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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Voa Baixinho
Pássaro azul que voa baixinho,
tocando as plantas e aromas.
Assim vai seguindo seu caminho,
e espalhando seus cromossomas.
Voa sem tocar o vento,
num bater de asas parado.
Vivendo no ninho ao relento,
vai lavrando campos arados.
Ai se eu pudesse voar...
Como este pássaro, esta ave.
Também poderia sonhar,
notas de musica em enclave.
Ai se eu pudesse bater as asas...
Voava sem parar no ar.
Subia telhados e casas,
para teus lábios poder beijar.
Com as cores das penas,
pintava humor e sorrisos.
Desenhava carinho e cenas,
de amor, sem de elas intuirmos.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Melodia do Amor
Canto momentos de alegria.
Sonhos e dias de ilusão.
Espero noites de fantasia,
cantadas pela musica do coração.
Música e letras sem destino,
palavras e rimas que canto.
Umas com sentido, outras sem tino,
assim vou desenhando meu encanto.
Canto a alegria de viver,
a vontade de te ter.
Escrevo melodias do ser,
vontades de ter e querer.
Deixa-me mergulhar no teu coração.
Deixa-me sentir e amar,
esta linda paixão.
Deixa-me viver a cantar.
Sonhos e dias de ilusão.
Espero noites de fantasia,
cantadas pela musica do coração.
Música e letras sem destino,
palavras e rimas que canto.
Umas com sentido, outras sem tino,
assim vou desenhando meu encanto.
Canto a alegria de viver,
a vontade de te ter.
Escrevo melodias do ser,
vontades de ter e querer.
Deixa-me mergulhar no teu coração.
Deixa-me sentir e amar,
esta linda paixão.
Deixa-me viver a cantar.
Nesta tela vou pintar meu amor
Quero sussurrar ao teu ouvido,
todos os meus pensamentos,
todas as palavras belas.
Quero te dar este coração que divido,
entre, sonhos, desejos e momentos.
Que vou registando nas estrelas.
Na lua acabada de nascer,
pinto os traços do teu sorriso.
No brilho das estrelas que vejo,
o esplendor dos teus olhos a crescer.
Nos raios de sol, oiço teu riso,
envolvendo os lábios que te beijo.
Quero nesta tela pintar,
sentimentos que não te consigo
passar e fazer entender.
Com todas as cores traçar,
as mais belas emoções que sigo.
Para que nelas possas este amor ler.
Gostava de poder desenhar,
nas paisagens floridas,
nossos corpos envolvidos em paixão.
Queria viver e sonhar,
que as nossas almas envolvidas,
jamais iriam viver a separação.
No céu azul com nuvens brancas,
quero pintar teu rosto.
Nos campos verdes, anotar,
memórias, desejos e lembranças.
No horizonte dourado de Agosto,
quero desenhar o ser que continuo a amar.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Vento
Sou vento sem forma e luz,
vento que acarinha teu rosto.
Brisa que empurra vela,
de barco que navega,
nas águas a teu gosto.
Ai se fosse Vento...
beijava teus lábios,
abraçava teu corpo.
Sou Vento calmo e sereno,
que navega na tua pele,
lambendo e bebendo
o aroma do teu fel.
Ai se fosse Vento...
apertava teu corpo,
junto do meu.
Sou vento forte e suave,
que sopra baixinho.
Tocando bem devagar,
com todo o carinho.
Ai se fosse Vento...
desviava as nuvens
e empurrava o céu.
Sou vento que caminha,
sobre a água do mar.
Saltando de poça em pocinha,
mergulhando no teu olhar.
A Alma
Rasgo minha alma aos pedaços.
Corto nela as veias que sangram,
sem estancar suas feridas por sarar.
O coração que outrora entreguei com laços,
hoje seus pedaços engendram,
mitos e gritos por chorar.
Chorarei até que a voz me doa.
Das lágrimas farei pó e pedra,
para calcetar a estrada da vida.
Neste barco que parte ondas à toa,
levo minha esperança como oferenda,
a todos os deuses desta corrida.
Corto meu coração em fatias,
para entregar a vampiros.
Sedentos de carne e sangue.
Das veias jorram euforias,
que seco com brasas e papiros.
Esperando que esta agonia estanque.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Tempestade
Nunca pensei amar assim,
sentir algo tão forte.
Por alguém que me magoa sem fim.
Terá sido azar ou sorte?
Terá sido magia ou feitiço,
todo este sentimento gigantesco?
Meu corpo magoado e já postiço,
quer dominar este ser brutesco.
Que entrou e dominou,
meu respirar e minha pulsação.
Como vírus forte que contaminou,
toda a alma em petrificação.
Sinto-me árvore seca sem flor,
campo seco, árido sem água.
Sinto-me caco sem cor,
flor sem pólen, criança com mágoa.
Tempestade avassaladora,
que devastou este jardim.
Onde foste agricultora.
Hoje és pedaço de mim.
Queria deste jardim varrer,
todas as folhas secas e caídas.
Para nele voltarmos a correr,
andar e cheirar plantas floridas.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Minha Obra
Como pássaro que voa,
de galho em galho.
Como história dita a toa,
vou seguindo este atalho.
Como folhas lidas e rasgadas.
vou ditando meu livro.
Com páginas escritas e apagadas,
vou-me escondendo neste abrigo.
Abrigo de uma vida esquecida,
onde registo histórias alegres,
de uma vida aquecida,
por archas tristezas de bisegre.
Nas páginas desta obra,
escrevo sinais de fantasia.
Que oculto com pele de cobra,
para esconder esta agonia.
de galho em galho.
Como história dita a toa,
vou seguindo este atalho.
Como folhas lidas e rasgadas.
vou ditando meu livro.
Com páginas escritas e apagadas,
vou-me escondendo neste abrigo.
Abrigo de uma vida esquecida,
onde registo histórias alegres,
de uma vida aquecida,
por archas tristezas de bisegre.
Nas páginas desta obra,
escrevo sinais de fantasia.
Que oculto com pele de cobra,
para esconder esta agonia.
O Mar
Aqui todo o ser mais forte,
fica diminuto e fraco.
O poder das ondas de grande porte.
Arrasta tudo com seu arco.
Neptuno é Deus e é Rei.
Com ele o humano é brinquedo.
Aqui a natureza é a lei.
Aqui é o mar quem dispara torpedo.
Perante o mar revolto,
com ondas monstruosas,
encontro a paz e volto,
a esquecer noites tortuosas.
É no mar e no oceano,
que me reencontro.
Embora perdido à mais de um ano,
num caminho que não encontro.
Na espuma branca nascem,
monstros, iras e sonhos.
Nos urros das ondas crescem,
esperanças e os pensamentos mais tonhos.
