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domingo, 5 de dezembro de 2010

Minha Obra

Como pássaro que voa,
de galho em galho.
Como história dita a toa,
vou seguindo este atalho.

Como folhas lidas e rasgadas.
vou ditando meu livro.
Com páginas escritas e apagadas,
vou-me escondendo neste abrigo.

Abrigo de uma vida esquecida,
onde registo histórias alegres,
de uma vida aquecida,
por archas tristezas de bisegre.

Nas páginas desta obra,
escrevo sinais de fantasia.
Que oculto com pele de cobra,
para esconder esta agonia.

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