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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Mergulho
Caminho no escuro cinzento,
dou passos certos no incerto.
Mergulho no mar intenso,
procurando o obscuro concreto.
Nado na mansidão de um olhar,
bracejo nas ondas de um sentido.
Toco a espuma a rebentar,
de esperança sem destino temido.
Quero respirar nestas ondas...
Sentir o folêgo de um destino.
Que navega sem sondas,
neste mar que desatino.
Nestas águas, meu corpo
vou passear sem medos.
Nestes rios de conforto,
afogo tristezas e torpedos.
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