Nesta imensidão tenho a paz.
Aqui me sinto em casa.
Perante estas forças sou capaz,
de viver ou voar sem asa.
Para mim, Deus é este.
Para mim, este é o Mar.
Seja a Sul, Este ou Oeste,
é aqui que consigo sonhar.
Lágrimas de Deus
Lá fora a chuva cai,
lentamente e suavemente.
Ás vezes bate e sai,
escorrendo pela vidraça suavemente.
Sinto bater na janela,
como gente que anuncia,
sua chegada. Dele ou dela.
Cantando e rindo sua cortesia.
Atrás das nuvens a lua
se esconde, ocultando seu sorriso.
Numa brincadeira que é tua,
a chuva esconde seu riso.
As estrelas outrora brilhantes,
perderam seu brilho e sua cor.
Delas guardo histórias hilariantes,
de um Verão alegre sem dor.
Hoje está frio, a noite triste!
O escuro da noite infame,
oculta o dia que partiste.
Sem qualquer guerra ou vexame.
Reúno a chuva, o frio,
a tristeza e a solidão.
Para relatar histórias que crio,
em dias de tormento e sofri-dão.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Ser Feliz
A felicidade está no ser.
Está na nossa alma.
Ser feliz não é, ter.
Mas sim viver com calma.
Ser feliz não é querer,
é sim, poder sentir.
Ser feliz é correr.
È partir mesmo sem ir.
Encontrar a felicidade,
é abraçar as nuvens.
É ser velho e ter mocidade.
É viver o rio e suas margens.
Ser feliz é tocar as estrelas,
cheirar os aromas das brisas.
É chorar alegrias, sem te-las.
É escrever sentimentos que frisas.
Está na nossa alma.
Ser feliz não é, ter.
Mas sim viver com calma.
Ser feliz não é querer,
é sim, poder sentir.
Ser feliz é correr.
È partir mesmo sem ir.
Encontrar a felicidade,
é abraçar as nuvens.
É ser velho e ter mocidade.
É viver o rio e suas margens.
Ser feliz é tocar as estrelas,
cheirar os aromas das brisas.
É chorar alegrias, sem te-las.
É escrever sentimentos que frisas.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Tua Voz
Tento ouvir no silêncio,
um grito da tua voz.
Ler no escuro abstracto,
as páginas deste compêndio.
Onde escrevi esta dor atroz,
que me consome sem trato.
Por vezes penso e anoto,
as alegrias, outras as mágoas,
desta vida de renome.
Tento notar, mas não noto,
qualquer diferença das fábulas,
nesta farsa que me consome.
Rasgo páginas e folhas.
Apago e volto a escrever.
Na ira grito e risco.
Na esperança daquilo que olhas.
Na expectativa de voltar a acontecer.
Na esperança de ouvir esse disco.
Gostava, não,é pouco. AMAVA.
Poder voltar a adormecer,
no silêncio dos teus braços.
Poder ter a musica que escutava,
que meu coração fazia estremecer,
enquanto divagava nos teus amaços.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Natal
Lá fora as temperaturas,
desceram, baixaram e arrefeceram.
O Natal já espreita com as farturas.
O Menino já espera animais que o aqueceram.
Aproximam-se tempos de solidariedade,
tempos de juntar as famílias.
Tempos para uns de felicidade,
para outros de regalias.
Há também aqueles que vivem,
na solidão de um gesto.
Que com pouco sobrevivem,
que um sorriso basta para seu manifesto.
desceram, baixaram e arrefeceram.
O Natal já espreita com as farturas.
O Menino já espera animais que o aqueceram.
Aproximam-se tempos de solidariedade,
tempos de juntar as famílias.
Tempos para uns de felicidade,
para outros de regalias.
Há também aqueles que vivem,
na solidão de um gesto.
Que com pouco sobrevivem,
que um sorriso basta para seu manifesto.
Inverno
Quero andar pela rua,
seguir os raios de sol.
O frio congela a alma nua,
que se veste de rouxinol.
O frio, a chuva e a geada,
todos eles elementos,
deste inverno sem piada,
que chegou sem fundamentos.
Acedem-se as lareiras.
As chaminés começam a fumar.
Nos campos brancos as fogueiras,
aquecem águas por congelar.
Os outrora campos verdejantes,
vestem-se com roupas brancas.
As folhas alinham como viajantes,
esperando novas lembranças.
As aves, essas partiram.
Com elas o sol também.
Restam-nos pássaros que admiram,
este tempo que lhe convém.
Falo-vos do Inverno.
Relato factos de uma estação,
que para uns é um inferno.
Mas para outros uma sensação.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Melodias
Tento esquecer momentos,
para recordar dias.
Tento deixar tormentos,
para ouvir melodias.
Melodias de uma existência,
vivida com intensidade,
e mesmo frequência.
De alegrias e adversidades.
Como ponte que voa,
sobre o rio parado.
Como voz que entoa,
no encanto do campo arado.
Pássaros que planeiam,
nesses campos arados.
Seguem destinos que bombardeiam,
com sementes seus prados.
Prados, onde semeiam,
futuros ou destinos,
de vidas que incendeiam,
lugares clandestinos.
para recordar dias.
Tento deixar tormentos,
para ouvir melodias.
Melodias de uma existência,
vivida com intensidade,
e mesmo frequência.
De alegrias e adversidades.
Como ponte que voa,
sobre o rio parado.
Como voz que entoa,
no encanto do campo arado.
Pássaros que planeiam,
nesses campos arados.
Seguem destinos que bombardeiam,
com sementes seus prados.
Prados, onde semeiam,
futuros ou destinos,
de vidas que incendeiam,
lugares clandestinos.
Grito
Procuro caminhos de saída,
desta vida que me percorre.
Sigo trilhos de história prosseguida,
sem fim que me ocorre.
Lamento decisões decididas,
que já antes devia,
ter dado como assumidas.
Nesta história de fantasia.
Olho para trás, que vejo?
Vejo ondas que não agarrei.
Vejo brisas que não beijo,
ou que antes não surfei.
Vidas, amores ou profissões,
estas que não vivi.
Neste conto de ilusões,
pelo qual sofri.
Quero agarrar as estrelas,
agarrar as nuvens.
Ou mesmo sentir e tê-las,
nestas quadras de ferrugens.
Olho os pássaros que cantam,
observo as brisas que gritam.
Apelo as nuvens que encantam,
ou as azeitonas que britam.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Retrato
Menina de olhos de ouro.
Tela pintada de aguarela.
Paixão e meu tesouro,
essa tua figura cinzela.
Como gota de orvalho,
que escorre pela folha
verde matinal sem atalho.
Meu coração chora sem rolha.
Chora pela felicidade.
Ri pela tristeza.
