poemas.
Palavras que te ofereciam
incertezas e dilemas.

Com palavras conquistei,
o teu coração e amor.
Com palavras imaginei,
uma vida sem dor.

Com essas mesmas palavras,
terminámos os sonhos.
Que ainda hoje agravas,
com teus desejos medonhos.

Palavras fortes e duras.
Que relatam o passado.
Sem ousadias futuras,
dum sentimento acabado.

Palavras que poderiam,
escrever com nostalgia.
Frases que se destruíram
de toda a morfologia.

Palavras que me fazem chorar.
Quando te escuto a relatar,
histórias que queria abandonar,
mas não consigo deixar de pensar.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Minha Alma Canta











A minha alma canta,
como nunca cantou.
Com suas palavras espanta,
quem diz que nunca amou.

Canta, como nunca cantou,
suas emoções e sentimentos.
Minha alma que encantou,
com palavras sem fingimentos.

Grita agora com força...
Versos que te marcaram.
Canta agora que nem orça,
que desafia mares que a assustaram.

A minha alma traça e canta!
Com pautas, poemas e notas,
escreve com confiança.
Melodias que embalam as gaivotas.

Gaivotas que levam a voz,
da alma que canta.
Que correm rios até a foz,
voando por onde encanta..





Na ponta dos meus dedos!

















Agarro a tua mão com firmeza!
Entrelaço meus dedos nos teus.
Procuro neles a certeza.
De Deuses que são ateus.

Procurando nos dedos a paixão.
Descubro o pólen das flores,
que invade meu coração.
Com todas as tuas cores.

Descubro teus cabelos negros.
Que caiem sobre os ombros,
dissipando todos os segredos.
Que fazem das dúvidas, encontros...

Na ponta dos teus dedos...
Leio sinas e destinos,
que desenham enredos.
Com traços finos.


 





Pensamentos do Mal














Espreitam pela calada,
da noite como fantasmas.
Invadem a vida privada,
com ousadia e palmas.

Aplaudindo em tons festivos,
todos os movimentos inseguros.
Que transmitem alusivos,
estados de espíritos futuros.

Desafiam a estabilidade,
emocional do pensamento racional.
Acusam com certeza e verdade,
a mente que foge e hesita o mal.

Arriscam jogos de pensamentos,
que teimam resultados,
audazes com tormentos.
Resultados simplesmente errados...

Resultados, que mentes divinas,
receiam lutar e confrontar.
Evitando pensamentos traquinas,
que nos deixam a matutar.

São pensamentos que nos bombardeiam!
Ideias que não admitimos e nos iludem.
Desejos que escondemos e nos odeiam,
com memórias que nos incutem..


Meu cálice




















Misturo paladares e sabores,
tons de tintos e castas.
Acrescento uma pitada de amores,
que contam histórias vastas.

Com rolhas de cortiça!
Faço embarcações que se afundam.
Nos copos que a sede atiça,
escondo mistérios que abundam.

Com as mágoas que afogo,
no cálice que se enche.
Procuro a chama e o fogo.
De uma vida que não me preenche.

Na garrafa que fica vazia!
Envio mensagens de esperança.
Com desejos de alegria,
que esperam a mudança.

domingo, 28 de outubro de 2012

Quem Sou!















Quis saber quem sou?
Saber o que faço aqui?
Saber quem me abandonou?
Saber de onde vim?

Viajei no tempo para entender.
De onde vem a ausência.
Que não consigo compreender.
Neste estado de demência.

Por entre rios do passado.
Montanhas da vivência,
vou escalando o destino traçado.
Com toda a clarividência.

Mas será que viajando no tempo,
que o relógio roubou.
Irei aprender o ensinamento,
que o futuro me reservou?

Precisaremos do passado, para viver,
de forma triunfante o futuro?
Ou estaremos apenas a resolver,
um inigma que nos é duro?

No teu Poema












No teu poema existe um verso,
que canta a melodia.
Que corre e invade o universo,
com saudade e melancolia.

Existe a esperança acesa,
que espera sua sorte.
No teu poema à a certeza,
da vida e da morte.

Que aguarda na varanda,
pela luz do dia.
Existe a voz que propaganda,
a esperança e a profecia.

No teu poema existe a noite.
Que adormece a dor.
Existe o relógio com meia-noite,
que marca o calendário a rigor.

