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domingo, 22 de maio de 2011

Tempestade


















No azul esverdeado,
onde o branco se dissipa,
o vento desnorteado,
grita a tempestade que antecipa.

As ondas agora mais altas,
escondem barcos que navegam.
Como notas que saem das flautas,
fazendo cair as velas que escorregam.

De repente um relâmpago mais forte,
ilumina o azul do céu e do mar.
Voltando agora o vento para norte,
com um trovão a urrar.

As nuvens brancas ficam cinzentas,
as cinzentas ficam pretas.
Todas juntas são umas quinhentas,
umas unidas, outras separadas por gretas.

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