Grita pela ambiguidade,
de sentimentos sem frieza.
Estarei triste ou contente,
por estar neste estado?
O qual pareço demente,
ou mesmo dormindo acordado.
Quero agarrar o teu mundo.
Quero pintar teu retrato,
nesta tela sem fundo.
Quero teu nome neste contrato.
Contrato que fiz com teu
ser, tua pose e teu aroma.
Quero decidir meu
destino, ou o rumo que a vida toma.
Tela pintada de aguarela.
Paixão e meu tesouro,
essa tua figura cinzela.
Como gota de orvalho,
que escorre pela folha
verde matinal sem atalho.
Meu coração chora sem rolha.
Chora pela felicidade.
Ri pela tristeza.
Grita pela ambiguidade,
de sentimentos sem frieza.
Estarei triste ou contente,
por estar neste estado?
O qual pareço demente,
ou mesmo dormindo acordado.
Quero agarrar o teu mundo.
Quero pintar teu retrato,
nesta tela sem fundo.
Quero teu nome neste contrato.
Contrato que fiz com teu
ser, tua pose e teu aroma.
Quero decidir meu
destino, ou o rumo que a vida toma.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Fado
Canto o fado,
rimo letras com pêtas.
Sofro a dor do encanto.
Grito a dor de lado.
Suspiro músicas e letras,
desta vida que canto.
Viajo nas memórias
das alegrias.
Divago nas histórias,
desta vida de fantasias.
Guardo letras de profecias,
choro músicas retóricas,
desta vida de historiografias.
O fado canta tristezas.
Os versos falam de dor.
As rimas cantam vidas.
Os acordes tocam certezas,
de vidas de amor.
Com chegadas e partidas.
Grito, canto e choro,
músicas sofridas.
Músicas que as guitarras,
cantam em coro.
Melodias de feridas,
não saradas nestas farras.
rimo letras com pêtas.
Sofro a dor do encanto.
Grito a dor de lado.
Suspiro músicas e letras,
desta vida que canto.
Viajo nas memórias
das alegrias.
Divago nas histórias,
desta vida de fantasias.
Guardo letras de profecias,
choro músicas retóricas,
desta vida de historiografias.
O fado canta tristezas.
Os versos falam de dor.
As rimas cantam vidas.
Os acordes tocam certezas,
de vidas de amor.
Com chegadas e partidas.
Grito, canto e choro,
músicas sofridas.
Músicas que as guitarras,
cantam em coro.
Melodias de feridas,
não saradas nestas farras.
Chave do Meu Baú
Recordo na minha mente,
cada traço do teu corpo,
cada curva, cada sinal.
Meu coração já não sente,
a luz desse anti-corpo,
que fez de ti principal.
As ondas do mar salgado,
há muito apagaram,
as pegadas por ti deixadas.
As brisas levaram deste morgado,
as sementes que secaram.
Hoje cultivo memórias apaixonadas.
Sei e reconheço teus olhares.
Guardo teu sorriso,
tuas palavras.
Delas faço familiares.
No meu baú fechado e preciso,
guardo tuas gargalhadas.
Não te guardo rancor.
Hoje faço de ti o sol,
numa manhã cinzenta.
Agradeço sem pavor,
tudo aquilo que fizeste em prol,
desta minha vida avarenta.
cada traço do teu corpo,
cada curva, cada sinal.
Meu coração já não sente,
a luz desse anti-corpo,
que fez de ti principal.
As ondas do mar salgado,
há muito apagaram,
as pegadas por ti deixadas.
As brisas levaram deste morgado,
as sementes que secaram.
Hoje cultivo memórias apaixonadas.
Sei e reconheço teus olhares.
Guardo teu sorriso,
tuas palavras.
Delas faço familiares.
No meu baú fechado e preciso,
guardo tuas gargalhadas.
Não te guardo rancor.
Hoje faço de ti o sol,
numa manhã cinzenta.
Agradeço sem pavor,
tudo aquilo que fizeste em prol,
desta minha vida avarenta.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Tu Partiste
Nesta tarde fria,
recordo momentos tristes.
Dias de um passado por esquecer.
Nesse passado ouve também folia,
tendo mesmo alegria até que partiste.
Sem nada explicar ou dizer.
Feriste com um fundo golpe,
aquele coração que te amava.
Bateste a porta com rapidez,
com força de cavalo a galope.
Sem explicar aquilo que te intrigava,
sem exprimir sentimentos em fluidez.
Esqueceste ou nem quiseste,
saber quanto me destroçavas.
Foste egoísta e individualista.
Por não pensar o que fizeste.
Com as palavras que antes me atacavas,
fizeste musica de violinista.
Musica que cantaste,
enquanto eu chorava,
enquanto recolhia os cacos,
deste coração que maltrataste.
Destruindo tudo o que eu adorava,
por causa de um simples acto.
Outono
Chegou o tempo do frio,
chegaram as primeiras águas.
As árvores despem-se.
As praias e o sol já não têm brio.
Nos rostos vêem-se mágoas.
As pessoas vestem-se.
As alegrias do calor,
agora tornam-se memórias.
As chuvas chegaram..
Do verão ficam histórias de amor,
momentos de alegrias e vitórias.
Agora choram olhos que não choraram.
Choram os olhos de Deus,
para nos trazer as chuvas.
As folhas tristes caiem.
Chegam aves, outras dizem adeus...
As nuvens tornam-se turvas,
as estrelas, essas, não saem.
chegaram as primeiras águas.
As árvores despem-se.
As praias e o sol já não têm brio.
Nos rostos vêem-se mágoas.
As pessoas vestem-se.
As alegrias do calor,
agora tornam-se memórias.
As chuvas chegaram..
Do verão ficam histórias de amor,
momentos de alegrias e vitórias.
Agora choram olhos que não choraram.
Choram os olhos de Deus,
para nos trazer as chuvas.
As folhas tristes caiem.
Chegam aves, outras dizem adeus...
As nuvens tornam-se turvas,
as estrelas, essas, não saem.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Lisboa
Parti da província para a cidade.
Para trás deixei momentos,
alguns da infância e mocidade.
Outros felizes e outros de tormento.
Amigos deixei alguns...
Uns trago no peito comigo.
Outros não passaram de álbuns,
ou mesmo histórias que prossigo.
Adoptei como filha Lisboa.
Desta cidade fiz casa.
Hoje não sei se fiz boa
opção, tornar e voar nesta asa.
Lisboa menina e moça.
Cidade de luz e barulho.
Onde caminho pela poça,
rindo, chorando e canto orgulho.
À Deriva
Caminho por mares não navegados,
por ondas não rasgadas.
Onde navios naufragados,
foram esquecidos por noites apagadas.
Noites de lua e luar.
Bolinas fortes e fracas.
