Reservados os direitos de autor.

domingo, 19 de agosto de 2012

Desenho para o tio!

Numa página branca.
O sol espreita com seus raios.
Uma folha que relata lembrança,
com os teus trabalhos.

Seus raios fortes e incertos,
marcam com força.
Sentimentos certos,
que saltam dos gritos da orça.




A ingenuidade da mensagem,
riscada e desenhada.
Traçada no papel como quem,
escreve  de forma acertada.

Transmite toda a inocência.
Que uma criança transporta.
Transmite sem sequência,
todo o sentimento que importa.

Numa mistura de cores,
variáveis de verde e amarelo.
Desenham-se sem rigores,
sentimentos em paralelo.

É linda a mensagem!
O sol indica luz e alegria,
indica toda a coragem.
Seu poder e fantasia.

Em tons verdes teu nome!
Escrito com toda a certeza,
mostrando o que te consome.
Em desenhos de muita clareza.

Para mim és rainha!
És sobrinha e Victória.
Ès a força da minha,
vida, és toda a história.

Estender a Mão













Gosto e realiza-me ajudar.
Ajudar alguém que precisa.
Com um gesto poder mudar,
um rosto que tristeza verbaliza.

Dar! Sem querer em troca.
Esperando um sorriso,
de alguém, que com a vida choca.
Num destino indeciso.

Faz-me sentir poderoso,
saber que posso ajudar.
Não se trata de ser glorioso,
mas sim de confortar.

Quero sentir a beleza de dar.
Desafiar quem não dá.
Quero ensinar a abraçar,
quem nesta vida está.

Gostava de viver e ver...
Um mundo cheio de gratidão.
Onde não houvesse rancor a ter,
quando se estende a mão.

Quero ter uma sociedade,
melhor e sem a indiferença.
Que afasta a vaidade,
com sua querença.

Se todos fizermos um pouco,
se nos unirmos num abraço.
Veremos que nada tem de louco,
aquilo que nos une como o aço.





Rosa Encarnada













Tenho uma rosa encarnada!
Com cheiro a alecrim.
Que conservo numa jarra,
para oferecer à minha amada.
Com toques e gestos de jasmim,
que beijam a mão que te amarra.

Rosa encarnada! De flor ao peito!
Seu cheiro, teu aroma, tua sombra.
Rosa brava e bela...
Que cantas com jeito,
melodias que tua alma encontra,
na rosa linda e donzela.

Rosa encarnada...
Onde vais? Com teu charme!
Elegante e provocadora...
Rosa atrevida e abusada,
que dispara meu alarme.
Com esse olhar de matadora.

Oh! Rosa encarnada...
Vem pintar com teu tom,
meus lábios molhados.
Vem do nada...
Vem conhecer meu dom,
e realizar desejos sonhados.

Vem transformar meus desejos!
Acreditar que teu aroma,
me enfeitiça.
Acreditar que meus beijos,
te levam a Roma.
Em barcos de cortiça.

Barcos onde te passeias...
Onde navegas sem receios.
Viagens onde teu perfume,
invade por onde vagueias.
Viagens de barcos alheios,
que transportam o costúme.

Oh Rosa encarnada!
Não te percas no mar.
Nem em terra firme.
Oh! Rosa apaixonada,
deixa-me levar,
e sentir que teu corpo se afirme.

Que teu corpo de rosa,
sinta que trás ao peito.
Um colar de esperança!
Que se une com perigosa,
luta de vontade e respeito.
E se quebra, com a distância.

Oh rosa encarnada!
Que cheira a alecrim.
Rosa que cresce selvagem,
sem medo de nada.
Nem ninguém assim....
Oh rosa de coragem!

Rosa vermelha...
De pétalas nuas.
Vem abrigar-te em mim!
Vem sentir minha silhueta,
vem sentir ideias que são tuas.
Leva-me em paixões sem fim.



Força para vencer.




















Vivemos e lutamos a vida inteira.
Desenhamos sonhos e fantasias.
Criamos esperanças verdadeiras,
idealizamos vidas e ironias.

Construímos vontades!
Acreditamos ser capazes,
por vezes com verdades.
Traiçoeiras ou  audazes.

Não podemos deixar de acreditar.
Muito menos desistir.
Temos que ter força e lutar,
sem nunca pensar fugir.

A vida é mesmo assim!
Por vezes, o que nos vale.
São amigos que lutam pelo sim,
amigos que ninguém os equivale.

Conheci-os, por um grande amigo.
Meus amigos se tornaram...
Quero apenas ver se consigo,
transmitir força para aquilo que acreditaram.


A pedido do amigo Pedro Coelho, para a Joaquina e o  Manel. 15/07/2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tranquilidade














Guardo agora em mim, a tranquilidade.
Que descobri nas respostas dadas.
Onde outrora, não via verdade.
Hoje vejo, palavras adoradas.