No teu poema existe a esperança.
Que sai pela janela aberta.
Esquencendo sem lembrança,
o amor que o coração aperta.

Nesse poema que tu gritas,
e cantas a sina de quem nasce.
No teu poema onde obrigas,
que a dor se afaste.

Papel e Caneta














Com folhas e papel.
Faço aviões e barcos.
Que navegam como batel,
cruzando mares, rios e charcos.

Onde pilotos e comandantes,
viajam pelo passado.
Com fé e confiantes.

Com canetas e lápis.
Faço prosas e poemas.
Que contam histórias reais,
de variados temas.

Histórias que levam consigo,
memórias e certezas.
Num tempo que não preciso

Com palavras e frases.
Construo sonhos atrevidos.
Que por vezes audazes,
relatam sonhos vividos.

Sonhos em que adormeci,
sem noção do tempo.
Mas que não esqueci.

Com sílabas e letras.
Faço jogos de desafio.
Que escondem vogais obsuletas,
que não leio ou balbucío.

Jogos que se adivinham,
com poucas palavras.
Que  se trocam e desalinham

Com papel e folhas.
Canetas e lápís.
Faço as escolhas,
que escrevo em jornais.

Escrevo desejos do futuro,
memórias dum passado.
Que por vezes saturo.

Minha Sombra













É tempo de começar.
Tempo de mostrar teu rosto.
Tempo de tomar teu lugar.

Em cada movimento teu.
Em cada universo.
Quando te sentes só, eu,
escrevo o verso,
que teu coração, não esqueçeu.

Não te sintas só.
O sol brilha uma luz em mim.
Brilha mesmo no espelho com pó.

Irá também brilhar em ti.
Brilhar a mesma luz.
Que marca minha sombra em ti.
 e teu caminho sem fim.

Nela verás meu olhar.
Que espreita e espera.
Verás que te posso amar.

Se quiseres acreditar,
que vives num mundo á parte.
Que pequenas coisas fazem lembrar,
que amor não é minha arte.
Deixa-me fazer brilhar,
a luz que nasce ao amar-te.

Só o brilho que há em mim,
que brilha na luz.
Haverá de brilhar em ti.

Só assim verás minha sombra,
em cada parede.
Que reflecte meu olhar.
Só assim verás a obra,
que construo sem rede,
e arrisco fazer desmoronar.

Brilha uma luz em mim.
Brilha uma luz,
que brilhará em ti.

Quando a tua espada,
estiver contra a parede.
Não mostrarás nenhum receio.
Correndo armada,
ninguém te impede,
de lutar pelo que creio.

É tudo que te peço,
minha  sombra minha estrela.
Que sigas o mesmo caminho.
Pois não te impeço,
que sofras a amolgadela,
que adivinho.

Pois correndo sem tempo.
Nunca iremos chegar,
em simultâneo momento.


Inspirado em «My Shadow» Keane.

Teu Coração Adormeceu




















A noite está a chegar!
Com ela, os sonhos a acordar.
Que sonham a fantasiar,
com teus lábios a me beijar.

Na noite que chega,
minha alma te abraça.
Procurando sorriso que aconchega,
toda a tristeza ou desgraça.

Com as nuvens dos sonhos,
pinto de branco a paixão.
Com passados risonhos,
escrevo letras de sedução.

A noite está a chegar!
Com toques leves e doçes,
tento em teu coração despertar.
Sentimentos que não são precoçes.

Mas teu coração adormeceu!
Teimando não acordar.
Perante amor que não esqueçeu,
e que ainda é possivel amar.

Obvio ou estranho?














Poderei contar as estrelas...
Viajar nas galáxias do universo?
Sem querer tê-las,
de modo preverso?

Poderei beijar a lua?
Apalpar as plantas?
Sentir a tua pele nua,
e ver como encantas?

Poderei ir onde acredito?
Certamente se confiar,
poderei chegar ao infinito.
Sem receios de falhar.

Hoje sei que podia e posso!
Sentir todas as emoções.
Sem medo de mergulhar no fosso,
e no mundo das lamentações.

Para tal! Basta confiança,
respeito e honestidade.
Conservando a liderança,
que nos define a identidade.

E que construindo numa base,
forte todas as ligações.
Não vou esquecer que uma fase,
dificil pode destruir ilusoes.

.


