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quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Solta-se a Palavra
Soltam-se rimas e poemas,
onde escrevo minhas emoções.
Definem-se temas,
em que relato sensações.
Soltam-se palavras, adjectivos e verbos,
que tentam transmitir estados.
Soltam-se pensamentos soberbos,
que roubo emprestados.
Soltam-se sensações que desconheço.
Sensações outras que havia abandonado.
Soltam-se palavras que ofereço,
num verso apaixonado.
Com as letras da palavra AMOR,
Escrevo poemas para te conquistar.
Com as letras da palavra DOR,
Escrevo doenças a não lembrar.
Soltam-se rimas e poemas,
onde relato meus episódios.
Que no passado foram dilemas,
de que falo sem ódios.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
O Silêncio das Palavras.
O silêncio das tuas palavras,
é realmente reconfortante!
Nesse silêncio, sinto que agarras,
este amor estonteante.
Sinto que falamos de temas que amas,
falamos de sentimentos e verdade.
Falamos do silêncio das palavras,
Que é realmente tranquilizador.
Falamos das palavras que traçavas,
como verdadeiro e puro escultor.
Sou verdadeiro e puro poeta.
Que com palavras de fantasia,
Canta como orador e profeta,
sentimentos que relatam alegria.
Com temas que desenhavas
relatos de sentimentos e paixão.
Escrevias temas que evitavas,
com histórias de sonho e ilusão.
Com temas que amas,
falamos de sentimentos e verdade.
Falamos do poder das palavras mudas,
Que falam de tempos e vontades...
Falamos da vontade que procuras,
nas recordações e nas saudades.
Falamos do mais puro e verdadeiro,
sentimento que jamais senti.
Falamos do mais derradeiro,
estado de paixão que vivi.
É no silencio das palavras,
que encontro os versos mais românticos.
É nas frases mais ousadas,
que oculto meus cânticos.
É no silêncio das memórias,
que o sonho desenha e constrói,
Seus Castelos e reinados de vitórias,
Onde só o tempo, as destrói.
É nas palavras que não dizes,
que filtro os sentimentos mais puros.
É nos momentos mais felizes,
que entendo os mais duros.
É dum passado que não vivi!
É dum presente que temo acordar!
É do tempo que não te ouvi,
que receio sentir a voltar.
É no silêncio das palavras que se calam,
que quero ouvir a tua voz gritar.
É nos sons que não falam,
que quero ouvir teu coração falar.
Quero ouvir os sentimentos reais,
que o silêncio das palavras esconde.
Quero ouvir os sussurros especiais,
dum segredo que não responde.
Quero ouvir sua força e seu poder.
Ouvir o que elas não dizem.
Ouvir o que elas teimam esconder,
com adjectivos que se contradizem
Quero ouvir palavras claras,
que não escondem entrelinhas.
Ouvir palavras que não preparas,
Com discursos que adivinhas.
Do silêncio das tuas palavras,
Espero apenas obter a verdade.
Obter uma verdade que declaras
com a toda a sinceridade.
Uma verdade que nada oculta.
Uma verdade que é transparente.
Uma verdade que não insulta,
com mentira a palavra existente
Uma verdade que se ergue
no silêncio dos teus lábios.
É como a certeza de quem segue,
rotas desenhadas com astrolábios.
Quero apenas ler e ouvir,
palavras de conforto.
Palavras que dizem poder sentir,
e acordar o sentimento morto.
Quero ouvir palavras que se alinham,
nas pautas que escrevem a letra da canção.
Ouvir as palavras que sublinham
todo o amor que tenho no coração.
Quero somente ouvir a melodia,
das palavras que o silencio roubou.
Quero somente viajar na euforia,
das palavras que o tempo levou.
Quero embalar no silêncio o sonho, ,
que as palavras e vento vão levando.
Embalar no teu olhar risonho,
os desejos que vou sonhando.
Embalar na tua doce voz,
todos os sonhos do Mundo.
Embalar nesse jeito feroz,
o amor mais profundo.
Quero é sentir que todas as palavras falam.
Que todas elas dizem o que têm a dizer.
Sentir que nenhuma das palavras, se calam.
Sentir que não há palavras a esconder.
.
é realmente reconfortante!
Nesse silêncio, sinto que agarras,
este amor estonteante.
Sinto que falamos de temas que amas,
falamos de sentimentos e verdade.
Falamos do silêncio das palavras,
Que é realmente tranquilizador.
Falamos das palavras que traçavas,
como verdadeiro e puro escultor.
Sou verdadeiro e puro poeta.
Que com palavras de fantasia,
Canta como orador e profeta,
sentimentos que relatam alegria.
