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domingo, 12 de junho de 2011

Portinho da Arrábida

















Sem querer encontrei o paraíso!
Onde a serra beija o mar,
onde o verde abraça o azul.
Mar sem ondas e liso,
com lindas águas de mergulhar,
limpídas, que confundem o céu azul.

A areia essa é branca!
Como a farinha do pão.
Rochas esculpidas e trabalhadas,
com poesia bela e franca.
Que é traçada á mão,
por letras emparelhadas.

Seu silêncio, acorda no mar.
Estende-se pela serra acima,
no cantar das gaivotas.
Os arbustos verdes deixam no ar,
um aroma fresco do clima.
Que sobe e desce, ás voltas.

Ao largo uma pequena ilha,
rasgada a meio pelo tempo.
Içada de rocha e areia!
Da serra será filha?
Este pequeno monumento,
que bombeia sangue na veia.

1 comentário:

  1. Era bom que assim fosse, mas décadas de negligência por quem dela deveria cuidar, e untentes sem formação cívica tornaram o paraíso num local em vias de extinção. Se nada se fizer ficam para a memória belos poemas como este.

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