Tudo se torna mais claro,
evidente e lógico.
Quando entendo e encaro,
que nem tudo é mau e trágico.

Por vezes, precisamos de viver,
chorar, rir e mesmo sofrer.
Para mais tarde entender,
que a verdade não conseguiamos ver.

Com ideias, tolas que nos dominam.
Com orgulhos que nos fazem escravos.
Cultivamos feridas que nos arruinam,
os sentimentos sem entravos.

Agora, que sinto o sabor,
da tranquilidade encontrada.
Quero viver com rigor,
a vida que me foi traçada.

Acho que com esta lição!
Aprendi que nada é certo.
Que não há nenhuma situação,
que dominamos em concreto.

Terá sido esse o ensinamento,
que precisava para descobrir.
Que devemos aproveitar o momento,
sem, com o futuro nos iludir.

Pensamentos de Nietzsche III













« Não existem factos, apenas interpretações»
Não existem certezas ou conclusões.
Existem sim, várias interrogações.
Que se multiplicam em opinões.

O que para mim se tornou,
um facto, para ti, são dúvidas.
São variantes de quem questionou,
várias possibilades dúbias.

Com factos desenvolvem-se,
argumentos pouco estudados.
Pouco criteriosos que se envolvem,
em pensamentos apressados.

São as interpretações que falam.
São elas que estudamos.
Muitas vezes, elas que nos calam.
Em temas que não dominamos.


Pensamentos de Nietzsche II













« Fiquei magoado, não por me teres mentido,
mas por não poder voltar a acreditar-te.»
Não é a mentira! É o que é sentido!
Pela atitude de vir a julgar-te.

Com a mentira até vivo bem.
Mas sem confiança não lido,
com pessoas que vão além,
daquilo que nelas deposito.

Não me custa encarar a mentira.
Muito menos a falsidade.
Custa-me sim, ver quem atira,
sentimentos fora, sem dignidade.

Confiança! Sentimento nobre!
Que a humanidade criou.
Com confiança, tudo se cobre.
Pela certeza, que nunca se duvidou.

Ela não nasce. Constrói-se...
Não se vende ou compra.
Mas por vezes, destrói-se.
Naquilo que se encontra.

Se confiamos, seguimos cegamente.
Por todo e qualquer caminho.
Mesmo sabendo que é diferente,
daquele que é o nosso destino.

Pensamentos de Nietzsche I















« A vida mais doce,
é não pensar em nada».
Vivendo como se nada fosse,
de forma encantada.

Se soubermos assim viver.
Provas e evidências,
fortalecerão este entender,
com poucas reticências.

Se da mente varrermos,
os pensamentos que nos assaltam.
Facilmente entenderemos,
que dela, problemas não saltam.

Não sentindo necessidade de pensar.
Afastamos dúvidas e loucuras,
que nos levam a acreditar,
em existências obscuras.

Devemos então não pensar?
Ou apenas saber selecionar,
o pensamento a confiar?
Vendo o que de bom, vamos tirar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Grandeza de ser Mãe



















Ser mãe, é ser poderosa!
É ser mulher com tesouro.
Sonhar e viver em tons rosa.
É ser, rica sem ouro.

Ser mãe, é dádiva de gratidão.
É viver para amar e abraçar,
sem nunca colocar em questão.
O amor a receber ou a dar.

Uma mãe, sempre luta...
Sempre acredita e confia.
Sempre ouve e escuta,
o que seu filho desafia.

 Poder gerar um ser,
dentro de nosso corpo.
É magia, que faz acontecer,
e dá vida ao morto.

Ser mãe, é ser maior!
Ser mais forte que o trovão.
Poder agarrar de forma superior,
deve ser loucura do seu coração.

Para todas as mães do mundo,
que honram seu compromisso.
Dedico estes versos bem lá do fundo.
Para que nunca esqueçam isso.

Dunas















Nas dunas onde o vento,
desenha sinais do tempo.
Com sua força e talento,
regista a bravura do Inverno.

Nelas vai escrevendo...
Com pedras de ardósia,
os dias que vão vivendo.
De forma rigorosa...

Dunas de vários tons e cores.
Rasgadas pelo azul do mar.
Pintadas por muitos pintores,
em diferentes formas de esboçar.

Nas dunas onde muitos amores,
deixaram sinais de paixão!
Ficaram escritas com cores,
mensagens de gratidão.

Ondas do Mar















Com seus urros as ondas...
Espancam docemente a areia.
Com sua força e delicadeza,
desenham traços que somas.
em mapas de quem planeia,
rotas com toda a certeza.

São poderosas as vagas...
Que fustigam as rochas.
São de cores variadas,
são as que pedem galochas.