Com temas que desenhavas
relatos de sentimentos e paixão.
Escrevias temas que evitavas,
com histórias de sonho e ilusão.
Com temas que amas,
falamos de sentimentos e verdade.
Falamos do poder das palavras mudas,
Que falam de tempos e vontades...
Falamos da vontade que procuras,
nas recordações e nas saudades.
Falamos do mais puro e verdadeiro,
sentimento que jamais senti.
Falamos do mais derradeiro,
estado de paixão que vivi.
É no silencio das palavras,
que encontro os versos mais românticos.
É nas frases mais ousadas,
que oculto meus cânticos.
É no silêncio das memórias,
que o sonho desenha e constrói,
Seus Castelos e reinados de vitórias,
Onde só o tempo, as destrói.
É nas palavras que não dizes,
que filtro os sentimentos mais puros.
É nos momentos mais felizes,
que entendo os mais duros.
É dum passado que não vivi!
É dum presente que temo acordar!
É do tempo que não te ouvi,
que receio sentir a voltar.
É no silêncio das palavras que se calam,
que quero ouvir a tua voz gritar.
É nos sons que não falam,
que quero ouvir teu coração falar.
Quero ouvir os sentimentos reais,
que o silêncio das palavras esconde.
Quero ouvir os sussurros especiais,
dum segredo que não responde.
Quero ouvir sua força e seu poder.
Ouvir o que elas não dizem.
Ouvir o que elas teimam esconder,
com adjectivos que se contradizem
Quero ouvir palavras claras,
que não escondem entrelinhas.
Ouvir palavras que não preparas,
Com discursos que adivinhas.
Do silêncio das tuas palavras,
Espero apenas obter a verdade.
Obter uma verdade que declaras
com a toda a sinceridade.
Uma verdade que nada oculta.
Uma verdade que é transparente.
Uma verdade que não insulta,
com mentira a palavra existente
Uma verdade que se ergue
no silêncio dos teus lábios.
É como a certeza de quem segue,
rotas desenhadas com astrolábios.
Quero apenas ler e ouvir,
palavras de conforto.
Palavras que dizem poder sentir,
e acordar o sentimento morto.
Quero ouvir palavras que se alinham,
nas pautas que escrevem a letra da canção.
Ouvir as palavras que sublinham
todo o amor que tenho no coração.
Quero somente ouvir a melodia,
das palavras que o silencio roubou.
Quero somente viajar na euforia,
das palavras que o tempo levou.
Quero embalar no silêncio o sonho, ,
que as palavras e vento vão levando.
Embalar no teu olhar risonho,
os desejos que vou sonhando.
Embalar na tua doce voz,
todos os sonhos do Mundo.
Embalar nesse jeito feroz,
o amor mais profundo.
Quero é sentir que todas as palavras falam.
Que todas elas dizem o que têm a dizer.
Sentir que nenhuma das palavras, se calam.
Sentir que não há palavras a esconder.
.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Quero Gritar
Quero gritar bem alto,
aquilo que me vai na alma.
Dizer sem rodeios o que sinto.
Quero subir o planalto
e lá do topo com toda a calma,
poder gritar meu instinto.
Quero poder mostrar ao universo...
Quero escrever no céu azul...
Quero desenhar nas ondas do mar...
O sentimento em que me disperso,
nas águas que rumam a Sul.
Com correntes onde não posso naufragar.
Quero que as flores oiçam minha voz.
Quero que as aves possam voar,
e levar nas suas penas a minha mensagem.
Quero que a tempestade feroz,
sem medo de abrandar,
anuncie a minha passagem.
Quero poder gritar e dizer,
tudo aquilo que imagino.
Quero mostrar ao mundo,
que tenho ter o prazer,
de falar do destino.
Mesmo que ele seja vagabundo.
Minha Luz
És a luz que invade o horizonte.
A cor que pinta de dourado,
o céu, onde desenho teu nome.
És a nascente e a fonte,
dum sentimento apurado
que se marca com a fome.
És a água cristalina que desenha o rio,
e cai pela montanha virgem,
galopando montes e vales.
És a força da Natureza que aprecio,
e que leva na sua bagagem
dotes, em que te equivales.
És terna e doce como o pólen.
És o mel da abelha selvagem,
que passeia pelo campo.
Conquistando as flores da primavera,
nessa sublime viagem,
que é iluminada pelo pirilampo
És simplesmente uma noite de luar,
onde as estrelas que brilham, conduzem
pelas galáxias e suas rotas.
És simplesmente uma estrela a brilhar,
onde os astros deduzem,
as tuas derrotas.
galopando montes e vales.