Noites por ouvir e escutar,
marinheiros com suas parcas.
Parcas que escondem rostos,
cara e faces.
Noites de vinhos e mostos,
com histórias de enlaces.
por ondas não rasgadas.
Onde navios naufragados,
foram esquecidos por noites apagadas.
Noites de lua e luar.
Bolinas fortes e fracas.
Noites por ouvir e escutar,
marinheiros com suas parcas.
Parcas que escondem rostos,
cara e faces.
Noites de vinhos e mostos,
com histórias de enlaces.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Caminhos da Vida
Caminhos estes que sigo,
encruzilhadas estas que cruzo.
Seguirei certo meu destino?
Será esta estrada que prossigo,
o encontro de metas que deduzo.
Ou apenas um erro clandestino.
Errar é humano, é uma lição,
da qual devemos tirar ensinamentos,
para melhorar e aprender.
Seguir o instinto ou o coração,
é caminhar por momentos,
é sentir sem compreender.
Quando caminhamos as estradas
da vida, por vezes perdemo-nos.
Sentimo-nos desamparados.
Quando vivemos experiências frustradas,
ganhamos forças e erguemo-nos,
como relâmpagos que não podem ser parados.
encruzilhadas estas que cruzo.
Seguirei certo meu destino?
Será esta estrada que prossigo,
o encontro de metas que deduzo.
Ou apenas um erro clandestino.
Errar é humano, é uma lição,
da qual devemos tirar ensinamentos,
para melhorar e aprender.
Seguir o instinto ou o coração,
é caminhar por momentos,
é sentir sem compreender.
Quando caminhamos as estradas
da vida, por vezes perdemo-nos.
Sentimo-nos desamparados.
Quando vivemos experiências frustradas,
ganhamos forças e erguemo-nos,
como relâmpagos que não podem ser parados.
domingo, 17 de outubro de 2010
Amar
Tenho sede de amar,
desejo de sentir nos meus
braços um corpo quente.
Que eu possa abraçar,
apertar e sentir seus sonhos,
seu desejo frequente.
Anseio um toque nos lábios,
como abelha anseia flor,
com seu pólen fresco.
Procuro com astrolábios,
a direcção certa, sem dor,
onde encontrar coração pitoresco.
Coração que seja fonte.
Que seja a metamorfose,
de dois corpos unidos.
Coração que seja ponte,
para mente sem neurose,
onde se encontrem amores perdidos.
Amores sem falhas.
Histórias sem fim.
Rimas que terminam sem dor.
Amores que rolam nas palhas,
nas areias e lençóis de cetim.
Amor esse que quero com esplendor.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Criança
Na água do lago cintilante.
No manto verde,
do campo verdejante.
Vejo criança que joga e perde.
O cantar das aves que voam.
A brisa do vento que corta,
fazem sons e ruídos que entoam.
Neste mundo ou jardim sem porta.
Todos este sons,
movimentos ou pensamentos.
Me fazem recordar dons,
que outrora tive por momentos.
Fui criança e brinquei.
Fui pequeno e cresci.
Fui criança e sonhei,
sonhos que hoje esqueci.
No manto verde,
do campo verdejante.
Vejo criança que joga e perde.
O cantar das aves que voam.
A brisa do vento que corta,
fazem sons e ruídos que entoam.
Neste mundo ou jardim sem porta.
Todos este sons,
movimentos ou pensamentos.
Me fazem recordar dons,
que outrora tive por momentos.
Fui criança e brinquei.
Fui pequeno e cresci.
Fui criança e sonhei,
sonhos que hoje esqueci.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
« Amor do Passado »
Olho para trás e que vejo?
O tempo passado.
Uns lábios que já não beijo,
uma paixão e amor fracassado.
Olho para trás e que cheiro?
Cheiro teu aroma no ar envolvente.
Cheiro movimentos por inteiro,
desta tua passagem deprimente.
Deste asas a uma ave,
ensinaste outras a voar.
Tornaste o áspero suave.
Deixaste-me a planar.
Contigo viajei por terras
desconhecidas e estranhas.
Por ti domestiquei feras,
a ti amei até ás entranhas.
Amei ou pensava amar.
Via ou pensava ver.
Cheirava ou pensava cheirar,
teu coração queria ou pensava ter.
Hoje sei os erros que cometi.
Sei as falhas que tiveste.
Agora sei porque te perdi.
Não entendo porque não me quiseste.
« Pessoas »
Olhares alegres e cintilantes.
Outros tristes e magoados.
Outros ainda distantes.
Outros de solidão afogados.
Faces jovens e interessantes.
Rostos mais velhos ou idosos.
Alguns de olhares brilhantes,
outros com olhares preguiçosos.
Cabelos louros, castanhos,
outros já brancos ou cinzentos.
Sonhos jovens e estranhos,
outros que carregam sofrimentos.
Estas são as pessoas, os seres,
que por aqui vagueiam.
Estes são meus pareceres,
estes são pensamentos que anseiam.
Outros tristes e magoados.
Outros ainda distantes.
Outros de solidão afogados.
Faces jovens e interessantes.
Rostos mais velhos ou idosos.
Alguns de olhares brilhantes,
outros com olhares preguiçosos.
Cabelos louros, castanhos,
outros já brancos ou cinzentos.
Sonhos jovens e estranhos,
outros que carregam sofrimentos.
Estas são as pessoas, os seres,
que por aqui vagueiam.
Estes são meus pareceres,
estes são pensamentos que anseiam.
sábado, 9 de outubro de 2010
A Chuva Cai
Olho pela janela,
vejo a noite escura.
A chuva cai silenciosa.
Meu coração iluminado por vela,
escuta a verdade obscura,
nas gotas de água preciosa.
Aos poucos vou ouvindo,
os sussurros do vento.
Vou ouvindo a trovoada,
me dizendo, falando e rindo.
Deste meu tormento,
ou desta visão enevoada.
Como se deuses batessem
com mais força no seu palco.
Um relâmpago rasga o céu.
Mesmo que não me interessem,
as verdades claras como talco.
A noite faz-me reviver apogeu.
Lá fora a chuva acalma.
Aos poucos a lua regressa.
Em simultâneo, meu coração
volta a bater com mais calma.
Minha mente esquece o que não interessa,
a noite devolve-me a solidão.
vejo a noite escura.
A chuva cai silenciosa.
Meu coração iluminado por vela,
escuta a verdade obscura,
nas gotas de água preciosa.
Aos poucos vou ouvindo,
os sussurros do vento.
Vou ouvindo a trovoada,
me dizendo, falando e rindo.
Deste meu tormento,
ou desta visão enevoada.
Como se deuses batessem
com mais força no seu palco.
Um relâmpago rasga o céu.
Mesmo que não me interessem,
as verdades claras como talco.