Amor que me Entrego














Amor que me entrego!
Coração que chora.
Com lágrimas, rego,
a face a qualquer hora.

Amor que me entrego!
Tristeza que se ancóra.
Amor que pego,
na alma, se evapora.

Com os sentimentos deste amor,
agarro as partículas desta paixão.
Que se desintegram sem dor,
neste mar de destruição.

Amor que me entrego...
De peito, desafiando as forças.
Com as quais luto que nem Grego,
que desafiam aquilo que troças.

Amor que procuro entregar-me,
sem questionar a voz da razão.
Com sentimentos a desafiar-me,
o que me diz o coração.

Será este amor?
Destino, rota ou porto.
Para este barco a vapor,
que me transporta morto?



domingo, 19 de agosto de 2012

Desenho para o tio!

Numa página branca.
O sol espreita com seus raios.
Uma folha que relata lembrança,
com os teus trabalhos.

Seus raios fortes e incertos,
marcam com força.
Sentimentos certos,
que saltam dos gritos da orça.




A ingenuidade da mensagem,
riscada e desenhada.
Traçada no papel como quem,
escreve  de forma acertada.

Transmite toda a inocência.
Que uma criança transporta.
Transmite sem sequência,
todo o sentimento que importa.

Numa mistura de cores,
variáveis de verde e amarelo.
Desenham-se sem rigores,
sentimentos em paralelo.

É linda a mensagem!
O sol indica luz e alegria,
indica toda a coragem.
Seu poder e fantasia.

Em tons verdes teu nome!
Escrito com toda a certeza,
mostrando o que te consome.
Em desenhos de muita clareza.

Para mim és rainha!
És sobrinha e Victória.
Ès a força da minha,
vida, és toda a história.

Estender a Mão













Gosto e realiza-me ajudar.
Ajudar alguém que precisa.
Com um gesto poder mudar,
um rosto que tristeza verbaliza.

Dar! Sem querer em troca.
Esperando um sorriso,
de alguém, que com a vida choca.
Num destino indeciso.

Faz-me sentir poderoso,
saber que posso ajudar.
Não se trata de ser glorioso,
mas sim de confortar.

Quero sentir a beleza de dar.
Desafiar quem não dá.
Quero ensinar a abraçar,
quem nesta vida está.

Gostava de viver e ver...
Um mundo cheio de gratidão.
Onde não houvesse rancor a ter,
quando se estende a mão.

Quero ter uma sociedade,
melhor e sem a indiferença.
Que afasta a vaidade,
com sua querença.

Se todos fizermos um pouco,
se nos unirmos num abraço.
Veremos que nada tem de louco,
aquilo que nos une como o aço.





Rosa Encarnada













Tenho uma rosa encarnada!
Com cheiro a alecrim.
Que conservo numa jarra,
para oferecer à minha amada.
Com toques e gestos de jasmim,
que beijam a mão que te amarra.

Rosa encarnada! De flor ao peito!
Seu cheiro, teu aroma, tua sombra.
Rosa brava e bela...
Que cantas com jeito,
melodias que tua alma encontra,
na rosa linda e donzela.

Rosa encarnada...
Onde vais? Com teu charme!
Elegante e provocadora...
Rosa atrevida e abusada,
que dispara meu alarme.
Com esse olhar de matadora.

Oh! Rosa encarnada...
Vem pintar com teu tom,
meus lábios molhados.
Vem do nada...
Vem conhecer meu dom,
e realizar desejos sonhados.

Vem transformar meus desejos!
Acreditar que teu aroma,
me enfeitiça.
Acreditar que meus beijos,
te levam a Roma.
Em barcos de cortiça.

Barcos onde te passeias...
Onde navegas sem receios.
Viagens onde teu perfume,
invade por onde vagueias.
Viagens de barcos alheios,
que transportam o costúme.

Oh Rosa encarnada!
Não te percas no mar.
Nem em terra firme.
Oh! Rosa apaixonada,
deixa-me levar,
e sentir que teu corpo se afirme.

Que teu corpo de rosa,
sinta que trás ao peito.
Um colar de esperança!
Que se une com perigosa,
luta de vontade e respeito.
E se quebra, com a distância.

Oh rosa encarnada!
Que cheira a alecrim.
Rosa que cresce selvagem,
sem medo de nada.
Nem ninguém assim....
Oh rosa de coragem!

