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sábado, 7 de maio de 2011

Águas turvas...














Vagueio por campos azulados.
Ao fundo o horizonte claro.
Nas nuvens de céus estreladoss,
algo te chega ao faro.

Será chuva, gente ou pensamento?
De corpo leve ou mente pesada.
Mente que embarca sem sentimento,
numa noite bem passada.

Sinto que não sei nadar,
neste mar de falsidade.
Muito menos sei respirar,
neste clima de ansieidade.

Quero nadar nessas águas,
nelas poder mergulhar.
Sem medo de mágoas,
por esconder ou ocultar.

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