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domingo, 2 de dezembro de 2012

Meu cálice




















Misturo paladares e sabores,
tons de tintos e castas.
Acrescento uma pitada de amores,
que contam histórias vastas.

Com rolhas de cortiça!
Faço embarcações que se afundam.
Nos copos que a sede atiça,
escondo mistérios que abundam.

Com as mágoas que afogo,
no cálice que se enche.
Procuro a chama e o fogo.
De uma vida que não me preenche.

Na garrafa que fica vazia!
Envio mensagens de esperança.
Com desejos de alegria,
que esperam a mudança.

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