A noite faz-me reviver apogeu.
Lá fora a chuva acalma.
Aos poucos a lua regressa.
Em simultâneo, meu coração
volta a bater com mais calma.
Minha mente esquece o que não interessa,
a noite devolve-me a solidão.
O poder de um Momento
Na empatia de um olhar.
Na troca de uma conversa.
Nas recordações de alguns dias,
fantásticos com esperanças de amar.
Guardo nesta mente perversa,
sintomas de amor e fantasias.
Contigo dividi momentos,
de ti, guardo recordações.
Dias de muita alegria.
Hoje tenho-te nos meus pensamentos.
No meu coração e emoções.
Teu amor de minha mente é cria.
Foram poucos, mas bons...
Não foram os suficientes,
os momentos em conjunto.
Na música ouvi teu tons.
No teu ar respirei inconsciente,
os sinais de amor que junto.
Os teus olhos descrevem,
tristeza e saudade.
Teu corpo inspira carinho.
Meus pensamentos prescrevem,
falta de amor ou felicidade.
Nessa tua vida ou teu ninho.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Dedicado à Raquel
Um dia conheci,
um tipo simpático,
que se tornou meu amigo.
As suas atitudes percebi,
seus gestos de fanático,
avaliei e guardei comigo.
Talvez tivesse tanto,
de fanático quanto eu.
Talvez procurasse um novo mundo.
Mundo este de encanto,
onde facilmente percebeu,
que entrava num buraco sem fundo.
Fomos vivendo e conhecendo.
Nele me fui apoiando,
nas suas convicções e certezas.
Ele foi-me conhecendo e convencendo.
Que a vida se levava brincando.
Mesmo com as nossas fraquezas.
Depois eu parti.
Regressei ás origens .
Ele foi ficando.
Mais tarde senti,
necessidade, dor ou vertigens,
de regressar brincando.
Quando voltei, encontrei
um ser crescido.
Que queria amar.
Queria o que eu imaginei.
Queria ser percebido,
ser ouvido e o mundo abraçar.
Logo entendi que encontrou,
aquilo que procurava.
Encontrou a mulher,
da vida que sonhou,
ou mesmo que amava.
Ao Rui se juntou a Rebeca.
Os dois foram vivendo.
Os dois foram-se amando.
Da fusão nasceu uma boneca,
que aos poucos vai crescendo,
e aos pouco vai andando.
Boneca, princesa ou Raquel.
È esse seu nome.
Seu destino ou certeza.
Criada por amor fiel,
amor que bebe e come,
com carinho e franqueza.
Parabéns no teu primeiro ANIVERSÁRIO.
um tipo simpático,
que se tornou meu amigo.
As suas atitudes percebi,
seus gestos de fanático,
avaliei e guardei comigo.
Talvez tivesse tanto,
de fanático quanto eu.
Talvez procurasse um novo mundo.
Mundo este de encanto,
onde facilmente percebeu,
que entrava num buraco sem fundo.
Fomos vivendo e conhecendo.
Nele me fui apoiando,
nas suas convicções e certezas.
Ele foi-me conhecendo e convencendo.
Que a vida se levava brincando.
Mesmo com as nossas fraquezas.
Depois eu parti.
Regressei ás origens .
Ele foi ficando.
Mais tarde senti,
necessidade, dor ou vertigens,
de regressar brincando.
Quando voltei, encontrei
um ser crescido.
Que queria amar.
Queria o que eu imaginei.
Queria ser percebido,
ser ouvido e o mundo abraçar.
Logo entendi que encontrou,
aquilo que procurava.
Encontrou a mulher,
da vida que sonhou,
ou mesmo que amava.
Ao Rui se juntou a Rebeca.
Os dois foram vivendo.
Os dois foram-se amando.
Da fusão nasceu uma boneca,
que aos poucos vai crescendo,
e aos pouco vai andando.
Boneca, princesa ou Raquel.
È esse seu nome.
Seu destino ou certeza.
Criada por amor fiel,
amor que bebe e come,
com carinho e franqueza.
Parabéns no teu primeiro ANIVERSÁRIO.
Memórias de um Amor
Gostava de reviver,
todos os momentos de felicidade,
que dividi com a tua alma.
Queria voltar a ter...
Teus carinhos sem ansiedade,
teus beijos com toda a calma.
Tenho fome do teu olhar.
Sede do teu cheiro
e desejo dos teus carinhos.
No horizonte azul vou recordar.
Todos os momentos, por inteiro.
Todos os momentos que rimos.
Contigo nadei nas nuvens brancas.
Contigo viajei nas noites de luar.
Contigo cheirei as estrelas.
Contigo divido histórias francas,
histórias lindas de embalar.
As quais hoje escrevo, para não perde-las.
És fonte de rio que chega ao mar.
És luz num túnel sem fim.
Es o sorriso e a alegria.
Foste quem me fez amar.
Foste a flor e o cheiro a jasmim.
Hoje és pura recordação e fantasia.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Infância
Ontem era uma falsidade,
hoje tento ser eu.
Em tempos passados sofri.
Mesmo sabendo que existia felicidade,
que o escuro não era breu,
muito menos a vida que perdi.
Não quero olhar o passado,
quero erguer a cabeça,
e ver o futuro ou mesmo o presente.
Não penso em destino traçado,
ou muito menos nesta peça
que teatro de vida consente.
Ou que passado não é abraçado.
Tenho pena deste mundo,
do qual escrevo com receio,
de ser poço sem fundo.
Olho atrás, que vejo?
Ninho sem ovos, fruta sem flor!
Ou mesmo doce salgado.
Mundo com amor sem beijo,
paixão com alegrias e dor.
Ou mesmo curral sem gado.
Em tempos perdi meu rebanho,
perdi minhas ovelhas,
perdi quem as guiava.
Nas águas em que tomei banho,
hoje conto histórias velhas.
De um passado que fantasiava.
Tenho pena deste mundo,
do qual escrevo com receio,
de ser poço sem fundo.
Sonhei vidas e futuros.
Sonhei histórias de fadas,
ou mesmo contos de fantasia.
Em contos sonhados, hoje obscuros,
tento encontrar vidas sonhadas,
e histórias contadas.
Será dor, receio ou medo!
Isto que guardo dentro de mim.
Desta vida que relato.
Que todos apontam com dedo,
e julgam sem fim,
este meu lado lato.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Minha Sombra
Gostarei eu da minha sombra,
sentirei eu aquele amor,
pelo meu próprio eu.
Será medo do passado que me assombra,
este pensamento de rancor.
Por uma infância sem apogeu.
Recordo a infância,
de um ser que não gosto.
Sinto mágoa do passado,
vivido sem carinho e com arrogância.