Rosa vermelha...
De pétalas nuas.
Vem abrigar-te em mim!
Vem sentir minha silhueta,
vem sentir ideias que são tuas.
Leva-me em paixões sem fim.



Força para vencer.




















Vivemos e lutamos a vida inteira.
Desenhamos sonhos e fantasias.
Criamos esperanças verdadeiras,
idealizamos vidas e ironias.

Construímos vontades!
Acreditamos ser capazes,
por vezes com verdades.
Traiçoeiras ou  audazes.

Não podemos deixar de acreditar.
Muito menos desistir.
Temos que ter força e lutar,
sem nunca pensar fugir.

A vida é mesmo assim!
Por vezes, o que nos vale.
São amigos que lutam pelo sim,
amigos que ninguém os equivale.

Conheci-os, por um grande amigo.
Meus amigos se tornaram...
Quero apenas ver se consigo,
transmitir força para aquilo que acreditaram.


A pedido do amigo Pedro Coelho, para a Joaquina e o  Manel. 15/07/2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tranquilidade














Guardo agora em mim, a tranquilidade.
Que descobri nas respostas dadas.
Onde outrora, não via verdade.
Hoje vejo, palavras adoradas.

Tudo se torna mais claro,
evidente e lógico.
Quando entendo e encaro,
que nem tudo é mau e trágico.

Por vezes, precisamos de viver,
chorar, rir e mesmo sofrer.
Para mais tarde entender,
que a verdade não conseguiamos ver.

Com ideias, tolas que nos dominam.
Com orgulhos que nos fazem escravos.
Cultivamos feridas que nos arruinam,
os sentimentos sem entravos.

Agora, que sinto o sabor,
da tranquilidade encontrada.
Quero viver com rigor,
a vida que me foi traçada.

Acho que com esta lição!
Aprendi que nada é certo.
Que não há nenhuma situação,
que dominamos em concreto.

Terá sido esse o ensinamento,
que precisava para descobrir.
Que devemos aproveitar o momento,
sem, com o futuro nos iludir.

Pensamentos de Nietzsche III













« Não existem factos, apenas interpretações»
Não existem certezas ou conclusões.
Existem sim, várias interrogações.
Que se multiplicam em opinões.

O que para mim se tornou,
um facto, para ti, são dúvidas.
São variantes de quem questionou,
várias possibilades dúbias.

Com factos desenvolvem-se,
argumentos pouco estudados.
Pouco criteriosos que se envolvem,
em pensamentos apressados.

São as interpretações que falam.
São elas que estudamos.
Muitas vezes, elas que nos calam.
Em temas que não dominamos.


Pensamentos de Nietzsche II













« Fiquei magoado, não por me teres mentido,
mas por não poder voltar a acreditar-te.»
Não é a mentira! É o que é sentido!
Pela atitude de vir a julgar-te.

Com a mentira até vivo bem.
Mas sem confiança não lido,
com pessoas que vão além,
daquilo que nelas deposito.

Não me custa encarar a mentira.
Muito menos a falsidade.
Custa-me sim, ver quem atira,
sentimentos fora, sem dignidade.

Confiança! Sentimento nobre!
Que a humanidade criou.
Com confiança, tudo se cobre.
Pela certeza, que nunca se duvidou.

Ela não nasce. Constrói-se...
Não se vende ou compra.
Mas por vezes, destrói-se.
Naquilo que se encontra.

Se confiamos, seguimos cegamente.
Por todo e qualquer caminho.
Mesmo sabendo que é diferente,
daquele que é o nosso destino.

Pensamentos de Nietzsche I















« A vida mais doce,
é não pensar em nada».
Vivendo como se nada fosse,
de forma encantada.

Se soubermos assim viver.
Provas e evidências,
fortalecerão este entender,
com poucas reticências.

Se da mente varrermos,
os pensamentos que nos assaltam.
Facilmente entenderemos,
que dela, problemas não saltam.

Não sentindo necessidade de pensar.
Afastamos dúvidas e loucuras,
que nos levam a acreditar,
em existências obscuras.

Devemos então não pensar?
Ou apenas saber selecionar,
o pensamento a confiar?
Vendo o que de bom, vamos tirar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Grandeza de ser Mãe



















Ser mãe, é ser poderosa!
É ser mulher com tesouro.
Sonhar e viver em tons rosa.
É ser, rica sem ouro.

