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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Sol















O Sol que acorda e desperta,
na manhã que pinta o dia.
Invade com luz que alerta,
a Primavera que se adía.

Esse Sol que pinta os mares,
com tons d' ouro e prateado.
Grita em todos os patamares,
o seu enredo criado.

Esse Sol que faz brilhar.
Os campos de verde pintados.
Traça o horizonte sem desenhar,
os perigos enfrentados.

È simplesmente o Sol dourado,
que pinta a manhã  com brisa.
Num ritmo acelarado,
que se corre e não se precisa.

Corpos















Nossos corpos tocam-se...
Incendiando o dia!
Com palavras que se focam,
em perfeita sintonia.

Nossos corpos encaixam,
com perfeita incisão!
Nos momentos que relatam,
pura imaginação e diversão.

Com nossos corpos, descobri.
O poder do envolvimento.
Que nunca construí,
sem teu real talento.

Com nossos corpos, construí,
a sede e o amor.
Dum momento que destruí,
e abandonei sem qualquer dor.

Num envolver de corpos quentes.
Marquei com sinais definidos,
todos os movimentos frequentes,
da vida oferecidos.


Meu Mel
















Dos teus lábios escorrem mel.
Mel, que anseio saborear.
Sentindo o sabor cruel,
que se faz adivinhar.

Mel que faz adocicar,
tua pele e teu corpo.
Aroma que faz divagar,
com certeza de conforto.

Doce que me sacía...
A mim e minha alma.
Doce que me delicía,
com toda a calma.

Mel que saboreio com tempo.
Nunca esquecendo teu doce.
Mesmo em passatempo,
que julgo precoce.

Mel que me conduz,
em linhas doces vividas.
Não esquecendo como seduz,
com palavras esquecidas.

Mel que traça a emoção.
Do corpo que é tocado.
Mel que relata a sensação,
do amor que é focado.

Na Lua
















A Lua transmite saudade.
As estrelas, cantam as noites.
Os astros, indicam a verdade,
e relatam dias afoites.

Com o amarelo, pinto o luar.
Com os astros, pinto o universo.
Sem a lua, não podia duvidar,
dos sinais que dizem o inverso.

Com a lua que transmite,
a viagem pelos planetas.
Defino todo o convite,
que escrevo com canetas.

È na lua, que vejo teu olhar.
É nas estrelas, que busco certezas.
São nos astros que marco, amar,
sem receios e tristezas.

Gotas d' Orvalho














Por entre gotas de orvalho.
Que escorrem por folhas secas.
Construo sem trabalho,
rimas que roubo em bibliotecas.

Construo versos e poesias,
que relatam histórias.
Sem medos e ousadias,
onde, registo memórias.

Por entre gotas de orvalho.
Que traçam e se registam,
sem qualquer atalho.
Marco  folhas que se conquistam.

São as gotas que marcam!
Com a sua cadência,
as rimas que relatam.
A tua existência.

Desejos























Nas águas que refletem,
o pensamento partilhado.
Corrêm sonhos que se repetêm,
e se prendem no desejo algemado.

Desejos algemados pela necessidade.
Algemados pela esperança.
Desejos de muitas verdades,
que desafiam a mudança.

Desejos que as águas destemidas,
levem consigo as ansiedades.
Que embarcam sentidas,
no tempo sem vaidades.

Desejos que todos queremos.
Com sede do amanhã.
Desejos que não vivemos,
nem confessamos à nossa irmã.

Fogo de Artifício
















Os desenhos de fogo e luz.
Que rasgam as nuvens e o céu.
Espalham o olhar que traduz,
a esperança atrás do véu.

Espalham o olhar,
e a vontade de mudar.
Nunca deixando de acreditar,
que é possivel amar.

São os raios de luz....
Que escrevem no céu,
a vontade que seduz.
E se tira o chapéu.

São eles que marcam,
a mudança do Ano.
São eles que traçam,
destinos sem engano.

Convites













Desafias-me com convites,
que não acredito sinceros.
E se tornam dinamites,
que me destroiem severos.

Convites que me levam a sonhar.
Desejando poder acreditar,
nas vontades que me levam a lutar.
Por palavras que insisto duvidar.

Convites que em tempos desafiei.
Com esperanças que me iludiram.
Convites que nunca aceitei,
com pensamentos que me dividiram.

Convites, que desejo ouvir.
Da tua doce boca de mel.
Convites que me fazem partir,
desejando teu anel.


Mundo

Com pensamentos de esperança.
O povo embarca com fé.
No novo ano que sem confiança,
trás a dúvida que bate o pé.


Dúvida que se instala,
com certezas por viver.
Num Mundo que não se iguala,
com circunstancias do vencer.



No Mundo que teima e insiste,
dividir as classes sociais.
Num Mundo que persiste,
nas diferenças sem iguais.

Num Mundo que se apresenta,
sem leis e com injustiças.
Para todos aqueles que acrescenta,
um futuro com formas postiças.

A Chuva leva...

















A chuva que bate na janela,
sem medo do novo ano.
Que trás aquela,
mensagem sem engano.

Mensagem de esperança,
que traduz confiança.
Sem qualquer mazela,
que marca a sequéla.

Com a chuva que cai,
e apaga o passado.
Acredito na palavra que sai,
dum momento exitado.

Com as gotas que caiem!
Apago memórias do passado.
Sem as palavras que saiem,
esqueço o momento lembrado.

Luz













Foi a noite mais linda!
Aquela que deu mais luz.
Foi na noite que ainda,
te escrevi o verso que te seduz.

Nas estrelas que brilham,
estudo teus gestos.
Leio palavras que adivinham,
os  teus protestos.

Foi na noite vadia!
Que despi minha alma.
Foi com toda a alegria,
que aceitei tua calma.

Foram noites e dias.
Semanas e tempestades.
Com diversas realidades.