No amor por mim, não aposto,
dele tudo que guardo é fracassado.
Será sombra, será gente?
Serei eu noutra vida,
ou serei eu num estado demente.
Infância sem luz, sem brilho.
Sem alegria e com desprezo,
lamentando existir.
Da qual raras vezes me senti filho.
Onde hoje me possa sentir preso,
antes de sair ou partir.
Como sol que desperta,
atrás das nuvens escuras.
Como chuva que cai e não molha.
Assim parto á descoberta,
de vida nova com alegrias futuras.
Dizendo apenas adeus numa folha.
Será sombra, será gente?
Serei eu noutra vida,
ou serei eu num estado demente.
Folha do Outono que seca,
com raios de sol que se foram.
Andorinha que parte no Verão.
Livro ou história de biblioteca.
Gotas de orvalho que evaporam,
nesta vida que relato de sofri-dão
.
domingo, 3 de outubro de 2010
Saudade de um Sonho
Sinto-me triste, só e abandonado,
por este mundo cruel e injusto.
Estarei a viver meus sonhos acordado,
ou apenas a pagar tudo com muito custo.
Será este o preço da inexperiência,
de uma vida que tenho que pagar?
Não quero mais viver sem amar,
muito menos com esta ausência.
Sinto no vento um sopro de solidão.
Na brisa do mar vejo que perdi,
dádivas de uma vida, que não aprendi
a segurar ou a agarrar com prontidão.
Falo de aprender a agarrar os sonhos,
falo de como não os agarrei.
Falo de seres sós e tristonhos,
que não agarraram o amor que lhes dei.
Meus sonhos foram construídos,
em betão, mas também na solidão.
Mesmo em betão foram destruídos.
Mesmo tão fortes ruíram e ruirão.
Construí ideias fixas nas nuvens.
Queria ser gente e poder voar.
Sobre as aguas do mar, poder andar.
Ou mesmo adivinhar de onde vens.
Sobre as marcas por ti deixadas
na areia por onde caminhavas.
Pelas brisas por ti, abraçadas
queria adivinhar quem amavas.
Ai...se eu pudesse! Gritar,
saltar, correr ou até mesmo rastejar.
Ai...se eu pudesse! Que voltasses a amar,
a desejar, a querer comigo festejar.
Guardo-te no meu baú secreto.
Prendo-te no meu coração,
que por ti, espera ser reaberto,
com a chave do teu amor e tua paixão.
Ninho da Vida
Quero escrever e sinto me bloqueado,
não consigo pensar ou raciocinar,
em qualquer tema com significado.
Apenas me ocorrem palavras a voar.
Será minha mente que voa,
por outros universos!
Ou estarei simplesmente a toa.
sem caminho nos meus versos.
Serão os meus versos ou a minha vida?
Que se encontra sem caminho.
Será a magoa vivida e sofrida
que se começa a aninhar neste ninho.
Ninho construído por palhas de dor,
erguido sobre troncos de tristeza.
Que se reflecte na falta de amor,
ou voz que grita com firmeza.
Ninho onde escondo mágoas,
lágrimas, pensamentos e fraquezas.
Ninho construído de sonhos, fábulas,
desamor e muitas incertezas.
Quero tornar esses sentimentos,
livres e maduros, para poderem voar.
Voar sem deixarem arrependimentos
sábado, 2 de outubro de 2010
As aventuras da Restauração!
Sou um profissional da área e gosto de ver e presenciar o que se pratica por aí, mesmo sendo as mais altas barbaridades do sector.
Hoje fui conhecer e analisar os restaurantes da baixa de Lisboa, uma das maiores aberrações do conceito serviço e qualidade que podemos identificar dentro de um serviço que deveria expor os nossos conceitos de serviço na área de comidas e bebidas em Portugal aos estrangeiros que nos visitam.
Quero-vos relatar a minha experiência, sucedida naquilo que podemos apelidar de um espaço multi culturas, onde temos entre empregados e clientes, nada mais nada menos que os cinco continentes.
Começando pelos empregados, numa das ruas mais turisticamente frequentadas de Lisboa, identificamos claramente a presença de todas aquelas civilizações que podemos designar por desenvolvidas e de terceiro mundo.
Na frente do restaurante podemo-nos debater com as mais vastas apresentações, desde Brasileiros, a Portugueses ou mesmo Croatas ou Ucranianas a fazerem o trabalho daquilo que na restauração chamamos de « Hoster», para quem não conhece o termo, são simplesmente pessoas que apresentam o espaço ou o conceito e tentam captar clientes.
Como achei caricato decidi embalar numa das aventuras do palato, podendo identificar as mais variadas divergências da cultura Portuguesa, num restaurante que se designa por cozinha típica Portuguesa.
O meu pedido:
Sopa Alentejana- 2,95€
Bife a Portuguesa- 12,80€
Vinho Quinta de Cabriz tinto. 0,75cl- 12,90€
Leite Creme- 3,80€
Café- 1,20€
Para começar em beleza a sopa supostamente alentejana, era nada mais nada menos que uma açorda, feita com papo secos. ( Gostaria de saber em que zona do Alentejo se fazem aquelas sopas) Já para não falar das três lascas de presunto do Continente que nos apresentam como entrada e pelas quais nos cobram 5,50€, voltando a falar na sopa, esta que nos servem numa malga de inox, como se tratasse de comida para cães ou presidiários, não desfazendo de ambos.
De seguida o bife à Portuguesa pedido transforma-se numa costeleta de Novilho, aconselhada pelo suposto dono do restaurante, como se nos dissesse,( o bife não presta, coma antes a costeleta de Novilho) sem querer contrariar o sr. e me arriscar a comer um bife, passado da validade, segui o seu conselho.
Pergunto eu na maior das ignorâncias se há alguma costeleta guarnecida de batatas fritas que valha 12,80€?
Não querendo apontar os 1,50€ cobrados por um papo seco.
Não querendo ser racista ou xenófobo passaram pela minha mesa, um português , um Brasileiro, um Nepalês ou Bangladeche e uma Croata ou Ucraniana , dos quais um ou dois falavam Português ou Inglês.
Será esta imagem que queremos passar aos estrangeiros que nos visitam?
Não querendo roubar mais do vosso preciso tempo, será este um jantar que vale 40,65€?
Talvez seja necessário avaliar a restauração Portuguesa...
P.S. Não querendo ser mauzinho, não vão ao « Torremolinos » na rua Portas de Santo Antão nº 62
Hoje fui conhecer e analisar os restaurantes da baixa de Lisboa, uma das maiores aberrações do conceito serviço e qualidade que podemos identificar dentro de um serviço que deveria expor os nossos conceitos de serviço na área de comidas e bebidas em Portugal aos estrangeiros que nos visitam.