Ser mãe, é dádiva de gratidão.
É viver para amar e abraçar,
sem nunca colocar em questão.
O amor a receber ou a dar.

Uma mãe, sempre luta...
Sempre acredita e confia.
Sempre ouve e escuta,
o que seu filho desafia.

 Poder gerar um ser,
dentro de nosso corpo.
É magia, que faz acontecer,
e dá vida ao morto.

Ser mãe, é ser maior!
Ser mais forte que o trovão.
Poder agarrar de forma superior,
deve ser loucura do seu coração.

Para todas as mães do mundo,
que honram seu compromisso.
Dedico estes versos bem lá do fundo.
Para que nunca esqueçam isso.

Dunas















Nas dunas onde o vento,
desenha sinais do tempo.
Com sua força e talento,
regista a bravura do Inverno.

Nelas vai escrevendo...
Com pedras de ardósia,
os dias que vão vivendo.
De forma rigorosa...

Dunas de vários tons e cores.
Rasgadas pelo azul do mar.
Pintadas por muitos pintores,
em diferentes formas de esboçar.

Nas dunas onde muitos amores,
deixaram sinais de paixão!
Ficaram escritas com cores,
mensagens de gratidão.

Ondas do Mar















Com seus urros as ondas...
Espancam docemente a areia.
Com sua força e delicadeza,
desenham traços que somas.
em mapas de quem planeia,
rotas com toda a certeza.

São poderosas as vagas...
Que fustigam as rochas.
São de cores variadas,
são as que pedem galochas.

Brancas como a  espuma,
da neve que cai no Inverno.
As ondas rebentam...
Com força que desarruma,
a areia e onde fazem o inferno.
Varrem sinais dos que passeiam...

São fracas e inocentes.
Rapidamente se transformam,
em Deusas dos oceanos.
Que se passeiam influentes,
pelas praias que abordam.
Rebentando em simultâneo.

Ondas que desenham,
a costa e a encosta.
Que ao vento navengam
sem qualquer resposta.

Não entendo porque escrevo?













Não entendo porque escrevo?
Nada, justifica meus versos!
Que insistem brotar com relevo,
nos  desejos mais preversos.

È como se tivesse sido,
contagiado por poesia.
Que escrevo e insisto,
com toda a energia.

O virús da poesia,
contagiou minha mente.
Das palavras faço alegria,
que solto invariavelmente.

Tento parar de escrever.
Encalho em palavras e versos.
Que nesta forma de viver,
só ás linhas confesso.

Manhã clara que desperta
















A manhã clara que desperta,
trás com seus lençóis,
de nuvens que o céu aperta.
A luz que apaga os farois.

Com sua frescura,
constroi a brisa matinal.
Com sua luz e textura,
faz o dia final.

Com cantos de pássaros acordados,
desperta as plantas ainda húmidas.
Observa os montes, desalinhados...
Que as estrelas indicam tímidas.

A manhã clara que desperta,
trás no bolso esperança.
Trás para o distraído, alerta.
Trás de ontem a lembrança.

Com os raios de sol que invadem.
o mar azul e suas ondas.
Traça caminhos que partem,
sem justificação que encontras.

Por entre vales e montes,
assim nasce novo dia.
Que trás novos horizontes
novas aventuras e magia.

Dinheiro ou Ilusão
















Vivemos pelo dinheiro,
erradamente esta vida.
Por ele, apostamos por inteiro.
Numa forma de estar, comprometida.

Comprometemo-nos pela, saúde!
Pela vida social e emocional.
Comprometemos o destino a miúde,
com um pensamento irracional.

Por ele, confiamos e duvidamos.
Com ele, nos iludimos.
Pensando que conseguimos,
aquilo que desejamos.

Por ele...Nos fazemos escravos!
Por ele...Vivemos enganados.
Com ele, não somos realizados.
Sem ele, somos descriminados.

Dinheiro ou simplesmente ilusão?
Simples e estranha forma de viver!
Que resposta, que conclusão?
Para desta  questão não sofrer.

domingo, 12 de agosto de 2012

Crises...

















O meu país está em crise!
O meu povo, desapontado.
Pois não há ideia que concretize,
o avanço desejado.

Os políticos roubam e contam!
Histórias de embalar.
Os jornais, esses abordam...
Temas para desconfiar...