És a força da Natureza que aprecio,
e que leva na sua bagagem
dotes, em que te equivales.
És terna e doce como o pólen.
És o mel da abelha selvagem,
que passeia pelo campo.
Conquistando as flores da primavera,
nessa sublime viagem,
que é iluminada pelo pirilampo
És simplesmente uma noite de luar,
onde as estrelas que brilham, conduzem
pelas galáxias e suas rotas.
És simplesmente uma estrela a brilhar,
onde os astros deduzem,
as tuas derrotas.
O Que Dizem as Palavras?
Nas palavras que o vento embala,
seguem rimas de paixão...
Que se dissipam no tempo!
Seguem versos do poema que cala,
o homem que abre seu coração,
com jogos em forma de passatempo.
Nas palavras que o Sol aquece,
com sentimentos e emoção,
há tristezas e alegrias.
Há palavras que o tempo não esquece,
nem apaga do coração,
de quem vive, de fantasias.
Nas palavras, que a manhã desperta,
com seus cantares e as suas brisas,
constroem-se romances e paixões.
Com palavras que o presente acerta,
escrevem-se histórias precisas,
com todo o rigor e correcções.
Nas palavras que as nuvens escondem,
ocultam-se pensamentos e paixões.
Escondem-se desejos e vontades.
Escondem-se memórias que se diluem,
num passado de ilusões.
Em tempos que se dizem de saudades.
Conheço cada traço teu!
Conheço cada traço teu!
Conheço teu sorriso enfeitiçado.
Conheço o sorriso que eu,
te roubei apaixonado.
Sorriso que me conquistou,
e contagiou o coração de felicidade.
Sorriso que me acordou,
para a tua realidade.
Sorriso que me fez sonhar,
com a esperança de te amar.
Sorriso que me deixa a divagar,
num sonho que vou acreditar.
Conheço cada traço teu!
Conheço a felicidade nos teus lábios,
quando sentes um beijo meu.
Que roubo com movimentos sábios.
Conheço a força do abraço,
em que mergulhas com vaidade.
Conheço nas palavras que traço,
a certeza do teu amor e amizade
Reconheço na força que te aperta,
a intensidade da nossa nossa paixão.
Reconheço no desejo que desperta,
a mais verdadeira e pura satisfação.
Reconheço cada traço teu.
Reconheço teu sorriso.
Reconheço no coração que prometeu,
amar, o amor que preciso.
.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Mergulho no Luar
Quero mergulhar no luar,
da noite quente.
Quero deixar-me levar,
pelo pensamento inconsequente.
Quero abraçar a lua,
com estrelas cadentes.
Abraçar uma vontade que é tua,
sem medos inconscientes.
Quero poder dizer-te ao luar.
Com todas as sílabas,
que o vento à de levar.
Palavras que ouves e te babas.
Quero nesse mesmo luar.
Construir com sonhos de verdade,
sentimentos de te encantar,
que apenas transmitem liberdade.
Meu Raio de Sol
Os raios do Sol, dourado,
indicam com seu brilho,
o teu olhar apaixonado.
Indicam no campo o trilho,
que meus lábios devem seguir.
Na esperança de encontrar,
teu amor a florir.
Nesses raios de Sol de ouro,
vejo o poder do teu coração.
Que desenha nas nuvens cinzentas,
mapas e registos do tesouro.
Onde guardas na tua paixão,
um amor que não inventas.
Com essa luz que pintas,
de dourado o mar...
Dissolves meu olhar tristonho,
com esse sorriso que fintas,
as alegrias de te amar,
iluminas o meu sonho.
Nas cores do Sol dourado!
Quero pintar os sentimentos,
que meu coração desenha.
Com o verso rasurado,
quero escrever os argumentos,
que validam a tua senha.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Mar Salgado
Mar salgado de lágrimas e saudade.
Mar que o vento do norte acaricia,
com ondas atrevidas de toda a liberdade.
Mar de sonhos e fantasia...
Onde as ondas rebentam em espuma,
e constroem castelos de areia.
Mar de brisa e bruma,
que nas dunas marcam sua epopeia.
Mar de viagens e descobrimentos.
Águas de aventuras e naufrágios.
Páginas de diários e tormentos,
de cavaleiros templários.
São os mares e os oceanos,
por onde navegaram marinheiros.
Amadores, seniores e veteranos,
com suas naus, e seus veleiros.
Origem do Fado
O fado nasceu da saudade,
nasceu da fantasia e da vaidade.
Nasceu do marinheiro embarcado,
e do poema cantado.
Nasceu do mar de Portugal,
e do pescador ousado.