Quero-vos relatar a minha experiência, sucedida naquilo que podemos apelidar de um espaço multi culturas, onde temos entre empregados e clientes, nada mais nada menos que os cinco continentes.
Começando pelos empregados, numa das ruas mais turisticamente frequentadas de Lisboa, identificamos claramente a presença de todas aquelas civilizações que podemos designar por desenvolvidas e de terceiro mundo.
Na frente do restaurante podemo-nos debater com as mais vastas apresentações, desde Brasileiros, a Portugueses ou mesmo Croatas ou Ucranianas a fazerem o trabalho daquilo que na restauração chamamos de « Hoster», para quem não conhece o termo, são simplesmente pessoas que apresentam o espaço ou o conceito e tentam captar clientes.
Como achei caricato decidi embalar numa das aventuras do palato, podendo identificar as mais variadas divergências da cultura Portuguesa, num restaurante que se designa por cozinha típica Portuguesa.
O meu pedido:
Sopa Alentejana- 2,95€
Bife a Portuguesa- 12,80€
Vinho Quinta de Cabriz tinto. 0,75cl- 12,90€
Leite Creme- 3,80€
Café- 1,20€
Para começar em beleza a sopa supostamente alentejana, era nada mais nada menos que uma açorda, feita com papo secos. ( Gostaria de saber em que zona do Alentejo se fazem aquelas sopas) Já para não falar das três lascas de presunto do Continente que nos apresentam como entrada e pelas quais nos cobram 5,50€, voltando a falar na sopa, esta que nos servem numa malga de inox, como se tratasse de comida para cães ou presidiários, não desfazendo de ambos.
De seguida o bife à Portuguesa pedido transforma-se numa costeleta de Novilho, aconselhada pelo suposto dono do restaurante, como se nos dissesse,( o bife não presta, coma antes a costeleta de Novilho) sem querer contrariar o sr. e me arriscar a comer um bife, passado da validade, segui o seu conselho.
Pergunto eu na maior das ignorâncias se há alguma costeleta guarnecida de batatas fritas que valha 12,80€?
Não querendo apontar os 1,50€ cobrados por um papo seco.
Não querendo ser racista ou xenófobo passaram pela minha mesa, um português , um Brasileiro, um Nepalês ou Bangladeche e uma Croata ou Ucraniana , dos quais um ou dois falavam Português ou Inglês.
Será esta imagem que queremos passar aos estrangeiros que nos visitam?
Não querendo roubar mais do vosso preciso tempo, será este um jantar que vale 40,65€?
Talvez seja necessário avaliar a restauração Portuguesa...
P.S. Não querendo ser mauzinho, não vão ao « Torremolinos » na rua Portas de Santo Antão nº 62
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Momentos de Uma Relação
Por que já não me valoriza?
Os psicólogos dizem continuamente que a principal valorização deve ser interior. Se, pelo contrário, estamos sempre dependentes de como os outros nos valorizam , muitas pessoas passarão a vida a tentar adaptar o seu comportamento às exigências ou intransigências de quem as rodeia.
Por onde começar?
Somos nós que melhor nos conhecemos, que sabemos como nos sentimos, em que medida desfrutamos e até onde sofremos. Não podemos deixar noutras mãos o leme das nossas vidas.
Quando passamos da admiração ao sofrimento!
O sofrimento pode justificar-se quando vem de um facto alheio ao casal e é irremediável - um acidente, uma morte... mas nunca poderemos justificar um sofrimento que é produto da incompreensão ou da agressão de uma das partes.
Quando ansiamos a liberdade.
Que sejamos mais livres não depende dos outros, mas sentirmo-nos escravos depende de nós.
O que nos aproxima?
Não há aspectos que nos unam universalmente homens e mulheres. Cada pessoa é única e como tal tentará encontrar no parceiro a pessoa que potencie as suas qualidades e mitigue os seus defeitos; aquela pessoa que a faça vibrar de alegria e de esperança; que provoque os seus sonhos, que seja objecto do seu carinho e destino das suas emoções.
Erros que devem ser evitados!
Se queremos que uma relação funcione, invistamos muitas doses de flexibilidade, de generosidade, de afecto, de humor e de atitude positiva.
Os psicólogos dizem continuamente que a principal valorização deve ser interior. Se, pelo contrário, estamos sempre dependentes de como os outros nos valorizam , muitas pessoas passarão a vida a tentar adaptar o seu comportamento às exigências ou intransigências de quem as rodeia.
Por onde começar?
Somos nós que melhor nos conhecemos, que sabemos como nos sentimos, em que medida desfrutamos e até onde sofremos. Não podemos deixar noutras mãos o leme das nossas vidas.
Quando passamos da admiração ao sofrimento!
O sofrimento pode justificar-se quando vem de um facto alheio ao casal e é irremediável - um acidente, uma morte... mas nunca poderemos justificar um sofrimento que é produto da incompreensão ou da agressão de uma das partes.
Quando ansiamos a liberdade.
Que sejamos mais livres não depende dos outros, mas sentirmo-nos escravos depende de nós.
O que nos aproxima?
Não há aspectos que nos unam universalmente homens e mulheres. Cada pessoa é única e como tal tentará encontrar no parceiro a pessoa que potencie as suas qualidades e mitigue os seus defeitos; aquela pessoa que a faça vibrar de alegria e de esperança; que provoque os seus sonhos, que seja objecto do seu carinho e destino das suas emoções.
Erros que devem ser evitados!
Se queremos que uma relação funcione, invistamos muitas doses de flexibilidade, de generosidade, de afecto, de humor e de atitude positiva.
Sintomas de um Amor
Não quero mais esconder esta dor,
não posso mais ocultar este sentimento.
Chega de infortúnio deste pecador,
basta de tão solene sofrimento.
Olho para trás e o que vejo?
Repulsa, critica sem fundamento!
Ou mesmo mágoa no próprio beijo.
Não quero mais este testamento.
Vivi como se não houvesse amanhã,
como se todos os sentimentos se diluíssem,
num salto dado por uma rã.
Ou mesmo nas palavras que fluíssem.
Apostei, acreditei e investi,
num amor, numa relação ou numa vida.
De um um modo de viver prescindi
para que a felicidade fosse absorvida.
Errei e cometi várias lacunas,
Nunca esperei ser perfeito,
Nunca me escondi a trás das dunas.
Muito menos tentei um feito.
Fui eu e amei à minha maneira.
Cheio de falhas e fantasmas amei.
Tudo depressa se tornou numa canseira,
rapidamente sobre a vida me debrucei.
Poderia escrever mil uma razões,
Salvar as minhas falhas e defeitos.
Para justificar o que nos vai nos corações
ou mesmo aquilo de que somos feitos.
não posso mais ocultar este sentimento.