Brancas como a  espuma,
da neve que cai no Inverno.
As ondas rebentam...
Com força que desarruma,
a areia e onde fazem o inferno.
Varrem sinais dos que passeiam...

São fracas e inocentes.
Rapidamente se transformam,
em Deusas dos oceanos.
Que se passeiam influentes,
pelas praias que abordam.
Rebentando em simultâneo.

Ondas que desenham,
a costa e a encosta.
Que ao vento navengam
sem qualquer resposta.

Não entendo porque escrevo?













Não entendo porque escrevo?
Nada, justifica meus versos!
Que insistem brotar com relevo,
nos  desejos mais preversos.

È como se tivesse sido,
contagiado por poesia.
Que escrevo e insisto,
com toda a energia.

O virús da poesia,
contagiou minha mente.
Das palavras faço alegria,
que solto invariavelmente.

Tento parar de escrever.
Encalho em palavras e versos.
Que nesta forma de viver,
só ás linhas confesso.

Manhã clara que desperta
















A manhã clara que desperta,
trás com seus lençóis,
de nuvens que o céu aperta.
A luz que apaga os farois.

Com sua frescura,
constroi a brisa matinal.
Com sua luz e textura,
faz o dia final.

Com cantos de pássaros acordados,
desperta as plantas ainda húmidas.
Observa os montes, desalinhados...
Que as estrelas indicam tímidas.

A manhã clara que desperta,
trás no bolso esperança.
Trás para o distraído, alerta.
Trás de ontem a lembrança.

Com os raios de sol que invadem.
o mar azul e suas ondas.
Traça caminhos que partem,
sem justificação que encontras.

Por entre vales e montes,
assim nasce novo dia.
Que trás novos horizontes
novas aventuras e magia.

Dinheiro ou Ilusão
















Vivemos pelo dinheiro,
erradamente esta vida.
Por ele, apostamos por inteiro.
Numa forma de estar, comprometida.

Comprometemo-nos pela, saúde!
Pela vida social e emocional.
Comprometemos o destino a miúde,
com um pensamento irracional.

Por ele, confiamos e duvidamos.
Com ele, nos iludimos.
Pensando que conseguimos,
aquilo que desejamos.

Por ele...Nos fazemos escravos!
Por ele...Vivemos enganados.
Com ele, não somos realizados.
Sem ele, somos descriminados.

Dinheiro ou simplesmente ilusão?
Simples e estranha forma de viver!
Que resposta, que conclusão?
Para desta  questão não sofrer.

domingo, 12 de agosto de 2012

Crises...

















O meu país está em crise!
O meu povo, desapontado.
Pois não há ideia que concretize,
o avanço desejado.

Os políticos roubam e contam!
Histórias de embalar.
Os jornais, esses abordam...
Temas para desconfiar...

Lutam por direitos,
obrigações e ordenados.
Tenta-se compreender os eleitos,
que mentem desnorteados.

O povo perdeu a confiança.
As gentes, essas, deixaram...
de ter esperança.
Na mudança que sonharam.

Portugal não está só!
Nesta caminhada.
Os políticos metem dó!
Ao enfrentar a linha traçada.

Europa, interesses e falsidade.
Conjunto de parceiros,
com muita prioridade.
Países cada vez mais interesseiros.

Países, sem leis que definem o mais forte.
Por consequência o mais importante.
Estatuto errado de corte...
do orçamento derrapante.

Roubo de sonos





O relógio insiste em roubar,
horas de sono á cama!
Talvez em causa, a hora de acordar!
Ou mesmo, falta da hora que cansa.

Penduradas nos números do tempo.
Deixas para trás horas...
Deixas uma vida ou momentos.
Que, quando o contas choras...

Incerto pelo sono.
Luto pelo escrever.
Cheio de certeza e abandono,
registo para não esquecer.

Registo pensamentos que o ámanhã,
não deixará repetir...
Construo pela manhã...
O que o sono, não vai destruir.

Afasta-te fantasma...





















Durante anos vivi no segredo.
Transportei pesadelos...
Escondi sem dúvidas o medo.
Após uma vida! Os reve-lo.

Devido ás verdades...
De uma paixão ardente.
Devido ás saudades,
das emoções mais quentes.

Confronto-me, com a saudade...
Desafio, o passado!
Com histórias de amizade.
Espero vencer o realizado.

Quero evoluir de história.
Crescer sem receios de existir.
Viver e gravar na memória.
O que a vida nos faz sentir.


Desafios do tempo!


 

Ambos, decidimos desafiar,
os nossos passados!
Acreditar no presente e confiar.
Acreditar no que nos dizem os dados.

Sem querer, chegámos...
A um patamar de certezas...
Queremos ambos que saibamos,
viver sem pressões e tristezas.