Lutam por direitos,
obrigações e ordenados.
Tenta-se compreender os eleitos,
que mentem desnorteados.

O povo perdeu a confiança.
As gentes, essas, deixaram...
de ter esperança.
Na mudança que sonharam.

Portugal não está só!
Nesta caminhada.
Os políticos metem dó!
Ao enfrentar a linha traçada.

Europa, interesses e falsidade.
Conjunto de parceiros,
com muita prioridade.
Países cada vez mais interesseiros.

Países, sem leis que definem o mais forte.
Por consequência o mais importante.
Estatuto errado de corte...
do orçamento derrapante.

Roubo de sonos





O relógio insiste em roubar,
horas de sono á cama!
Talvez em causa, a hora de acordar!
Ou mesmo, falta da hora que cansa.

Penduradas nos números do tempo.
Deixas para trás horas...
Deixas uma vida ou momentos.
Que, quando o contas choras...

Incerto pelo sono.
Luto pelo escrever.
Cheio de certeza e abandono,
registo para não esquecer.

Registo pensamentos que o ámanhã,
não deixará repetir...
Construo pela manhã...
O que o sono, não vai destruir.

Afasta-te fantasma...





















Durante anos vivi no segredo.
Transportei pesadelos...
Escondi sem dúvidas o medo.
Após uma vida! Os reve-lo.

Devido ás verdades...
De uma paixão ardente.
Devido ás saudades,
das emoções mais quentes.

Confronto-me, com a saudade...
Desafio, o passado!
Com histórias de amizade.
Espero vencer o realizado.

Quero evoluir de história.
Crescer sem receios de existir.
Viver e gravar na memória.
O que a vida nos faz sentir.


Desafios do tempo!


 

Ambos, decidimos desafiar,
os nossos passados!
Acreditar no presente e confiar.
Acreditar no que nos dizem os dados.

Sem querer, chegámos...
A um patamar de certezas...
Queremos ambos que saibamos,
viver sem pressões e tristezas.

Pela  primeira vez...
vejo vontade de decisão.
Nas controvérsias que a estupidez,
me permiou, por paixão!

Por vezes, não avaliamos,
correctamente as emoções!
Por vezes questionamos?
As nossas decisões!

Por vezes não ouvimos...
As vozes do conhecimento.
Ignoramos o que sentimos.
Outras vezes esquecemos o tempo.

Esquecemos de viver...
De sentir ou amar.
Esquecemos de perceber,
que a vida, é, dificil de levar.

Opções














Cheio de incertezas e medos,
oiço o que ocoração me diz.
Confio nos instintos dos enredos!
Aposto...Na vontade de ser feliz.

Não quero sonhar, quero viver!
Levar a vida com calma.
Não quero mais viver...
Pelo ámanhã. Mas sim pela alma!

Viver por quem gosto!
Lutar, acreditar e libertar,
todas as emoções que aposto.
Emoções que me fazem acreditar.

Acreditar que podemos ser,
se colocarmos de lado.
Ideias por esquecer...
E aceitarmos, o desafio apresentado.






Amizades...

Hoje do nada e da distançia,
obtive em segundos, a certeza.
Que são dignos de confiança.
Que são dignos de franqueza.

São amigos, com toda a pureza!
São verdadeiros humanos com delicadeza.
Gosto de sentir sua alegria...
Muito mais, gosto de ter sua companhia.




É bom sentir, que nos lembram.
Muito melhor é sentir que nos amam.
Nem questiono o que sinto?
Apenas acredito e presinto.

São, sem dúvida, amigos...
Sem dúvida, meu porto de abrigo.
Simplesmente, os mais antigos!
Nesta odisseia que sigo.

Abraço do coração para:
Pedro Coelho, Vivaldo e Paulinha.

Filho do Campo















Saltando por entre pedras e calhaus.
Brincando com flores e paus.
Jogando jogos de risco,
desafiando por vezes o registo.

Ousando e abusando de brincadeiras.
Correndo e mergulhando em ribeiras.
Assim, fui crescendo no campo.
Que as borboletas, espanta com seu encanto.

Num campo tingido de cores,
que a primavera embeleza com flores.
Fui crescendo e sonhando,
fui vivendo e meus sonhos desenhando.

Com o verde dos campos,
traçei meus encantos.
Com as cores amarelas do Verão,
esboçei versos de uma canção.

