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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dá-me...













Abraça-me, dá-me!
Ama-me e beija-me.
Envolve-me com um beijo.
Toca-me com a respiração.
Fecunda-me como quem não aleijo,
e sente sem um pestanejo.

Não te peço mais, nem mendigo,
mais a lua que te ilumina.
Não quero mais, a luz dum astro,
que não reconheço no que digo.
Muito menos a pólvora que fulmina,
minha alma sem receio ou arrasto.

Deixa-me voar contigo e tocar!
As nuvens bem lá no alto.
Quero contigo, sonhar...
Contigo o mundo abraçar.
Sem medo da queda ou ressalto,
que meus receios, possam abafar.

Sentirei cada gesto.
Amarei cada movimento.
Esquecerei a mágoa e a dor!
Viverei sem este indigesto,
olhar que me apazigua o tempo.
Esquecendo e ressentindo o amor.

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