Nasceu em terras Lusas,
onde o poeta naufragado,
lutou contra mares e marés.
Lutou contra tempestades obtusas,
que o Neptuno embriagado,
inverteu em marcha a ré.
Oh fado...cantiga da saudade!
Onde o fadista canta e chora,
os versos que sua alma declama.
Oh fado...que exclama a verdade,
com temas que o coração ignora.
E sua alma proclama...
Oh fado...que és cantiga e canção!
Oh fado... que és sentimento e paixão.
Fado que és poema e quadra.
Onde as rimas da tua razão,
se cruzam com toda a exactidão,
num contexto que se enquadra.
Adeus Tristeza
Embala tua dor no passado.
Sente a força que sois,
nos versos em tempo acabado.
Parte nas lágrimas da saudade,
com temas que só nós dois,
podemos dar como verdade.
Adeus tristeza, até depois...
Adeus mágoa, até nunca!
Adeus sentimento ruminante,
que insiste em atrapalhar a digestão.
Adeus sentimento arrogante,
que nos leva à exaustão.
Adeus tristeza, que se dilui,
nas lembranças duma memória.
Onde o tempo não flui,
ao ritmo da história.
.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Aqueles que não sonham
Aqueles que não sabem, nem sonham,
como o sonho comanda a vida.
Não sabem, nem adivinham,
como a fantasia é construída.
Não sabem, nem relatam,
o verdadeiro poder do sonho.
Eles não sabem, nem sonham,
quanto o sono pode ser medonho.
Muito menos, eles sabem...
O que a noite pode esconder.
em todo mistério, que proíbem,
com noites por compreender.
Aqueles que não sabem, nem sonham
como o sonho comanda a vida.
Não sabem o que acomodam,
nas noites de insónia sofrida.
Não sabem até onde podemos viajar,
Não sabem até onde podemos ir.
Não sabem o que imaginar,
num sonho que deixamos partir.
Nas horas que a noite me permite,
com sonos que a madrugada furta.
Construo na verdade que se omite,
sonhos que guardo com vida curta.
Pedra Filosofal by Thomas
Eles não sabem que o sonho.
É uma constante da vida.
Tão deserta e indefinida,
como numa música sentida.
Não sabem que uma melodia cinzenta.
Em que desafinam no cântico,
com versos em tons pimenta,
são estrofes num tom semântico.
Eles não sabem que o sonho,
é uma constante da vida.
Onde o mundo tristonho,
reina de forma sentida.
Com melodias de encantar,
os poetas mais atrevidos.
Deixam seus versos brotar,
nos livros menos lidos.
Eles não sabem que o sonho,
é a maresia da noite por dormir.
Não sabem que as estrelas,
calam o silêncio por ouvir.
Eles não sabem que o sonho,
é pura realidade da escuridão.
Que esconde o mais medonho,
dos pensamentos de gratidão.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
No teu Poema
No teu poema,
cantas, ris e choras.
Voas no tema,
que ignoras.
No teu poema existe,
um filho da canção,
do mar que insiste,
em calar a escuridão.
No teu poema...
Existe o grito e a dor.
Daquele que é o problema,
do silêncio imperador.
No teu poema...
Existe o silêncio dos versos.
Que cantam sem esquema,
melodias do universo.
È com esse poema,
que canto e grito.
É com esse tema,
que durmo aflito.
No teu poema existe o verso,
que acaricia a noite.
Existe o lado perverso,
da lua que diz, boa-noite.
Primavera
As gotas de água caiem,
melódica-mente nas folhas,
verdes da esperança.
Escrevem melodias que reflectem,
nas translúcidas bolhas,
matinais, versos de confiança.
Pelas folhas viçosas,
correm sinais da Primavera.
Correm dias de crescimento.
Crescem no campo histórias,
que o tempo e a atmosfera,
vai tornando em alimento.
São flores, pólens e frutos...
São raízes, caules e rebentos.
São plantas com contributos,
de floras com seus elementos.
São campos regados,
pelo inverno tardio.
Onde correm rios e riachos,
entre casas e casario.
Rios que invadem o mar,
com sua força e bravura.
Rios que nos deixam navegar,
nas suas águas com aventura.
Voltei
Passados nove meses, regresso!
À escrita que abandonei...
Regresso de um processo,
que mesmo eu ignorei.
Regresso com vontade de expressar,
os pensamentos e as emoções.
Vontade de escrever e confessar,
todas as minhas convicções.
Regresso curado da dor,
que me calou.
Regresso sem o rancor,
da vida que me falhou.
Regresso pronto para batalhas,
que posso perder ou ganhar.