Nos campos quentes e secos,
que os tempos frescos.
Tendem em lapidar,
guardo imagens do meu olhar.

Sou filho do campo e da província.
Sou aventureiro na filosofia.
Ousado nos versos e poesia.
Sou criador de nostalgia.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quero-te sentir














Senti o teu corpo quente,
junto do meu.
Sonhei tê-lo para sempre,
o que foi meu apogeu.

Senti o doce dos teus lábios,
colados nos meus.
Sonhei momentos sábios.
Que detive como meus.

Senti o aroma da tua pele,
que nunca mais vou esquecer.
Senti o cheiro daquele,
teu perfume de enlouquecer.

Senti que nos podemos amar,
que podemos viver nossos sonhos.
Senti! Que te quero abraçar,
todos os dias, mesmo nos mais enfadonhos.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Desejos Esculpidos

















Nas rochas que o tempo rasgou.
Vejo sinais do teu olhar.
Vejo gestos que o tempo ensinou,
vejo a fome de te amar.

Nas rochas rasgadas pelo mar.
Onde o tempo esculpiu o desejo.
Onde as ondas por debravar,
desenharam a sede de te beijar.

Nas mesmas rochas que escondi,
meus medos e segredos.
Nelas, desenhei e construi,
com peças soltas os meus brinquedos.

Agora sinto falta do que não tive.
Quero remediar o que sinto,
Envolver-te no que mantive.
Abraçar-te com meu instinto.

Quero tocar-te como o vento!
Desejar-te como a brisa,
deseja o toque atento.
De quem sonha e idealiza.

Quero tocar teu olhar e sorriso.
Abraçar teu corpo escaldante,
onde viajo e idealizo.
Os pensamentos de que sou confiante.

Nos pensamentos empurados,
pelo vento que teima soprar.
Defino as ondas do mar perturbado,
que varre as areias por despertar.




Voltei a sentir

















Já não escrevo, há mais de um mês!
Já não sinto há mais de dois anos.
Desta vou escrever o que me fez,
acreditar e sentir os gestos humanos.

Durante tempos ignorei,
os gestos obvios de sentir.
Durante tempos sonhei,
o quanto meu coração fazias fluir.

Não vou mais ignorar,
os meus sentimentos,
que teimo  ocultar.
Nem guardar teus pensamentos.

Vou sim, gritar e louvar,
a possibilidade de te amar.
Vou sim acreditar,
sem medo de te adorar.

sábado, 7 de julho de 2012

Na minha cama















Na minha cama!
O teu aroma,
perdura eternamente.
No meu pijama,
que teu corpo vestiu.
As tuas curvas...
Ainda marcam,
os sinais da paixão.

Na almofada!
Coberta de confissões.
Onde os teus cabelos,
descansaram e dormiram...
Encontro hoje,
réstia de saudade.

Na mesa de cabeceira!
Que amparou os livros,
que lias com felicidade.
Hoje apenas encontro,
rascunhos de amor.
Que escreveste com vaidade.

Neste quarto onde,
dormiu a paixão.
Nesta cama que,
uniu e fundiu os corpos.
Que entrelaçaram a visão.
Hoje apenas tenho e conservo,
as emoções de satisfação.

Dificuldades















São dificuldades...
Problemas e desencontros.
Da vida suas cumplicidades.
Do viver seus reencontros.

São barreiras e paredes,
obstáculos da vida.
São visitantes e hópedes,
que se acomodam de forma oferecida.

São problemas e complicados.
São tarefas para desafios.
Todos nós por elas somos abraçados.
Algumas provocam arrepios.

Sem elas não saberíamos,
viver neste universo.
Sem elas não acreditaríamos,
que tudo pode ser adverso.

Por vezes ignoramos,
o quanto são importantes.
Para nos ensinar o que não acreditamos,
e que nos torna depois triunfantes.

As dificuldades ensinam.
Tornam-nos fortes e imunes.
Embora algumas que minam.
A mente,  saiam impunes.

Quero ter e sentir,
todas elas.
Sonhar e não desistir,
das dificuldades que são sentinelas.

sábado, 30 de junho de 2012

Agora aqui sozinho













Agora aqui sozinho!
Penso no que construí.
Penso no quanto gostava,
de viver e ser rapazinho.
Reflicto sobre o que destruí...
Sobre o que vivi e adorava.