Pela  primeira vez...
vejo vontade de decisão.
Nas controvérsias que a estupidez,
me permiou, por paixão!

Por vezes, não avaliamos,
correctamente as emoções!
Por vezes questionamos?
As nossas decisões!

Por vezes não ouvimos...
As vozes do conhecimento.
Ignoramos o que sentimos.
Outras vezes esquecemos o tempo.

Esquecemos de viver...
De sentir ou amar.
Esquecemos de perceber,
que a vida, é, dificil de levar.

Opções














Cheio de incertezas e medos,
oiço o que ocoração me diz.
Confio nos instintos dos enredos!
Aposto...Na vontade de ser feliz.

Não quero sonhar, quero viver!
Levar a vida com calma.
Não quero mais viver...
Pelo ámanhã. Mas sim pela alma!

Viver por quem gosto!
Lutar, acreditar e libertar,
todas as emoções que aposto.
Emoções que me fazem acreditar.

Acreditar que podemos ser,
se colocarmos de lado.
Ideias por esquecer...
E aceitarmos, o desafio apresentado.






Amizades...

Hoje do nada e da distançia,
obtive em segundos, a certeza.
Que são dignos de confiança.
Que são dignos de franqueza.

São amigos, com toda a pureza!
São verdadeiros humanos com delicadeza.
Gosto de sentir sua alegria...
Muito mais, gosto de ter sua companhia.




É bom sentir, que nos lembram.
Muito melhor é sentir que nos amam.
Nem questiono o que sinto?
Apenas acredito e presinto.

São, sem dúvida, amigos...
Sem dúvida, meu porto de abrigo.
Simplesmente, os mais antigos!
Nesta odisseia que sigo.

Abraço do coração para:
Pedro Coelho, Vivaldo e Paulinha.

Filho do Campo















Saltando por entre pedras e calhaus.
Brincando com flores e paus.
Jogando jogos de risco,
desafiando por vezes o registo.

Ousando e abusando de brincadeiras.
Correndo e mergulhando em ribeiras.
Assim, fui crescendo no campo.
Que as borboletas, espanta com seu encanto.

Num campo tingido de cores,
que a primavera embeleza com flores.
Fui crescendo e sonhando,
fui vivendo e meus sonhos desenhando.

Com o verde dos campos,
traçei meus encantos.
Com as cores amarelas do Verão,
esboçei versos de uma canção.

Nos campos quentes e secos,
que os tempos frescos.
Tendem em lapidar,
guardo imagens do meu olhar.

Sou filho do campo e da província.
Sou aventureiro na filosofia.
Ousado nos versos e poesia.
Sou criador de nostalgia.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quero-te sentir














Senti o teu corpo quente,
junto do meu.
Sonhei tê-lo para sempre,
o que foi meu apogeu.

Senti o doce dos teus lábios,
colados nos meus.
Sonhei momentos sábios.
Que detive como meus.

Senti o aroma da tua pele,
que nunca mais vou esquecer.
Senti o cheiro daquele,
teu perfume de enlouquecer.

Senti que nos podemos amar,
que podemos viver nossos sonhos.
Senti! Que te quero abraçar,
todos os dias, mesmo nos mais enfadonhos.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Desejos Esculpidos

















Nas rochas que o tempo rasgou.
Vejo sinais do teu olhar.
Vejo gestos que o tempo ensinou,
vejo a fome de te amar.

Nas rochas rasgadas pelo mar.
Onde o tempo esculpiu o desejo.
Onde as ondas por debravar,
desenharam a sede de te beijar.

Nas mesmas rochas que escondi,
meus medos e segredos.
Nelas, desenhei e construi,
com peças soltas os meus brinquedos.

Agora sinto falta do que não tive.
Quero remediar o que sinto,
Envolver-te no que mantive.
Abraçar-te com meu instinto.

Quero tocar-te como o vento!
Desejar-te como a brisa,
deseja o toque atento.
De quem sonha e idealiza.

Quero tocar teu olhar e sorriso.
Abraçar teu corpo escaldante,
onde viajo e idealizo.
Os pensamentos de que sou confiante.

Nos pensamentos empurados,
pelo vento que teima soprar.
Defino as ondas do mar perturbado,
que varre as areias por despertar.




Voltei a sentir

















Já não escrevo, há mais de um mês!
Já não sinto há mais de dois anos.
Desta vou escrever o que me fez,
acreditar e sentir os gestos humanos.

Durante tempos ignorei,
os gestos obvios de sentir.
Durante tempos sonhei,
o quanto meu coração fazias fluir.

Não vou mais ignorar,
os meus sentimentos,
que teimo  ocultar.
Nem guardar teus pensamentos.

Vou sim, gritar e louvar,
a possibilidade de te amar.
Vou sim acreditar,
sem medo de te adorar.