Com conquistas e medalhas,
que não se deixam derrubar.
Minha Embarcação
As minhas mãos acariciam,
com todas as certezas.
As teclas dum piano que embalam,
os dedos e apreciam,
cheios de tristezas,
as notas que falam.
Meus pensamentos viajam...
à velocidade da melodia,
que se faz esquecer o tempo.
Dissolvem-se nas nuvens que se abraçam,
sem medos da fantasia,
e histórias do pensamento.
Meus dedos pressionam e acariciam,
com gestos de carinho.
As teclas que debitam cânticos,
que fazem adivinhar e animam,
com seu toque baixinho.
Ritmos dos mais românticos.
É nas teclas do piano,
que mergulho nos meus sonhos.
É nelas que embarco,
nos pensamentos do quotidiano.
Embora que tristonhos,
é nelas que faço meu barco.
Minha Mãe
Um olhar terno e carinhoso,
com um coração enorme.
Que a torna impossível esquecer,
sempre com um amor amistoso.
Que envolve e absorve,
na sua capacidade de envolver.
Um coração capaz de suportar,
o peso de uma montanha.
Sem se quer, questionar a natureza.
Com, uma educação de invejar,
qualquer mulher com sua façanha.
Sua postura e sua pureza.
Capaz de enfrentar um exército,
mas frágil como uma pena.
Que se deixa levar pelo vento.
Lutadora incondicional que cito,
em toda e qualquer cena.
Que possa surgir no pensamento.
Paciente, meiga e atenciosa...
Humilde, com valores e princípios.
Que transmite inteligência!
Sempre preocupada e carinhosa.
Enchendo a alma de arrepios,
com a possibilidade da sua ausência.
Foste tu, minha querida...
Que me educou e ensinou,
a dar os primeiros passos.
Foi contigo, que passeei pela avenida,
de mão dada, que me apoiou.
Sem medo de cair nos teus braços.
És a mulher da minha vida.
És uma prova de amor.
És a razão do meu viver,
nesta caminhada ou corrida,
que por vezes é cheia de dor.
Mas que só tu consegues fazer esquecer.
Saudade
Partes à procura de alimento...
Para aqueles que mais amas.
Na bagagem, levas o pensamento,
que embalas e não reclamas.
Nessa bagagem que completas,
com esperanças e saudades.
Vão ainda memórias repletas,
de amor e ansiedades.
Partes sem vontade de chegar,
nem medo de lutar.
Por sonhos que desejas alcançar,
para teus filhos alimentar.
Partes, com um aperto no coração.
Um nó, na garganta.
Que desarmas com a paixão,
dum olhar que encanta.
Um olhar, cheio de brilho.
Que se enche de ternura.
Olhar de um pai, que deixa um filho,
privado da sua ternura.
Esperando que voltes...
No espelho da sala,
ficaram as marcas do teu bâton.
Ficaram sinais por apagar.
Sinais que o tempo não cala.
Com todo o seu dom,
que esquece sem lembrar.
No sofá da sala...
Ficou teu lugar vazio.
Esperando por ti...
Ficou uma voz que fala,
e que nunca partiu.
Ficou uma voz, que nunca te ouviu.
Nessa mesma sala pintei...
Nas paredes do teu quarto,
as cores quentes da saudade.
Tracei os traços que desenhei,
com sentimentos de verdade.
Nessa sala que falo,
recordo a nostalgia...
Recordo os momentos passados.
Recordo as noites que calo.
Recordo as noites de fantasia,
em versos de rimas tresloucados.
Quero ver...
Um dia quero olhar,
as estrelas a brilhar.
Quero nelas ver,
o brilho dos teus olhos.
Quero ver nelas a luz,
do teu coração.
Ver o olhar que seduz,
em toda a imensidão.
Quero olhar os astros,
e todo o sistema solar.
Onde as estrelas deixam lastros,
de fogo que as faz brilhar...
Quero o corpo que beijaste!
Quero o homem que tocaste!
Quero o rosto que acariciaste!
Quero o gesto que efectuaste!
Quero um dia teu olhar.
Quero um dia teu brilhar.
Quero nesse fogo que incendiaste,
O sonho que te faz divagar.
Soldados
as flores da vitória, onde...
com batalhas, onde entraram,
e fizeram história.
Procuram-se hoje no chão,
respostas por entender.
De lutas que se fizeram em vão,
sem se conseguir compreender.
Lutas que marcaram o povo,
com sombras e magia.
Lutas que nada trouxeram de novo,
sem ser, um caixão de tábua.
Onde os pregos crivados,
marcaram a saudade.
Das tropas e soldados,
que partiram na eternidade.
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