Penso sobre sonhos que tive!
Pelos quais não, lutei.
Entre outros que que desisti.
Culpo-me por resultados que obtive,
absolvo-me pelos que chorei.
Congratulo-me pelos que insisti.

Agora aqui sozinho...
Recordo o que vivi.
Sem esperar lembrar.
Recordo todo o carinho,
que não tive e o que sofri.
Recordo histórias de embalar.

Recordo uma vida que sonhei.
Idealizo uma familia que abandonei.
Embora, um abandono perdoado.
Não esqueço quem amo e amei.
Agora aqui sozinho, lembrei,
o quanto fui enxovalhado!

Meu vicío...






Estou viciado na poesia!
Que grita rimas.
Dependente de versos,
que a prosa acaricia.
Com palavras que sublinhas,
por vezes em tons perversos.

Viciado, em ti!
Idioma que me atacas.
Que me fazes escrever,
sem pensar no que vivi.
Vivendo com ressacas,
de palavras por dizer.

Minha droga, meu vicio.
Quando injecto tinta,
na caneta para escrever.
Entro num mundo pacifico,
onde a realidade me finta,
com ideias por compreender..

Minha companheira















A solidão, é minha companheira.
Com ela, saio de mão-dada.
Juntos, seguimos a travessia,
pelos caminhos da vida traçada.

Lado a lado, com ela, caminho!
Os dois, corremos as aventuras.
Que já não sei viver sozinho.
Com ela,vivo sem formosura!

Aprendi a caminhar só!
Aprendi a viver comigo.
Esquecendo aquilo que tenho dó,
não lembrando o que sigo.

Fiz da solidão, minha amiga!
Da saudade, minha certeza.
Dela fiz porto que me abriga,
com amarras presas com clareza.

Jardim de flores secas

















Tenho um jardim de flores secas.
Que insistem brotar.
Como livros de bibliotecas,
que se acumulam por arrumar.

Esse jardim, de flores secas!
Que rego com meus olhos a chorar.
Faz-me perder as sonecas,
do Verão por chegar.

Nesse jardim, que já não rego.
Embora os canteiros das recordações,
brotem polens que carrego.
O sol, não seca as emoções.

Emoções que são ervas daninhas!
Recordações que são feno seco.
Ervas essas, que não escondem as minhas,
palavras, o meu grito ou eco.

A noite é longa!














A noite é longa!
O sono partiu, na manhã...
A lua alta que a prolonga,
faz dela meu divã.

No luar que vai alto!
Encosto a almofada da imaginação,
deito o pensamento que me assalta.
Que insiste e rouba a explicação.

Não sei explicar ou imaginar!
Porque o sono partiu.
Sei sim, que não devo encostar,
a cabeça num mundo que ruíu.

Encostar, adormecer ou esquecer.
Qual a melhor solução?
Para ultrapassar o amanhecer,
que foge com precisão?

Com precisão, roubo horas!
Ao relógio que corre sem parar.
Com horas e demoras,
encontro o sono que tarda chegar.

domingo, 24 de junho de 2012

Não, não digas nada!














Não, não digas nada!
Cala-te e esconde em ti,
a revolta que te apaga.
Não demonstres o que sentes por mim.

Guarda para ti esse olhar.
Que me fere e mata.
Sê egoísta sem falhar.
Reserva para ti essa sonata.

Sonata que cantas irada,
cheia de certezas erradas.
Conjugação de verbos fiada,
que transmitem dores de facadas.

Não, não digas nada.
Deixa que minhas palavras,
te toquem na alma enfeitiçada.
Deixa que a voz com que lavras.

Salte e cante entre sílabas,
que soltas descuidada.
Deixa que histórias ilibadas,
te contem a versão acabada.

Sentir






Sabe tão bem sentir,!
Sentir o vento, o sol e o calor.
Sentir a frescura a emergir,
da manhã com seu esplendor.

Sabe tão bem sentir!
A vida e todos os sentimentos,
que esta tem para atribuir.
Nesta passagem de acontecimentos.

Sabe tão bem sentir!
Os aromas das flores.
Sentir a angústia a partir.
Sentir todos os seus amores.

Quero viver e sentir.
Tudo de bom que existe.
Nesta vida quero curtir,
o que a vida me assiste.