Chega de infortúnio deste pecador,
basta de tão solene sofrimento.
Olho para trás e o que vejo?
Repulsa, critica sem fundamento!
Ou mesmo mágoa no próprio beijo.
Não quero mais este testamento.
Vivi como se não houvesse amanhã,
como se todos os sentimentos se diluíssem,
num salto dado por uma rã.
Ou mesmo nas palavras que fluíssem.
Apostei, acreditei e investi,
num amor, numa relação ou numa vida.
De um um modo de viver prescindi
para que a felicidade fosse absorvida.
Errei e cometi várias lacunas,
Nunca esperei ser perfeito,
Nunca me escondi a trás das dunas.
Muito menos tentei um feito.
Fui eu e amei à minha maneira.
Cheio de falhas e fantasmas amei.
Tudo depressa se tornou numa canseira,
rapidamente sobre a vida me debrucei.
Poderia escrever mil uma razões,
Salvar as minhas falhas e defeitos.
Para justificar o que nos vai nos corações
ou mesmo aquilo de que somos feitos.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Um Eléctrico Chamado Desejo
Hoje foi noite de teatro, um fabuloso elenco protagonizado por belíssimos actores tais como ALEXANDRA LENCASTRE, ALBANO JERÓNIMO, LÚCIA MONIZ, PEDRO LAGINHA, ANDRÉ PATRÍCIO,ESTÊVÃO ANTUNES, JOSÉ NEVES, MARQUES D’AREDE, PAULA MORA e SOFIA CORREIA que relata uma obra-prima da dramaturgia do século XX que estabeleceu Tennessee Williams como um dos maiores autores americanos. Aqui, retrata-se o confronto entre os valores tradicionais do Sul da América e o materialismo agressivo da América moderna.
É sem dúvida inequívoco fazermos uma retrospecção sobre o que esta peça nos traduz, cada vez mais observamos casos na vida real como aquilo que é a personagem da Alexandra Lencastre « Blanche DuBois » que nos transmite,o como as pessoas que se limitam a viver de fantasias, fachadas e mentiras. São impressionantes as causas do materialismo, a forma que cada vez mais a sociedade nos formata e nos cria estereótipos fundados nas falsas ideologias da felicidade.
Vale a pena pensarmos naquilo que nos estamos a transformar, onde ficaram os nossos valores, onde ficaram aqueles valores que os nossos pais nos transmitiram?
É fundamental amarmo-nos a nós próprios, de forma sã e salutar, para podermos ter forças e não nos dispersarmos.
Aqui vos deixo os 5 passos para a auto-estima segundo o maior filósofo europeu de todos os tempos « Nietzsche ».
1-Viva para si, não para o mundo.
2-Fuja das Comparações.
3-Não procure a perfeição.
4-Perdoe-se pelos seus erros.
5-Deixe-se de análises.
É sem dúvida inequívoco fazermos uma retrospecção sobre o que esta peça nos traduz, cada vez mais observamos casos na vida real como aquilo que é a personagem da Alexandra Lencastre « Blanche DuBois » que nos transmite,o como as pessoas que se limitam a viver de fantasias, fachadas e mentiras. São impressionantes as causas do materialismo, a forma que cada vez mais a sociedade nos formata e nos cria estereótipos fundados nas falsas ideologias da felicidade.
Vale a pena pensarmos naquilo que nos estamos a transformar, onde ficaram os nossos valores, onde ficaram aqueles valores que os nossos pais nos transmitiram?
É fundamental amarmo-nos a nós próprios, de forma sã e salutar, para podermos ter forças e não nos dispersarmos.
Aqui vos deixo os 5 passos para a auto-estima segundo o maior filósofo europeu de todos os tempos « Nietzsche ».
1-Viva para si, não para o mundo.
2-Fuja das Comparações.
3-Não procure a perfeição.
4-Perdoe-se pelos seus erros.
5-Deixe-se de análises.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Sentimentos II
Como chuva que caia e não molha,
Como sol que brilha e queima.
Vou registando nesta folha
Minha alegria e a vontade que teima.
Que teima em sentir o teu coração.
Em ficar cada momento mais próximo de ti.
Poder tocar o mundo e a tua paixão,
Poder amar e ser amado sem fim.
Um vez li, um dia vou me apaixonar
Pela pessoa certa.
Um dia pensei chorar
Ou deixar esta solidão incerta.
Sem querer, descobri teu olhar.
Descobri um novo mundo de alegria.
Os teus olhos, descobri com o brilhar
Da lua, numa noite de fantasia.
Não mais, quero perder esse brilho.
Basta de sofrer e ter receio.
Vem e segue me neste trilho.
Vem e brinca como criança no recreio.
Entrega-te e mergulha neste oceano,
Neste mar de amor e paixão.
Abraça-me todos dias e todo ano.
Deixa-me beijar-te com emoção.
Guarda com carinho estes versos
Não apagues uma só letra ou ponto.
Apaga sim da tua vida os tormentos,
E não aquilo que te escrevo ou conto
Sentimentos
Tinha saudades de viver com alegria,
Queria encontrar a paz e a tranquilidade.
Em ti encontrei a paixão e a harmonia,
Sem querer encontrei a felicidade.
Terá sido o destino ou apenas a vida,
Terá sido a sede de amor,
ou apenas vontade de uma ida.
Numa viagem sem mal e sem dor.
Quero sorrir, rir e gritar,
Poder exclamar bem alto,
A vontade que tenho de te amar,
E expressar a ternura em salto.
Talvez seja um salto para um mundo,
Que não conheço ou que receio.
Não quero é que seja um salto sem fundo,
Onde possa cair sem apoio alheio.
Fizeste despertar em mim,
Sentimentos que havia esquecido.
Fizeste-me sentir no cravo o cheiro de jasmim
Fizeste-me sentir no ar fresco o ar aquecido…
O brilho dos teus olhos,
Se transformou na minha luz,
O teu vestido ou saia de folhos
Se transformou no meu capuz.
Não sou poeta nem trovador
Apenas te quero dizer
O que me vai no coração como orador
Que sente este momento com prazer.
Para ti escrevo estes versos.
Para o mundo liberto o meu sentimento
Por ti revelo sonhos perversos,
Que quero anotar neste momento.
Momentos de Uma Vida
Vou aqui dar inicio a um capítulo.
Talvez mesmo um livro ou uma história.
Para a qual ainda não tenho titulo,
nem razão ou escrita satisfatória.
Apenas quero escrever e contar,
momentos de uma vida.
Onde tenho imenso a relatar,
sobre uma vida vivida e sofrida.
Não sou poeta, nem sei escrever.
Apenas gosto de rimar
palavras e anotar, para não esquecer,
quais as arestas a limar.
quais as arestas a limar.
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